Pirataria - Como prejudica desenvolvedores, cria monopólios e facilita ações de crackers

Neste artigo, vamos analisar alguns aspectos sobre a pirataria, que muita gente não sabe (ou finge não saber), e como ela prejudica o GNU/Linux no mercado de Desktops.

[ Hits: 13.080 ]

Por: Jorge Roberto em 24/03/2014 | Blog: https://twitter.com/jorgersm


Pirataria - Prejuízo aos desenvolvedores



Introdução

A pirataria de software não é um fenômeno recente, ela existe desde o tempo dos disquetes, mas, hoje, graças aos gravadores de CDs, Pendrives e a Internet, ela se espalhou pelo mundo de forma cada vez mais abrangente.

Se antes, para termos acesso a determinado software, tínhamos que procurar no camelô ou pedir para um amigo conseguir, hoje, basta uma pesquisa rápida na WEB, que achamos qualquer programa.

É claro que a Internet abriu novos horizontes em comunicações e na liberdade de expressão, mas, não podemos negar os seus malefícios, e a pirataria é um deles.

Engana-se quem pensa que a pirataria prejudica apenas as grandes empresas de desenvolvimento. Ela vai além disso, e constitui uma ameaça à segurança, cria monopólios e prejudica o mercado.

Vamos por partes, entender como isso funciona.

Prejuízo aos desenvolvedores

Desenvolver um software custa caro, mesmo para uma empresa de grande porte, como a Microsoft. Imagine então, para uma empresa menor? Muitas Softwares-Houses estão falindo porque não conseguem controlar a distribuição de seus produtos.

Segundo um estudo recente da BSA (Business Software Aliance), são mais de US$ 50 bi em prejuízo com a pirataria, US$ 2,25 bi apenas no Brasil.

Formação de monopólios

Vamos analisar o caso do Windows.

Se a pirataria não existisse, seria uma grande chance do GNU/Linux crescer no mercado dos PCs, atraindo usuários que não podem, ou não querem pagar pelo S.O.

Já foi provado, por um estudo de Harvard, que a pirataria favorece ao Windows, ajudando a Microsoft a diminuir o interesse pelo GNU/Linux e o SL, já que seus produtos, mesmo sendo pagos (e caros), são "adquiridos de graça" pela maioria de seus clientes.

Tem melhor propaganda que essa?
Linux: Pirataria - Como prejudica desenvolvedores, cria monopólios e facilita ações de crackers

Insegurança

Softwares piratas não têm acesso a suporte técnico e atualizações, e mesmo que tivessem, o que garante que não tenham brechas (Backdoors) que facilitam a invasão?

Ou vocês acham que os crackers, que desenvolvem os keygens a ativadores "só querem ajudar às pessoas"?

Para os usuários, o prejuízo por danos causados por software pirata, pode chegar a R$ 1,6 Bi em 2014.

Conclusão

Podemos concluir, que a pirataria nos dá apenas uma falsa sensação de liberdade, ao mesmo tempo que somos livres de não precisar pagar pelo software.

Somos cúmplices e, ao mesmo tempo, vítimas de monopólios e da insegurança de não poder usar um sistema atualizado e seguro.

Aos usuários:

Pense bem, de que lado você está? Você tem dado valor à liberdade de poder usar um Software Livre, original e gratuito, ou prefere continuar amarrado em softwares piratas totalmente vulneráveis?

Aos profissionais de TI:

Vocês têm dado valor para à ética profissional? Usa e incentiva softwares originais? Oferece alternativas livres para seus clientes?

Aos cidadãos em geral:

Acha justo cobrar a honestidade dos outros, se você não faz a sua parte?

