Sempre fui muito cauteloso quando o assunto era colocar Linux nas estações de trabalho de algum usuário. Não porque eu considerava que o Linux era pior ou melhor que o concorrente da Microsoft, mas pelo fato de que uma mudança como esta não é (nem nunca vai ser) simples. Até então eu já tinha participado de alguns projetos onde o processo foi abortado na fase de piloto, pois as distribuições ainda estavam (na minha humilde opinião) muito longe de serem produtivas para um simples usuário que utiliza browser, correio eletrônico, ferramentas de automação de escritório, etc. Tudo isso envolvia uma falsa sensibilidade de que migrar seria simples e de graça. Existem vários aspectos financeiros por trás do Linux, principalmente quando trazemos para o mundo das estações de trabalho.

Eu mesmo tentei migrar meu notebook umas 3 vezes para Linux e desisti, pois eram pilhas e mais pilhas de tralhas que tínhamos que instalar, por exemplo, para assistir a um simples vídeo.

Recentemente a Novell lançou o SuSE Linux Enterprise Desktop 10, o SLED 10. O SLED 10 chegou no mercado prometendo ser um dos mais poderosos e completos desktops Linux já criados por um distribuidor de sistemas operacionais. A Novell investiu bastante para criar um desktop Linux que fosse fácil de utilizar e administrar, pronto para usuários chamados de "office workers" (usuários de escritório), com diversas ferramentas produtivas já incluídas no sistema operacional, interoperabilidade com outros sistemas operacionais pré-instalados no computador e baixo custo de implementação e aquisição por parte não só das empresas, mas como também de "home users".

Este é o SuSE Linux Enterprise Desktop 10, um sistema operacional que promete revolucionar os sistemas para estações de trabalho em todo o mundo.