Nesse artigo desvendaremos alguns dos mistérios do Blackbox, um gerenciador de janelas muito bom, pequeno, rápido, leve e estável. Aprenda a deixar o Blackbox com a sua cara, editando até os mínimos detalhes.
Caso não queira que seus papéis de parede fiquem armazenados aqui, o que pode
acontecer com freqüência, podemos fazer um 'link' simbólico apontando para o
diretório onde eles estão:
Na pasta .blackbox, crie o arquivo de texto 'menu', usando seu editor preferido, no
caso do exemplo está sendo utilizado o VIM:
$ vim ~/.blackbox/menu
Aqui é onde vamos colocar o nosso menu, que é facilmente configurável, através
de uma sintaxe altamente intuitiva, como está no próprio arquivo de exemplo:
Cada item do menu consiste em 2 ou 3 campos:
[command] (label) {data}
Onde [command] é um desses:
[begin]
[end]
[exec]
[exit]
[reconfig]
[restart]
[submenu]
[style]
[include]
[workspaces]
[config]
[begin] é usado para o menu principal.
[submenu] é usado para submenus.
[end] DEVE ser usado após [begin] e [submenu], para indicar o fim dos mesmos.
[exec] (label) {string}
Isso insere no menu um item que executa um programa.
[1] Comentário enviado por fabio em 01/06/2005 - 03:02h
Belo artigo, meus parabéns!
Um detalhe que gostaria de destacar é a forma como o Simon compilou o Blackbox. Esse esquema de alteração do --prefix é muito útil para quem deseja aprender Linux, mas só possui acesso à máquinas onde não tem poder de super usuário (ex: laboratório da faculdade).
[3] Comentário enviado por jllucca em 01/06/2005 - 17:45h
Simon,
o artigo ta excelente só senti falta na sessão de personalização da citação a poder criar teclas de atalhos(BBKeys?) e colocar icones(nem lembro o nome do programa). Mas, como alguem me lembrou no icq: "isso não é da interface".
[8] Comentário enviado por telurion em 03/06/2005 - 00:06h
Interessante escrever sobre o Blackbox, que já é um marco entre os gerenciadores de janelas. Uma série de outros decidiram imitá-lo, com parte de seu código ou não. A partir da versão .70, o Blackbox adere quase completamente aos padrões, tornando-o mais parecido com o Openbox e bem diferente do Fluxbox. Justo quando já parecia morto!
O que me frustra nos gerenciadores de janela, entretanto, é a dificuldade de configuração... Acho divertido poder editar o menu manualmente (seja num editor de texto ou por meios gráficos), ou as configurações, mas a obrigatoriedade às vezes é um empecilho. E, se você resolve experimentar outros gerenciadores de janela, ou uma penca de outros programas, tem que refazer boa parte do menu à mão. Aguardo ansiosamente o momento em que o padrão de menus da Freedesktop.org se traduza em atualização automática dos menus de gerenciadores de janelas, como nos ambientes de trabalho como KDE, GNOME etcétera. (Sim, existe por exemplo o MenuMaker, mas não estou falando de remendo, e sim de algo que faça parte do gerenciador de janelas, mesmo que opcionalmente.)