Seja livre da pirataria!
Linux: Pirataria - Como prejudica desenvolvedores, cria monopólios e facilita ações de crackers

Bibliografia


   

Páginas do artigo
   1. Pirataria - Prejuízo aos desenvolvedores
Outros artigos deste autor

Como conheci o GNU/Linux

Leitura recomendada

O futuro e o Linux

A importância do ensino de Arte Digital nas comunidades da periferia de São Paulo

Colocando ícones e wallpapers no IceWM usando o DFM (desktop file manager)

História da informática: Um pouco de datas e especificações

Netstat a fundo (parte 1)

  
Comentários
[1] Comentário enviado por tiodocomputador em 24/03/2014 - 01:14h

Fiz pirataria muito tempo.
Era projetista, AutoCAD era essencial, mas R$ 10 mil não aparecem do nada. Fiquei craque no negócio de crackear (com o perdão do trocadilho).
Até que chegou uma versão diferente, acho que lá por 2002, que era o cão pra conseguir, porque era uma época de competitividade desleal no setor de projetos.
Então ninguém mais era amigo de ninguém e quem tinha uma (rara) cópia não passava pra ninguém. Ao mesmo tempo, quando você pegava um trabalho, o desenho-base já vinha na maldita versão nova. Prá ajudar, o software colocava restrições pra vc salvar na versão anterior.
Daí comecei a ver o quanto era dependente daquela porcaria (parece papo de ex-viciado, mas é mesmo), e como o negócio era sacana com o usuário!
Serviço minguando, grana curta, comecei a pegar umas "formatações" pra ajudar na renda e comecei a fuçar no win. Resolvi ler aquela porra de licença porque uns amigos já me falavam do Linux e da questão do código fechado prejudicar o usuário.
Quando li aquela porcaria tomei um susto com os termos de contrato, daí liguei 2 + 2: fazendo pirataria, agente acaba ajudando as grandes empresas de software proprietário a consolidarem seu monopólio e ainda te manterem dependentes exclusivamente delas.
E mesmo pra quem vive só da utilização do software, vira um custo que inviabiliza o negócio dos pequenos em favor dos grandes: o técnico vira mão de obra barata.
É só dar uma espiada no www.vidadesuporte.com.br pra ver o quanto o cara de suporte se ferra!
Pra ajudar, perdia um dia por semana fazendo limpeza de registro, varredura de disco e desfragmentação (mais necessárias quanto mais vc utiliza recursos de memória, como é meu caso, e pior ainda no win pirata), isso quando um cliente burro não me passava arquivo com virus, aí sim ferrava tudo, pq eu não tinha internet, na época, pra manter atualizado meu antivirus!
Foi a gota!
Tinha ganhado uma cópia do Conectiva dum amigo, instalei, apanhei, reinstalei, apanhei de novo, até q consegui abrir o Blender. Apanhei de novo, claro, e de novo e de novo... Meses depois achei um DVD do Slackware numa banca de revistas, aí sim levei na cabeça! Mas como o Slack é bem enxuto, comecei a pegar o jeito e ver as vantagens de ter um sistema gratuito, aberto e simples, com tudo as claras.
Tinha poucos aplicativos na época, mas tinha o essencial e olha só: FUNCIONAVA! Sem virus, sem comprar CD de camelô, e NUNCA dava pau, exceto quando eu fazia alguma bobagem (e fiz muitas!).
Hoje larguei a vida projetista mal pago e escravo da Microsoft e da Autodesk. Sou professor de Informática numa escola publica. Os outros professores resistem, são macaquinhos treinados da M$ que não sabem nem a diferença entre mp3 e mp4.
Recentemente, queriam q eu instalasse win nas máquinas dos alunos, q o MEC manda com Linux Educacional. Aí bati o pé: vão comprar 15 licenças do win? Não? Então esqueçam! Não vou me responsabilizar por nada pirata pq já sei a porcaria que é. Instalem vocês, quando parar tudo, eu paro de trabalhar e espero vocês resolverem o problema.
Agora estou preparando uma palestra pros professores sobre Informática, onde explico com toda a paciência o problema: o quanto softwares proprietários e piratas FODEM com a educação no Brasil também. Depois reclamam do salário...
Quanto aos alunos, não ligam para a diferença: são crianças, têm a mente aberta. Prá eles é tudo brincadeira, e com brincadeira e video-game vou ensinando pra eles o caminho das pedras, ops, do código-fonte ;)

[2] Comentário enviado por removido em 24/03/2014 - 08:34h

Interessante sua colocação. Nunca tinha imaginado que a pirataria do Windows ajudaria a Microsoft a criar seu monopólio... q coisa heim!!!! Parabéns pelo artigo.

[3] Comentário enviado por itamarnet em 24/03/2014 - 08:45h

Me identifiquei com o texto, que resume brilhantemente o que penso.
E já passei por problemas muito similares ao narrado no comentário do "tiodocomputador".

