O gerenciador de pacotes RPM

Vou falar um pouco sobre o gerenciador de pacotes RPM. Uma ferramenta ótima e extremamente funcional, vital para o uso diário de administradores e usuários de sistemas Red Hat e seus derivados.

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Por: Kleber de Paiva Siqueira Costa em 18/02/2013 | Blog: http://kleberpaivasiqueiracosta.wordpress.com/


O que é RPM



RPM é um acrônimo recursivo para Red Hat Packet Manager. Nada mais é do que uma ótima ferramenta para a gerência de pacotes, podendo instalar, atualizar, remover, buscar e verificar status de pacotes.

O RPM utiliza um banco de dados para guardar informações sobre pacotes, em sistemas Red Hat, como o CentOS. Este banco fica em /var/lib/rpm, existe uma espécie de redundância nestas informações, sendo assim, caso o banco seja corrompido, o sistema encontra as informações novamente e reconstrói seu banco.

Veremos mais informações sobre como fazer isso no final deste artigo.

Todo pacote RPM possui um label (cabeçalho) com informações de identificação, contendo:
  • O nome do software;
  • Versão do código fonte do pacote;
  • Edição atual do pacote;
  • Arquitetura compatível ao pacote ou o fonte como src.

Existem pacotes que trazem o próprio código fonte, nestes casos, ao invés do campo arquitetura, encontramos o campo src. As bibliotecas dos pacotes RPM são distribuídas de forma separada, uma com códigos pré compilados e outra com informações contidas em cabeçalhos, que servem para desenvolvimento. Estes pacotes são encontrados com a nomenclatura "-devel".

Exemplos de pacotes RPM:
  • finger-0.17-47.fc18.x86_64.rpm
  • ncurses-devel-5.9-8.20130126.fc19.i686.rpm

Vou citar os prós a favor do uso do RPM:
  • Existe um método padrão para utilização;
  • Fácil remoção de programas;
  • Muitas opções de pacotes disponíveis no formato;
  • Instalação automática;
  • Códigos fonte acessíveis;
  • Criptografia com GPG e MD5.

Agora, vou citar os contras, afinal, sempre que existem prós a favor de algo, existem os contras, então vamos lá:
  • Não é um fato incomum, que pacotes tornem-se incompatíveis com as versões mais antigas;
  • A documentação nem sempre satisfaz nossa sede de informação;
  • As informações contidas nos pacotes não são muito didáticas.

Agora que você já entende um pouco mais sobre o que é RPM e sua importância em sistemas Red Hat e derivados, podemos, enfim, abordar um pouco de seu uso.

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   1. O que é RPM
   2. Utilizando as funcionalidades do RPM
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Comentários
[1] Comentário enviado por italotosta em 18/02/2013 - 18:30h

Ótimo artigo, bastante explicativo, parabéns.

[2] Comentário enviado por kleberdepaivasc em 18/02/2013 - 19:04h


[1] Comentário enviado por italotosta em 18/02/2013 - 18:30h:

Ótimo artigo, bastante explicativo, parabéns.


Obrigado Italo.
Grande abraço!

[3] Comentário enviado por jwolff em 19/02/2013 - 08:41h

Bom Artigo cara. Achei interessante,principalmente pelo fato de sempre ter utilizado distros oriundas do Debian e consequentemente não ter contato com o "rpm",se possível poste mais coisas do tipo. Não tem muito material sobre Red Hat comparado a outras Distros,o que é uma pena.

[4] Comentário enviado por kleberdepaivasc em 19/02/2013 - 17:27h


[3] Comentário enviado por jwolff em 19/02/2013 - 08:41h:

Bom Artigo cara. Achei interessante,principalmente pelo fato de sempre ter utilizado distros oriundas do Debian e consequentemente não ter contato com o "rpm",se possível poste mais coisas do tipo. Não tem muito material sobre Red Hat comparado a outras Distros,o que é uma pena.


Muito obrigado Jonathan!

Vou procurar sempre postar algo relacionado a Red Hat, realmente carecemos de material, mas de pouco em pouco chegaremos lá.

Grande abraço meu amigo, obrigado por comentar.

[5] Comentário enviado por paulosalum em 20/02/2013 - 08:36h

Fala ai meu amigo. Deixa eu tirar uma duvida, esse sistema de instalação RPM eu sei que é pro Red Hat, mas existe um meio de instalar em Debian ou derivadas?

[6] Comentário enviado por nicolo em 20/02/2013 - 10:37h

Algumas distros RPM já utilizam o apt-get que gerencia dependências. O Open-SuSE e o FEDORA estão ligados a empresas e são versões livres de Sistemas Operacionais pagos. São maravilhosamente estáveis, mas muito conservadores.

[7] Comentário enviado por kleberdepaivasc em 20/02/2013 - 11:45h


[5] Comentário enviado por paulosalum em 20/02/2013 - 08:36h:

Fala ai meu amigo. Deixa eu tirar uma duvida, esse sistema de instalação RPM eu sei que é pro Red Hat, mas existe um meio de instalar em Debian ou derivadas?


Olá Paulo!
Tudo bem?

Existe sim Paulo.
O RPM é um sistema de gestão de pacotes portável, fazendo parte inclusive da Linux Standart Base (LSB) você pode instalar ele no Debian e derivados através do apt-get ou aptitude, faça um teste, até agora só utilizei este procedimento no Debian.

# aptitude install rpm
Ou
# apt-get install rpm

Ultimamente estou utilizando o CentOS, que é derivado do Red Hat, e como em toda distribuição que deriva do red Hat o RPM é o conjunto de ferramentas nativas para gestão de pacotes em baixo nível ou nível administrativol, então ele não resolve dependências como o apt e aptitude do Debian, para resolver dependências no CentOS e Fedora, ambos derivados do Red Hat, utiliza-se o yum.

[8] Comentário enviado por kleberdepaivasc em 20/02/2013 - 11:49h


[6] Comentário enviado por bakunin em 20/02/2013 - 10:37h:

Algumas distros RPM já utilizam o apt-get que gerencia dependências. O Open-SuSE e o FEDORA estão ligados a empresas e são versões livres de Sistemas Operacionais pagos. São maravilhosamente estáveis, mas muito conservadores.


Concordo com você Edwal, mas vejo uma organização que mutas vezes é necessária, é um pouco mais complexo que o Debian para administração, mas torna o sistema mais forte contra erros, tendo em vista que tudo é dividido, é mais uma questão de adptação.

Abraço meu amigo.

[9] Comentário enviado por celso.domingues em 21/02/2013 - 22:53h

Excelente, muito explicativo!!

[10] Comentário enviado por kleberdepaivasc em 21/02/2013 - 23:17h


[9] Comentário enviado por celso.domingues em 21/02/2013 - 22:53h:

Excelente, muito explicativo!!


Muito obrigado Celso!
Grande abraço.


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