O Phoronix informa que Linus Torvalds removeu completamente o Bcachefs no Linux 6.18. A decisão encerra meses de tensão: o sistema de arquivos havia sido marcado como “mantido externamente” no ciclo anterior.

Na prática, o código sai da árvore principal e futuros aportes terão de ocorrer fora do kernel oficial, exigindo empacotadores dispostos a manter patches próprios.

Segundo o 9to5Linux, o kernel 6.17 já está disponível com drivers atualizados, melhorias de desempenho e suporte ampliado a hardware recente. A versão entrega otimizações em sistemas de arquivos e rede, beneficiando desktop e servidor.

Usuários podem esperar compatibilidade aprimorada com GPUs e Wi-Fi de nova geração, além de redução de latências em cargas intensivas.

O LWN.net destrinchou as estatísticas do ciclo 6.17: foram 13.089 mudanças não-merge, queda leve em relação ao 6.16. O relatório destaca as empresas mais atuantes e analisa bugs relatados.

A distribuição de patches mostra diversificação de contribuidores, sinalizando saúde contínua do projeto.

Mesmo com hardware raríssimo, o suporte Firewire segue vivo. A Phoronix relata que Takashi Sakamoto continua refinando o subsistema IEEE-1394 no Linux 6.18 e promete manutenção até 2029.

As correções garantem que interfaces de áudio antigas e equipamentos de captura se mantenham funcionais em sistemas modernos.

Também para o 6.18, o Phoronix destaca grandes adições ao driver EDAC, cobrindo novos processadores Intel, AMD e Arm. O subsistema de detecção e correção de erros ganha robustez essencial para workloads críticos.

Isso reflete a aposta do kernel em confiabilidade para data centers e HPC.

De acordo com o 9to5Linux, o Kali Linux 2025.3 chega com dez novas ferramentas de pentest, além de atualizações nos utilitários existentes. A versão refina a base Debian e corrige bugs reportados pela comunidade.

Profissionais de segurança ganham mais opções para auditorias e treinamentos.

O 9to5Linux também cobre o lançamento do RPM 6.0 para o ecossistema Red Hat. A principal novidade é o suporte a múltiplas assinaturas OpenPGP por pacote, fortalecendo a cadeia de confiança.

Há ainda ganhos de desempenho e correções que simplificam a vida de administradores.

A Ars Technica relata que o F-Droid vê risco existencial nas novas restrições do Google ao sideloading. O repositório pede intervenção regulatória para preservar a liberdade de instalar apps fora da Play Store.

Para o ecossistema FOSS, a decisão pode limitar atualizações independentes e minar a diversidade de aplicativos.

O Opensource.com revisita o conceito de open source além do código, destacando princípios como transparência e meritocracia. O texto serve de guia para iniciantes e reforça a importância cultural do movimento.

Exemplos como LibreOffice e GIMP ilustram licenças que incentivam colaboração.

Em estudo citado no blog da Linux Foundation, a adoção de IA open source na África, Oriente Médio e Turquia pode acelerar inclusão digital e crescimento econômico. A pesquisa sugere políticas de apoio a comunidades locais.

Desafios regionais incluem infraestrutura limitada e necessidade de capacitação.

O LinuxLinks mostra como o software Gaia permite rodar agentes LLM no NPU do AMD Ryzen AI 9 HX 370 em Linux. A solução open source dispensa nuvem, garantindo privacidade e baixa latência.

Tutoriais detalham instalação, configuração e ganhos de desempenho para quem quer experimentos de IA em notebooks.

O OMG! Ubuntu! destaca a versão 17 do Tiling Shell, agora compatível com o GNOME 49 e recheada de novos atalhos de teclado. Os usuários podem alternar layouts rapidamente e manter foco total no teclado.

A atualização refina a experiência de mosaico para desenvolvedores e power users.