Após ter criado os scripts, precisamos definir um tempo de execução destes de forma coerente com o número de e-mails que você presume que os usuários irão enviar, para que não se acumule muitos códigos fonte, conseqüentemente confundindo os SpamAssassin.

Segue abaixo um exemplo de execução a cada 5 minutos.

No crontab adicione as seguintes linhas:

OBS:

• Modifique o caminho caso tenha adicionado o script em outro local;
• O parâmetro ">> /dev/null 2>&1" tem a função de não enviar e-mail ou notificação a cada execução, função que por padrão o crontab executa.

Conclusão

Os scripts que criamos, bem como os usuários podem ter outros nomes, desde que seja alterado devidamente.

Existem diversas outras maneiras de configurar e fazer com que o SpamAssassin "aprenda" com a interação do usuário, essa é uma maneira simples e que independe da maneira que o usuário utiliza para receber os seus e-mails, seja via webmail, evolution, mozilla, etc.

Sempre fique acompanhando a evolução do "aprendizado" com o comando "sa-learn --dump magic", onde você receberá uma tabela parecida com essa:

# sa-learn --dump magic

0.000          0          2          0  non-token data: bayes db version
0.000          0         16          0  non-token data: nspam
0.000          0         16          0  non-token data: nham
0.000          0      10598          0  non-token data: ntokens
0.000          0 1152608388          0  non-token data: oldest atime
0.000          0 1153223292          0  non-token data: newest atime
0.000          0          0          0  non-token data: last journal sync atime
0.000          0          0          0  non-token data: last expiry atime
0.000          0          0          0  non-token data: last expire atime delta
0.000          0          0          0  non-token data: last expire reduction count

Observe a linha "non-token data: nspam", que indica o número de SPAMs processados e a "non-token data: nham", que indica o número de não-SPAM processados.