PuTTY - Release 0.66 - Parte IV

Quarta parte do artigo sobre PuTTY - Release 0.66.

[ Hits: 7.213 ]

Por: Perfil removido em 16/03/2016


O painel Rlogin



Esse painel permite configurar opções que se aplicam as conexões Rlogin.

Rlogin permite automatizar o login através de um arquivo chamado .rhosts localizado no servidor. Você coloca uma linha em .rhosts dizendo algo como:

zeruela@pc1.meudominio.com.br

Quando você faz uma conexão Rlogin o cliente envia o nome de usuário e o usuário que está rodando o cliente Rlogin. O servidor checa o nome de usuário e o nome do host contra o arquivo .rhosts, e se eles combinam NENHUMA senha é solicitada.
Linux: PuTTY - Release 0.66 - Parte IV
Em sistemas Unix isso somente funciona se a conexão vem de uma porta TCP abaixo de 1024, esses sistemas proíbem que processos sem privilégio usem esse recurso. Essa restrição não existe no Windows e QUALQUER usuário pode inicializar a conexão, mesmo em uma porta baixa. Observe que o mecanismo de Rlogin com .rhosts é inútil para distinguir usuários de máquinas Windows. Se .rhosts aponta para uma máquina Windows, qualquer um pode spoofar o nome de usuário na conexão Rlogin e acessar o servidor.

O nome em "Local username" deve ser definido quando não coincide com seu nome de usuário do Windows.

O painel SSH

Esse painel será tratado separadamente em um artigo.

O painel Serial

Esse painel permite configurar opções que se aplicam as conexões em uma linha serial.
Linux: PuTTY - Release 0.66 - Parte IV
A opção "Serial line to connect to" - número 1 - permite definir a porta serial onde a conexão será estabelecida. As portas seriais normalmente são definidas no Windows como COM[1-4].

A opção "Configure the serial line" permite configurar os parâmetros utilizado pela porta serial.

Em "Speed" definimos o valor da velocidade da conexão em bauds. Valores típicos são: 9600, 19200, 38400 ou 57600. O valor depende do dispositivo COM.

Em "Data bits" definimos quantos bits de dados são enviador por cada byte transmitido. O valor pode assumir 8 ou 7.

Em "Stop bits" definimos quantos bits de parada são utilizados na conexão. Valores típicos são: 1, 1,5 e 2. Isso depende do hardware e do protocolo.

Em "Parity" definimos o esquema utilizado para configurar o bit de paridade. Esse campos pode assumir os seguintes valores: None, Odd, Even, Mark e Space.
  • None - Nenhuma paridade é enviada.
  • Odd - um bit extra é enviado ao lado de cada byte, se o número de bits 1 for ímpar.
  • Even - um bit extra é enviado ao lado de cada byte, se o número de bits 1 for par.
  • Mark - um bit extra é enviado ao lado de cada byte, e terá sempre o valor 1.
  • Space - um bit extra é enviado ao lado de cada byte, e terá sempre o valor 0.

Em "Flow Control" definimos o valor do esquema de controle de fluxo.

None - Nenhum controle de fluxo é utilizado. Pode gerar perdas de dados na velocidade máxima da linha.

XON/XOFF - O controle é feito com o envio de XON e XOFF dentro do fluxo de dados.

RTS/CTS - O controle é feito com RTS e CTS na linha serial.

DSR/DTR - O controle é feito com DSR e DTR na linha serial.

Continua na Parte V.

KYETOY - 2016

Página anterior    

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. A seção Proxy
   3. O painel Rlogin
Outros artigos deste autor

Configurando o OpenOffice para edição de texto - swriter/oowriter

Montando uma rede GSM

Acessando a Internet 3G da Claro no Ubuntu e no Debian de maneira simples

Instalação do Nessus 3.0

AFT : Tecnologia para Formatação Avançada - Conceitos básicos

Leitura recomendada

XL - Ferramenta de gerenciamento Xen - Parte II

Instalando e configurando modem SpeedTouch 330 USB no Slackware 10

Recuperando RouterOS na RouterBOARD 450

Como instalar o Linux (Debian) no Libretto 50CT

Instalação completa do CACIC no Slackware 12.2

  
Comentários

Nenhum comentário foi encontrado.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts