Em uma busca desesperada para explicar de forma simples os conceitos básicos de OO, acabei enveredando e usando exemplos nada convencionais. Espero assim que consiga alavancar a curiosidade de alguém por esta técnica de programação, mesmo que nessa tentativa nada formal e de pouco conteúdo técnico possa ser rotulado como um irresponsável.
"...Um projeto para gerar empregos para comunidades rurais. Uma vez com os recursos em mãos, este foi aplicado em uma aldeia de camponeses. A eles são fornecidos a matéria prima, côcos extraídos de uma outra aldeia próxima. Com este matéria prima eles extraem a água de côco, o côco propriamente e ainda agregam valores, produzindo vários tipos de doces e artesanatos..."
Vamos lá! O projeto é nossa classe onde temos todas as informações de como funcionará o mesmo, o ato de colocar o projeto em ação (com subsídios liberados) significa que instanciamos a classe.
Instanciar uma classe significa abastecê-la de informação e vinculá-la a uma variável. Abastecê-la de informação para este contexto significa fornecer a aldeia matéria prima, côcos.
A forma como a aldeia irá processar o côco para extrair a água, o côco (ralado ou não) e criar os patuás[2] são chamados de métodos. Informações necessárias para um bom funcionamento da comunidade em torno da produção, como: hora de serviço diário, quantidade de côcos por lote, intervalo para descanso, capacidade de estocagem, número de trabalhadores ão caracterizados como atributos. Uma forma de levar a informações dos atributos até os métodos, é usando os construtores.
[1] Comentário enviado por Ed_slacker em 21/02/2007 - 09:05h
Agora que comecei a estudar JAVA por conta própria eu tive esta dúvida do que era conceitualmente "POO".
Com seu artigo deu para ter uma excelente idéia do que vem a ser isso!
Não que seja um guia definitivo para esclarecer o assunto, mas para mim foi um ótimo ponto de partida!
Parabéns pelo artigo!!
Foi muito útil para mim e garanto que será muito útil para muitos aqui do VOL...
[3] Comentário enviado por tralsl em 21/02/2007 - 23:04h
artigo muito bom, mas isso naum envolve todo o conceito de OO
eu tbm utilizei muito exemplo desse tipo para aprender java
embora python naum seja minha especialidade os exemplos são bons
exemplos e prática é a melhoor forma de aprender oo, naum importando a liguagem que se usa
entaum boa programação para todos :)
[5] Comentário enviado por tenchi em 23/02/2007 - 14:33h
Kra, muito legal o artigo, mas eu continuo não entendendo esse conceito. Você explicou muito bem, e acho que o problema é comigo msm.. rsrs
Eu "programo" em pascal, e sei que existe como "ativar" a orientação à objetos (FreePascal), mas há momentos em que eu tenho que fazer isso ({$MODE OBJFPC}). Mas eu sinceramente não entendo... Já pesquiser na Wikipedia, estou sempre lendo a documentação do FP, mas mesmo assim continuo na mesma. Dizem que uma das diferenças do c para o c++ é a orientação à objetos no segundo. Mas Eu não notei muita diferença entre as duas linguagens (Também, naum entendo muito delas).
O que eu acho que entendi é a orientação à eventos, tipo em tcl, onde as coisas acontecem quando acontece um evento (um clique do mouse, etc).
Já ouvi falar de orientação à aspectos (coisas do capeta) e até orientação à gambiarras (a verdadeira programação), mas eu simceramente fico mais confuso quando pesquiso sobre o asunto.
Uma pergunta: Eu não poderia usar um tipo de orientação numa linguagem qu eusa outro tipo? Sei lá.. rsrs
Obs: uma classe é uma função faz tudo?
ME desculpe pelas dúvidas, mas acho que se eu perguntasse isso na sessão de perguntas, ninguém responderia. Se vc conseguir esclarecer essa minha mente confusa, eu agradeceria.. ;)
nota 10 pro artigo.
( Algumas pessoas dizem que Chuck )
( Norris é um mito. Essas "algumas )
( pessoas" agora estão mortas. )
[6] Comentário enviado por removido em 26/09/2007 - 14:11h
Amigo, o artigo está muito bem escrito. Porém, o conceito aqui tratado está longe de ser POO, e sim, apenas um conceito de classe/objeto. POO envolve muitos outros conceitos sem os quais não se caracteriza esse paradigma, como por exemplo encapsulamento, herança e polimorfismo.