Mas infelizmente tem gente teimosa, que prefere o "piratovski", e nesses casos deixo meu recado, e quando volto, sempre digo: "Mas eu disse, bem que eu disse."

Parabéns pelo artigo! Ou seria um desabafo?

[4] Comentário enviado por premoli em 24/03/2014 - 08:50h

Deixar de usar programa pirata veio quando descobri o mundo do Linux. Porém em muitos ambientes onde passei a cultura ainda é essa de está precisando usar tal software, instala, faz autenticação não autorizada e usa o programa como se fosse original com várias possíveis vulnerabilidades ativas. Ai o computador começa a apresentar problemas em algum tempo, então o camarada liga pro suporte e o mesmo não perde tempo, apaga o sistema e recria, na maioria das vezes crackeado novamente.

[5] Comentário enviado por jwolff em 24/03/2014 - 17:47h

Faz sentido. Eu mesmo, quando tinha 14 anos e estava longe de ser o profissional que sou hoje, era um cracker. Meu passatempo era criar vírus e brincar com os infectados... Como? Pra quem conhece o famoso MMORPG Tibia, nele existem bots, que são softwares que jogam pra você, um deles era o Tibia Bot NG. Eu tinha desenvolvido um método para Crackear este bot, sem pagar, porém no Tutorial que eu passava no Orkut(huaheuahuea) tinha vários passos, e um deles era só para instalar o vírus. Resumindo, através da pirataria me aproveitava para "hackear" uns charzinhos. Meu objetivo era bem coisa de piá pançudo, e definitivamente parei a anos com estas atividades. Então, crianças, não façam isto em casa.

[6] Comentário enviado por isaque_alves em 25/03/2014 - 08:42h

Cara... sem dúvidas um dos melhores artigos que li na última semana (embora não ande logando muito, eu leio sim...).
Ótimo também o comentário do tio do computador... esses são fatos que entendi desde que comecei a usar GNU com o Kurumin ainda, mas pra falar a verdade, o que faz falta é atuarmos diretamente junto à administração pública, e pressionarmos os governos a não realizarem pirataria. No fim, tudo descende daí...
Você chega numa escola, tem lá um PC que foi comprado com grana do PDDE, veio com windows pirateado e ninguém, nem os técnicos questionam. Chega em um órgão de prefeitura do interior e vê na cara um xpzão com a mensagem 'Você foi vítima de pirataria'... Chega em órgãos como cartórios eleitorais e vê windows pra todo lado (embora o SO tenham sido adquiridos com 'licenciamento', com certeza os 'office' não foram 'licenciados'.).

Mas vejo que o grande problema é que o pessoal responsável pelo patrimônio de empresas e repartições públicas não veem software como parte do patrimônio, o que por si só já representa uma incoerência: Comprou, é patrimônio...

Mas ontem, aqui na secretaria de desenvolvimento social e cidadania, finalizei a instalação de um computador com GNU para um usuário que, 'para nossa alegria', pediu que removesse qualquer vestígio do windows pois estava cansado de tanto problema...

[7] Comentário enviado por rahremix em 25/03/2014 - 13:47h

Concordo com o texto, aliás sempre achei que a própria microsoft liberava os cracks do windows para popularizar seu produto, obrigando empresas a instalar os softwares que seus funcionários já estavam habituados a usar em casa.
Agora, quanto ao termo "pirataria", em uma palestra de Richard Stallman, ao ser questionado sobre o que ele pensava sobre pirataria, a resposta foi: "Acho que atacar e saquear barcos uma coisa muito ruim"!

Abraços, ótimo artigo!

[8] Comentário enviado por davidsiqueira em 25/03/2014 - 19:47h

é mais ou menos~

[9] Comentário enviado por rudregues em 25/03/2014 - 20:19h

Artigo tão objetivo e claramente escrito que num deixou dúvidas. Parabéns jorge.rsm!

Obs.: a estória do tiodocomputador complementou o artigo muito bem.

[10] Comentário enviado por leojaco25 em 27/03/2014 - 16:54h

Eu só uso Windows (pirata, admito) por causa da minha esposa. Por mim, já estaria usando somente o Linux Mint. Tenho ele instalado no meu note, mas a patroa usa ele, e tenho que deixar dual boot (imaginem o que acontece se não fizer isso).

