Solucionando problemas no sistema de arquivos

Esse artigo aborda algumas das principais ferramentas usadas para a manutenção do sistema de arquivos mais usado no Linux, o ext2. Dentre as ferramentas abordadas podemos citar o fsck, badblocks e e2defrag. Saiba pra que cada uma delas serve e como usá-las da melhor forma possível.

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Por: Leonardo Berbert Gomes em 23/02/2005 | Blog: https://www.linkedin.com/in/leoberbert


Na prática



Ao digitar o comando fsck no shell do Linux, pode-se informar tanto o dispositivo a ser analisado, por exemplo, /dev/hda1, como o ponto de montagem do sistema, por exemplo, /home. O fsck tem a capacidade de verificar simultaneamente sistemas de arquivos que se encontram em discos distintos. A sintaxe básica para o seu uso é a seguinte:

fsck [opções] [dispositivo]

Dispositivo: é o disco ou partição que contém o sistema de arquivos que será verificado. Por padrão o fsck faz o teste para o tipo EXT2.

Opções de execução:
  • -c faz o fsck.ext2 verificar se existem agrupamentos danificados na unidade de disco.
  • -d aciona o debug. Mostra todos os detalhes de processamento.
  • -f força a checagem mesmo se o sistema aparenta estar em bom estado. Por padrão, um sistema de arquivos que parece em bom estado não é verificado.
  • -F grava os dados do cache no disco antes de iniciar o teste.
  • -l:[arquivo] inclui os blocos listados no (arquivo) como blocos defeituosos no sistema de arquivos. O formato deste arquivo é o mesmo gerado pelo programa badblocks (veja mais adiante).
  • -L [arquivo] faz o mesmo que a opção -l, só que a lista de blocos defeituosos do dispositivo é completamente limpa e depois a lista do (arquivo) é adicionada ao teste.
  • -n faz somente uma verificação de leitura no sistema de arquivos. Com esta opção o sistema é verificado com o dispositivo montado. Nenhuma modificação é feita no sistema. Apenas o teste de leitura é realizado.
  • -p corrige automaticamente o sistema de arquivos sem perguntar nada. É recomendável fazer isto manualmente pra entender o que aconteceu, em caso de problemas com o sistema de arquivos.
  • -v ativa o modo verbose. Todas as mensagens de aviso são mostradas durante a execução do programa.
  • -y assume sim para todas as questões feitas durante o texto. O seu uso é altamente não recomendável.

Caso a opção -c seja usada junto com -n, -l ou -L, o sistema de arquivos será verificado e permitirá somente a atualizações setores danificados, não alterando qualquer outra área do dispositivo.

Se forem encontrados arquivos com problemas e estes não puderem ser recuperados, o fsck perguntará se deseja salvá-los no diretório lost+found. Após sua execução é mostrado detalhes sobre o sistema de arquivos verificado como quantidade de blocos livres, ocupados e taxa de fragmentação.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Quem é o fsck?
   3. Na prática
   4. Fim dos bad blocks
   5. O famoso defrag
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Comentários
[1] Comentário enviado por internero em 24/02/2005 - 10:38h

Muito explicativo ao demonstrar que mesmo o pinguim precisa de uns 'reparinhos' as vezes.. hehe ;)

Parabéns pelo artigo!! Parabéns!

[2] Comentário enviado por wavemmx em 01/12/2005 - 00:37h

foi legal ,mas quem ainda usa o ext2 ,se hoje em ia tem os poderosos sistemas reiserfs e xfs entre outros

[3] Comentário enviado por elisson.costa em 07/04/2006 - 10:14h

.

[4] Comentário enviado por metall em 14/08/2006 - 15:38h

Muito bom Artigo velho..
Poderia passar as opcoes para ext3! para ambos os Comandos...
Abraco...

[5] Comentário enviado por removido em 11/10/2006 - 09:57h

Parabéns, leoberbert ...

Excelente artigo e bem descritivo.

:::... Viva o Linux ...:::

[6] Comentário enviado por xerxeslins em 15/04/2008 - 23:37h

igualzin ao texto do foca linux mas td bem, valeu pela divulgação


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