Com a configuração desse procedimento os profiles "perfil" dos usuários ficam armazenados nas estações de trabalho, impedindo o consumo da banda de rede com transferência de arquivos, mas mantendo um compartilhamento pessoal na rede, para o usuário.
Adicione no arquivo
/etc/samba/smb.conf as linhas abaixo:
logon home =
logon path =
Após ativar esse procedimento, a linha "logon drive =" para de funcionar e caso utilize a mesma para mapear automaticamente um drive de rede apontando para o home do usuário, será necessário então adicionar o comando net use, no script de logon de cada usuário, apontando para o home do mesmo.
Criando os scripts de logon
Para automatizar algumas tarefas no momento de logon do usuário no Windows, será necessário criar o compartilhamento no Samba chamado netlogon, nesse compartilhamento constará os scripts para os usuários e computadores. Esses scripts podem ser utilizados para fazer com que seja criada as unidades mapeadas no Windows conforme os usuários e computadores, adicionar comando para sincronismo de tempo entre as máquinas Windows e o Samba.
No
smb.conf ative o compartilhamento [netlogon]. Nessa seção será necessário conter as linhas:
path = /home/netlogon
O caminho do diretório
Linux que será utilizado para armazenar os scripts para logon. Lembre-se de configurar o acesso de leitura para os usuários que deveram ler os scripts, caso contrário, os usuários ao logar com as máquinas Windows no Samba não conseguiram ler esses scripts, por padrão, ao criar esse diretório o mesmo já possuirá as permissões necessárias, mas não custa nada verificar se as permissões estão corretas.
É necessário que você crie os arquivos textos com a extensão .bat com os comandos que você precisa que seja executado assim que o usuário logar no Samba, como por exemplo:
net use e: \\servidor-samba\nome-do-compartilhamento
É importante dizer que esse arquivo texto precisa ser criado no Windows com o Bloco de Notas, pois caso contrário o Windows não entenderá corretamente o conteúdo desse arquivo, pois é diferente a maneira como o Windows e Linux lêem arquivos textos.
Caso esses scripts sejam criados no Linux com um editor de texto, como o vi, será necessário após terminar de alterá-lo, rodar o comando unix2dos nesse arquivo, dessa forma esse comando configura as quebras de linhas no arquivo, de modo que o Windows entenda o seu significado.
Dependendo da configuração utilizada no arquivo smb.conf esses scripts poderão ser utilizados para usuários e computadores, conforme a linha:
logon script = %U.bat #Os scripts serão utilizados com base nos nomes dos usuários, ou seja, quando existir um arquivo .bat com o nome idêntico ao nome do usuário que esta fazendo o login o mesmo será utilizado. Isso funciona para os nomes dos computadores.
Ativando o recurso de recuperação de arquivos apagados "Lixeira" nos compartilhamentos
No Samba, versão 3.0.10, no qual esse manual esta se baseando a forma de fazer isso é inserindo as seguintes linhas diretamente no smb.conf, ao contrário de outros modos que solicitam criar um arquivo texto com essas configurações abaixo e depois apontar esse arquivo dentro do smb.conf.
Caso você queira habilitar esse recurso para todos os compartilhamentos, em vez de colocar essas linhas no compartilhamento, coloque elas na seção global.
Na linha abaixo, eu adicionei esse recurso somente no compartilhamento, chamado "publico".
[publico]
recycle:exclude = *.tmp *.temp *.o *.obj ~$*
recycle:keeptree = True
recycle:touch = True
recycle:versions = True
recycle:noversions = .doc|.xls|.ppt
recycle:repository = .recycle
recycle:maxsize = 10000000
vfs objects = recycle