Peguei um vírus algum tempo atrás, uns dois meses mais ou menos, que ferrou todo o registro do windows, removeu todas as atualizações, não deixava atualizar o anti-vírus, e ainda por cima ficava passando uma porcarias na tela. Resultado? Uma semana perdida tentando arrumar a bagaça. No Mint, tudo rodando 100%. Quase apanhei da esposa, por que "eu deixei o vírus infectar o micro, e poderíamos perder tudo".

Ainda consigo um note só para mim, e instalo só o mint, já que eu posso instalar qualquer jogo que eu quero: Command Conquer General´s (original, claro), Lineage 2 (server próprio), Aion (também server próprio), e Empire Earth (esse é o único que não tenho licença, pois adquiri de uma revista uns anos atrás).

Parabéns pelo artigo. Creio que a grande maioria aqui na comunidade tem esse pensamento. E tiodocumputador, seu post só contribui para deixar o artigo ainda mais robusto. Quem aqui não passou por situações parecidas? Parabéns aos dois.

[11] Comentário enviado por nicolo em 28/03/2014 - 12:34h

O problema não é tão simples assim. É óbvio que o windows ficou popular, entre outras coisas, pela divulgação fácil: Pirataria,
MAS também por falta de alternativa, significa concorrência!
Porque era fácil de usar, compatível com o nível do público.
E porque nos EUA era barato!
Porque ele acoplava ao DOS, o windows já estava no mercado antes de existir!

Hoje, a pirataria também continua favorecendo o windows, porque o uso de computador começa na idade da irresponsabilidade quando o cara é chamado de "moleque", e não tem noção de patente e coisas assim.

Raciocinando: o ANDROID, é uma ameaça ao windows. No touch screen o windows não tem popularidade!
Não foi a toa que o Ubuntu ficou com carinha de telefoninho.

Um advogado me disse: Se uma pessoa transgride a lei isso é problema de polícia. Se milhões transgridem a lei, isso é problema de política.

Essa história da pirataria é muito mais complexa que a abordagem do artigo. Uso Linux e não pratico pirataria. Tenho um windows 7 legal e a porra do MSoffice 2013, legal. Isso que a microsoft faz, limitando a 5 ativações para quem PAGOU é [*****]. Já perdi dois XP legítimos por isso.
NO outro extremo o MSOFFICE 2013 completíssimo custou R$26,00 (legalíssimo com NFE, e registrado na MS com CPF)-"Porque sou funcionário de empresa cliente.(grande lorota!)"
Se custasse nesse patamar a Pirataria não seria nem peça de museu.


[12] Comentário enviado por difunto666 em 03/04/2014 - 11:21h

Muito bom o artigo fala justamente o que penso e é o que mais me da agonia pois não consigo largar esse "vicio" kkkkk.

Na verdade os únicos software piratas que tenho são office e windows, na verdade tenho alguns outros como dream weaver e photoshop/corel estou estudando outros softwares para substituir, mas o principal motivo de continuar a usar o linux são 2, jogos e praticidade de instalar um software, sim eu sei que tem muitos jogos que rodam no linux e que a steam da suporte a alguns jogos mas não são todos e alguns jogos rodam por meios complexos de instalação que a própria developer não irá te dar o suporte e tem que torcer para achar algum nerd de linux que consiga resolver os problemas... (uma boa notícia é que as developers estão prometendo mais jogos para linux tbm alem do mac não sómente windows).
E querendo ou não, windows é muito mais amigável na instalação de software, nem o MAC-OS consegue ser, eu uso linux ubuntu e windows mas estou no modo iniciante do linux apanhando para instalação de drivers e de um mero java... tive que até fazer maracutaia pra ativar o scroll do mouse e até agora não consegui resolver o problema que o atalho de minimizar todas as janelas não funcionam... mas é isso que gosto um pouco, apanhando que se aprende ou vocês acham que com o windows a nível técnico nós não apanhamos também até pegar o jeito da coisa?
É o que venho dizendo pra todos, desde que conheci o linux tudo ficou bem melhor mas falta coisas nele ainda, um dia se eu aprender a programar uma SO desenvolverei um linux mais amigável ao usuário e mais prático na hora de instalar softwares, as vezes no próprio ubuntu só com linhas de comando pelo terminal pra instalar coisa que muitos usuários nunca irão conseguir pois quem trabalha na área de suporte que nem eu já viu muitos níveis de usuários desde os que fecham a janela do quarto quando mandamos fechar a janela do pc (sim aconteceu cmg) aos que "acham" que sabe tudo e [*****] com tudo e ainda fala que você que está errado mesmo depois de ter arrumado... Coisas que os desenvolvedores open source deveriam tentar fazer para ajudar a população.
Eu pretendo sair da vida de manutenção de hardware e passar a desenvolver software, com certeza não é fácil, mas tipo imagina a época dos cara pintada aqui no brasil, temos que meio fazer o mesmo, começar a programar melhor e tentar divulgar melhor o linux para acabar com esse monopólio tentar revolucionar e quem sabe até a MS melhora sua SO também além de baratear. Só torcer para a MS não fazer com o linux o mesmo que fez com netscape na época que hoje em dia o ie não vale mais nada mesmo...

