O
bash é o interpretador de comandos no
Terminal (assim como zsh) e pode ser configurado para, entre outras coisas, rodar alias em substituição a comandos longos ou tarefas repetitivas, sendo tais comandos "reduzidos" a uma simples palavra mnemônica para a realização da ação desejada. Por exemplo, o alias abaixo (normalizar):
alias normalizar='mp3gain -r -c *.mp3'
substitui o comando
'mp3gain -r -c *.mp3'. Assim, estando em uma pasta com arquivos mp3, basta abrir o Terminal na pasta onde estão os arquivos mp3 e digitar no Terminal simplesmente (sem as aspas) "normalizar". Poderia ser qualquer nome, um mais curto mas, para ter validade prática, tem que ser um nome fácil de lembrar.
Com isso podemos facilitar bastante o uso do Terminal nessas condições e basicamente qualquer comando pode ser "apelidado" desde que corretamente formatado para tal. Para inserir os aliases, basta editar o arquivo
~/.bashrc que está oculto na raiz da pasta do usuário. A criação segue a seguinte sintaxe:
alias nome_do_alias='comando'
Vamos ver alguns exemplos de alias:
alias mp3='yt-dlp -x --audio-format mp3'
O alias "
mp3" acima baixa o áudio de arquivos de vídeos e os transforma em mp3 de sites de vídeo. O uso seria (sem as aspas) "
mp3 url_do_vídeo" e o mesmo será baixado na pasta onde o Terminal estiver aberto. Se estiver aberto na pasta do usuário, será lá que o arquivo será baixado e convertido.
alias up='sudo zypper ref && sudo zypper dup && sudo zypper up'
O alias "
up" acima é para fazer a atualização de sistema no
Opensuse. Simplesmente digite (sem as aspas) "
up", digite a sua senha e o comando de busca de atualizações fará o resto. Outros que fazem a mesma coisa de acordo com a distribuição:
Para Fedora:
alias up='sudo dnf update'
Para Debian e derivados:
alias up='sudo apt update && dist-upgrade'
Para Arch e derivados:
alias up='sudo pacman -Syu'
O comportamento seria o mesmo em relação à atualização desses sistemas. Você pode também criar um script e fazê-lo rodar através de um alias. O modo mais fácil é criar o script (ou colocá-lo) na pasta
/usr/local/bin e dar permissões de executável (
chmod +x) no mesmo para ele poder ser ativado. Fora dessa pasta você deverá então colocar o caminho completo do script. Esses alias podem ser colocados ao final do arquivo
~/.bashrc para não bagunçar as linhas do mesmo. Depois de editar o
~/.bashrc, há sempre a necessidade de carregá-lo depois de uma alteração de conteúdo do mesmo com o comando
source ~/.bashrc.