No artigo, vimos a atribuição da permissão de execução em suas várias formas por meio do Terminal e, também, vimos a sua atribuição por meio da Interface Gráfica.
Quando o objetivo é tratar de vários atributos das propriedades do arquivo e sob diversos níveis de permissão, então, o Modo Octal costuma ser mais prático do que o Modo Textual. Por outro lado, quando se trata da alteração de apenas um atributo das propriedades do arquivo, costuma ser mais prático a utilização do Modo Textual na perspectiva da "adição" de permissões.
A Interface Gráfica pode parecer o meio mais prático de atribuir permissão de execução, e em certo sentido o é. Porém, como mencionamos, possui as desvantagens de que nem sempre é um meio que está disponível e as vezes, quando se trata de muitos arquivos, é moroso.
Embora, no conjunto do presente artigo seja possível fazer desdobramentos de conteúdo que contribuem com a compreensão do sistema de permissões como um todo do
GNU/Linux, ajudando a compreender a atribuição de permissão para qualquer atributo do arquivo, o artigo mesmo procurou se manter no seu propósito de tratar apenas a respeito da permissão de execução.
Aqui no VOL é possível encontrar artigos e dicas que buscam tratar dos atributos de permissão como um todo. No entanto, para uma abordagem clássica da literatura de língua portuguesa acerca do sistema de permissões no GNU/Linux, ver o Guia Foca:
Nos códigos que expomos ao longo do texto, não colocamos o sinal de $ (cifrão) ou o sinal de # (tralha): o primeiro sendo o representante de comandos executados no modo usuário; o segundo, sendo o representante de comandos executados como root (super usuário). Não os explicitamos uma vez que, como assinalamos na apresentação do artigo, o comando "chmod" pode ser executado tanto a partir do usuário comum quanto a partir do root - a depender de quem é o dono do arquivo alvo.
Nos exemplos ilustrativos, sempre que um arquivo ou uma pasta possuía um nome composto, utilizei o artifício de nomeação com o caractere underline ("_") para que o seu nome não contasse com um espaço em branco. Para os casos de nomes que contenham espaços em branco, entretanto, é imprescindível a utilização de aspas ("") na sua referenciação. Quando se precisa fazer referência a um arquivo ou diretório cujo nome possui algum espaço em branco, então, deve-se referenciá-lo colocando-o entre aspas (exemplo: "nome do arquivo.ext").
Por fim, atento aos leitores para a utilização que fiz de algumas expressões que, no entanto, não sei se são recorrentes na literatura técnica e mesmo se realmente são expressões das mais adequadas; mas, me pareceram razoáveis e didáticas. Me refiro, sobretudo, as expressões "adição", "redefinição", "indicação do escopo", "operador do atributo" e "indicativo do atributo". Espero que com isso não tenha obscurecido a explicação, quando a intenção era clareá-la.
Rodrigo Albuquerque Serafim