[13] Comentário enviado por nicolo em 03/04/2014 - 11:57h

É comovente quanta gente condena e pratica a pirataria ao mesmo tempo. Perdi 2 windows XP, legítimos, com nota fiscal porque só ativam 5 vezes. Acontece que os XP bugavam o tempo todo infectados por warms, trojan horses, e spyware. Outra vez troquei o disco.
POr isso não gosto da Microsoft, ela trata quem paga e quem não paga com a mesma moeda. Parece o governo do Brasil.

Nos EUA eles sabiam que cerca de 60 da pirataria do XP vinha de um único número de série. Bastava bloquear esse número e não precisava fritar a paciência de quem paga.

No windows 7 começaram a dar uns mimos para quem paga, tipo fire wall e proteção essencial (um cata lixo quebra galho).

A M$ empurra as novas versões de windows pelos note books, cada uma mais porcaria que a outra, com exceção do windows 7 que é "meno male"-menos mau.

O MS office continua com preço de ouro puro. Mesmo existindo o open office e o free-office pra windows continuam preferindo as delícias da pirataria que condenam, e ainda justificam.

Se tivesse que pagar no duro, o Windows seria tão elitista quanto o MaC. Nesse ponto há que se respeitar a coerência dos usuários do Mac, pagam pelo melhor e não aceitam menos.

[14] Comentário enviado por rockurbano em 03/04/2014 - 19:47h

Infelizmente devo assumir que por muito tempo usei software pirata, mesmo quando comecei a estudar o Linux a alguns anos atrás.
Me afastei dos trabalhos com computadores e passei para o setor administrativo, então novamente a pirataria tornou-se ideal para meus objetivos por conta de seu baixo custo e facilidade.
A questão hoje é conseguir o melhor pelo menor preço, e francamente estou feliz de voltar para o Linux, atualmente uso a ultima versão do Kubuntu para tudo!
Tinha me esquecido de quão bom é ter um Linux no PC.

[15] Comentário enviado por px em 04/04/2014 - 16:39h

O legal mesmo foi que enquanto eu lia este artigo meu photoshop estava sendo instalado (versão trial... jaja estará "registrada" se é q me entendem... rsrs) e meu cliente torrent está baixando um episódio de uma serie que perdi pois tenho andado muito ocupado, claro isto tudo de meu WXP SP3 com Comodo e NOD32 (fora Office e alguns games...) ainda gastando menos memória e processamento que o Ubuntu KKKKK.

Não sou a favor da pirataria desenfreada que ocorre hoje em dia, porém coitada da internet ela não sabe crackear nada e ainda leva a culpa :D

Em termos de compatibilidade e mesmo uso, as pessoas na migração para o SL ao invés da MS ainda sofrem muito para crescer no cenário nacional, cabe a elas dominar as 2 pontas ou mais no caso dos Macs e BSDs, ainda sim com todas estas opções são obrigados e volta e meia retornam para o Windows e como acham que pagar por uma coisa que são "obrigados" a usar um desaforo ainda maior, adotam como solução a "pirataria" mesmo que seja contra ideologias e demais vontades e acho que isso acontece com a maioria das pessoas infelizmente.

