O maior problema da instalação do Gentoo Linux é a demora em compilar os pacotes necessários, principalmente se o hardware tiver poucos recursos, então aqui vai uma boa maneira de otimizar o processo de compilação.
Só isto já é suficiente para funcionar o servidor DHCP.
Inicie o serviço:
# /etc/init.d/dhcpd start
PC2 - auxiliar
Basta se conectar via DHCP e verificar o seu DNS em /etc/resolv.conf, se tudo correu bem, agora o PC1 deve estar compartilhando a conexão com o PC2 (não se esqueça de utilizar um cabo cross-over para ligar os dois PCs).
[3] Comentário enviado por davidsonpaulo em 23/09/2008 - 10:11h
Depois de ler esse artigo, só posso dizer duas palavras: QUE GAMBIARRA! :-D Isso é que é o legal no Linux, sempre existe um jeito diferente de fazer as coisas.
Parabéns pela criatividade Aaron! Adorei essa solução. :-)
[4] Comentário enviado por nihil em 23/09/2008 - 13:19h
PARABÉNS CARA !!
Isso que é o legal do linux, ele parece aqueles brinquedos lego , que você monta, desmonta, remonta da maneira que bem entende ...
inteeeeeeeh !!
[6] Comentário enviado por josefogaca em 18/06/2009 - 20:30h
Aaron, uma coisa muito importante que não vi você comentar durante o teu artigo é que, se o computador que vai se dar bem com a "gambiarra" tem um sistema linux, então em algum momento ele precisou ser instalado. Pensando desse jeito, ele foi configurado com otimizações para aquele hardware antigo, de poucos recursos. O micro que vai dar o empurrãozinho é um micro mais novo, com muito mais recursos e certamente, como bom usuário do Gentoo, o configurou para fazer bom proveito desses recursos. O resultado disso no micro mais antigo será, senão softwares instáveis, softwares não compatíveis, mesmo usando chroot.
Mesmo que não vá se aprofundar no assunto, pelo menos deixe claro para quem ler o artigo para que saibam onde estão se metendo! Ademais, muito bem resumido o assunto, valeu o teu esforço!!!
[7] Comentário enviado por aaron.binner em 22/06/2009 - 15:41h
Amigo josefogaca, no caso deste artigo eu apenas citei uma solução para utilizar o gentoo em hardwares antigos, é possível utilizar esta solução durante a própria instalação do SO, e no caso das otimizações de compilação, neste caso as variáveis "USE", os pacotes instalados após o chroot serão beficiados através do arquivo make.conf residente no hd do micro "manco" não afetando as questões de estabilidade do sistema, ou seja, apenas acelera o processo.
Eu não me aprofundei mais neste artigo justamente por ser uma solução genérica, podendo ser aplicada em vários casos, logo não há como ser mais específico devido a vasta aplicação da solução. Porém, aceito que isto soa um tanto quanto complicado, sendo muitas vezes mais fácil optar por outra distribuição. Isto vai da opinião de cada um, porém, termino meu post com as palavras de Daniel Robbins.
/*A filosofia do Gentoo, em um parágrafo, é esta. Cada usuário tem trabalho que precisa fazer. A meta do Gentoo é desenhar ferramentas e sistemas que permitam ao usuário fazer seu trabalho tão agradavelmente e eficientemente quanto possível, já que ele achar bom. Nossas ferramentas devem ser prazerosas de usar, e ajudar o usuário apreciar a riqueza do Linux e da comunidade de software livre, e a flexibilidade do software livre. Isto só é possível quando a ferramenta é desenhada para refletir e transmitir o desejo do usuário, e deixar as possibilidades abertas para a forma final da matéria-prima (o código-fonte). Se a ferramenta força o usuário a fazer as coisas de um jeito em particular, então a ferramenta está trabalhando contra, ao invés de a favor, o usuário. Nós todos experimentamos situações onde as ferramentas parecem estar impondo seus respectivos desejos em nós. Isto é o avesso, e contrário à filosofia do Gentoo.
Pondo de outra maneira, a filosofia do Gentoo é criar ferramentas melhores. Quando uma ferramenta está fazendo seu trabalho perfeitamente, você pode nem estar ciente de sua presença, porque não interfere ou torna sua presença conhecida, ou força você a interagir com ela quando você não quer. A ferramenta serve o usuário ao invés de o usuário servir a ferramenta.
Daniel Robbins
*/
Obrigado pela crítica, afinal elas sempre são construtivas, e garanto, o próximo artigo será melhor.