Instalação de Aplicativos no FreeBSD

Este artigo é composto por 6 partes e apresenta as particularidades da instalação de aplicativos no FreeBSD. Será abordada a instalação por meio da coleção de Ports (código fonte) e por meio de pacotes binários (utilitário pkg).

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Por: Leonardo Souza em 16/05/2016 | Blog: http://mundofreebsd.com.br/


Introdução



NOTA O presente artigo foi adaptado do site "Mundo FreeBSD" e seu conteúdo está disponível por meio do link: http://mundofreebsd.com.br/instalacao-de-programas-no-freebsd/

A instalação de programas no FreeBSD é tão simples quanto qualquer sistema baseado no Unix, e existem algumas formas de se fazer isso. Para esta finalidade existem no FreeBSD duas tecnologias complementares que auxiliam na instalação destes aplicativos: a coleção de Ports e os pacotes binários de software, os chamados "packages". Tanto a instalação via coleção de Ports quanto a instalação via pacotes permitem instalar a versão mais recente da aplicação desejada, incluindo todas as dependências do software desejado.

Nesta lista de aplicativos estão os softwares desenvolvidos no mundo GNU/Linux e portados para FreeBSD e os que são desenvolvidos para FreeBSD e adaptados para o mundo GNU/Linux, como por exemplo, o OpenSSH. Vale ressaltar que o FreeBSD possui compatibilidade binária que permite que os softwares desenvolvidos para GNU/Linux sejam utilizados também no FreeBSD, este recurso é muito útil para utilizar aplicações que, pelo tipo de licença, não podem ser portadas para o FreeBSD. Em outras palavras, podemos dizer que os softwares desenvolvidos para os sistemas GNU/Linux podem ser utilizados no FreeBSD por meio desta compatibilidade binária. Porém este já é assunto para outro artigo.

Veremos agora as duas principais formas de instalação de programas no FreeBSD: a coleção de Ports e o sistema de pacotes binários. Lógico que é possível realizar o download do código fonte manualmente, compilar o software e instalá-lo manualmente, porém vamos abordar as duas formas de instalação "automatizadas".

De uma forma geral a coleção de Ports é uma árvore de diretórios organizada de forma hierárquica, por isso é comparada a uma árvore, e que possui uma série de diretórios, cada um correspondente a um tipo ou classe de aplicativo. Esta árvore possui dentro de cada diretório as instruções para a instalação de um aplicativo específico, isso inclui as instruções para o download, compilação e instalação do aplicativo. Sendo assim, basta a execução de comandos simples, dentro destes diretórios, e a aplicação será instalada, pois as instruções para esta instalação estão dentro do diretório acessado.

Por outro lado, os Packages possuem a versão já compilada destes aplicativos. Isso significa que através de comandos simples, será realizado o download do pacote, previamente compilado, e que será posteriormente instalado. Por este motivo a instalação por meio de packages é bem mais rápida do que por meio dos Ports. Afinal, o pacote não precisa ser compilado depois de "baixado".

Cabe ao administrador do sistema determinar qual o tipo de instalação utilizar para cada software específico, já que deve levar em consideração a segurança, tempo de instalação e configuração disponível, além de praticidade/facilidade. Recomenda-se sempre realizar um laboratório, com ambiente controlado, antes de "subir" serviços em ambiente de produção, só assim será possível antecipar possíveis contratempos.

Veremos na próxima parte deste artigo detalhes sobre a instalação por meio da coleção de Ports.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Coleção de Ports
   3. Manipulando a coleção de Ports
   4. Atualização de Ports
   5. Pacotes binários
   6. Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por Freud_Tux em 17/05/2016 - 00:24h

SHOW!!!

A linguagem é super fácil e o material muito bem detalhado.
Gostei do funcionamento do pkg, lembra o dpkg do debian, mas o pkg é algo como o apt.

Estou com uma dúvida.
Pra usar o pkg precisa estar logado como root certo? Nada de sudo, somente o root para funções administrativas e pronto! O resto do tempo, navegação e etc., somente como usuário comum.

Ah!
Teria como criar um artigo de instalação do FreeBSD, mas usando UEFI no lugar do BIOS, o GPT no lugar da MBR e claro, usando a partição ESP-EFI?
É nela que o UEFI vai gerenciar os bootloaders, e eu até hoje, não entendi bem como o FreeBSD vai se sair com essa partição.

Vou favoritar seu Blog e o seu artigo aqui.
Obrigado, T+

______________________________________________________________________

Noob: "[...]Sou muito noob ainda usando o terminal, então preciso de ajuda "mastigada", pra operá-lo."

zhushazang: "Sou velho e meus dentes desgastados. Estude linux www.guiafoca.org";

[2] Comentário enviado por Beastie em 18/05/2016 - 16:00h


[1] Comentário enviado por Freud Tux em 17/05/2016 - 00:24h

SHOW!!!

A linguagem é super fácil e o material muito bem detalhado.
Gostei do funcionamento do pkg, lembra o dpkg do debian, mas o pkg é algo como o apt.

Estou com uma dúvida.
Pra usar o pkg precisa estar logado como root certo? Nada de sudo, somente o root para funções administrativas e pronto! O resto do tempo, navegação e etc., somente como usuário comum.

Ah!
Teria como criar um artigo de instalação do FreeBSD, mas usando UEFI no lugar do BIOS, o GPT no lugar da MBR e claro, usando a partição ESP-EFI?
É nela que o UEFI vai gerenciar os bootloaders, e eu até hoje, não entendi bem como o FreeBSD vai se sair com essa partição.

Vou favoritar seu Blog e o seu artigo aqui.
Obrigado, T+

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Noob: "[...]Sou muito noob ainda usando o terminal, então preciso de ajuda "mastigada", pra operá-lo."

zhushazang: "Sou velho e meus dentes desgastados. Estude linux www.guiafoca.org";



Valeu amigo, obrigado pelo elogio. Realmente o "utilitário pkg" é muito semelhante a outros tantos do mundo GNU/Linux. Quanto a questão de privilégios de usuário root para executar este utilitário, o procedimento é o mesmo que a maioria dos sistemas baseados no Unix, ou seja, utilizar a opção SUDO antes do comando desejado, ou logar diretamente como root no sistema. Fica a critério do administrador.

Claro que por questões de segurança o ideal é que o usuário root não seja utilizado de forma banalizada, o que pode prejudicar a segurança como um todo.

Quanto ao pedido de tutorial, nos próximos dias encontrará o que precisa no Mundo FreeBSD.

[3] Comentário enviado por Freud_Tux em 18/05/2016 - 20:50h

Obrigado por sanar as minhas dúvidas.

Estava lendo a documentação do FreeBSD, e lá tem algumas coisas desatualizadas, como a parte da instalação.
E todos os outros tutoriais que eu vi, bem, sempre no modelo BIOS + MBR.
Eu gostaria de testar aqui, mas não sei bem, como o instalador dele e o bootloaders dele vão se comportar na hora de escolher a partição ESP-EFI.

Vou esperar ansioso pelos seus tuto no seu site/blog :D.

T+ e valeus
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