Podemos observar que ali no gráfico 1.6% usando Linux, 3.48% usando "Mac" e 4.45% usando "Outros" do outro lado da ponta a massa usando Windows 7 sendo 48.14% e 28.35% persistindo no Windows Xp (como eu rsrs) e praticamente 10% nos Windows 8 da vida (W8 foi a pior coisa q a MS inventou, talvez será sua queda! aguardem o W7 perder o suporte e verás...). Tendo como base estes dados e que 1 pessoa costuma usar pelo menos 2 ou mais sistemas... podemos prever uma intensa migração dos velhos Desktops para desuso e dos Notebooks e demais tranqueiras portáteis que rodarão em sua maioria derivados Unix.

Enquanto isso vou ficando por aqui...

~~Paz!

[16] Comentário enviado por Bágote em 05/04/2014 - 11:20h

O que mais me deixa pasmo é identificar um Gestor de TI, instalar windows Sever Crackeado em uma empresa, que opera com importação e exportação a nível nacional e internacional.

As vezes me questiono, é mesmo falta de senso a respeito da complexidade de uso e exposição ao optar por isso? E o fator risco? Expor a vida de muitos trabalhadores por conta de um jeitinho para agradar os que acham caro investr em um original por conta do valor. Se os gestores de TIC não evidenciarem o intangível para diretores de organizações, traduzindo os riscos e possibilidades do uso da pirataria, acho que este cenário não vai mudar. O pior ainda é a forma como é negociado a implantação dos produtos da M$ em algumas organizações. As cifras por fora que os gestores de TIC colocam no bolso para padronizarem serviços da MS.

A consciência ainda dos adeptos de pirataria, precisa avançar em termos sistêmicos: toda ação gera um resultado, e este pode agradar meus olhos, mas fazer o bem a quem de fato eu desconheça e não o mereça.

Li em em comentário que usuário MAC não aceita pirataria... Infelizmente aqui no Brasil temos mais de 56% dos usuários, com soluções piratas nos seus Apples.

Precisamos amadurecer mais estas discussões, para elevarmos a ética, nos colegas de TIC. Os prejuízos a cada novo Windows, a cada novo pacote office, só o que se investe em treinamento e tempo de produção parado para adaptação, isso precisa deixar de ser realidade.

Torcendo e fazendo por dias melhores. Lembrem-se da nossa responsabilidade. Software tem que ser livre, não pirata!

[17] Comentário enviado por m4iir1c10 em 05/04/2014 - 18:27h

Muito interessante... confesso que ate a metade do artigo eu estava pensando "Xi esse cara e novo no VOL e nem sabe a diferenca entre Windows e Linux... Olha so ta fazendo um artigo do Windows...", me desculpe pelo meu preconceito :)

Agora oque voce falou no seu artigo e pura realidade, eu tambem lembro quando eu era escravo do Windows, porem um dia eu achei... serio eu achei um cd do demo-linux era um dos primeiros se nao for o primeiro live-CD e ai ja viu ne? oque custa se esse negocio vai rodar do cd e nao prescisa instalar... cara foi como a pirula do Matrix os meus olhos se abriram e ai curiosidade vai e vem eu instalei uma pancada de distros ate encontrar o finado Kalango Linux, apartir do Kalando Linux eu passei de mero curioso para pregador do open-source e consegui convencer muitos amigos meus de Sao Paulo a mudar para o Linux aonde eu passei deixei os dicipulos do Linux Filipinas, Nova Zelandia, Australia e agora aqui no Reino Unido... aqui nao ha pirataria aberta, ate sites de torrents sao bloqueados e pessoas ligadas a pirataria realmente vao para a cadeia... e embora aqui o Linux e muito usado em Universidades e desenvolvido dentro dos campus ( Rasberry pi e um grande exemplo disso), ainda assim existem muitas pessoas aqui que complatamente ignoram o Windows e dao mais preferencia ao Mac e na visao deles o Linux e de graca e tudo oque e gratuito nao presta... Ate eles verem que tudo oque eles fazem com o Mac bunitinho deles eu faco com o meu Sabayon :) e oque eles nao conseguem fazer devido as limitacoes do sistema deles eu faco sem ter que pagar uma moeda por isso...


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts