Um olhar para o futuro: cloud, big data, programadores, economia e software livre

A formação é importante para o profissional de TI, porém a atualização constante se faz indispensável, deve ser diária e contínua nessa profissão que pode ter carreira mais curta que de um jogador de futebol para os que acreditam que a graduação é o bastante.

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Por: Moisés Rocha de Oliveira em 21/01/2016


Introdução



A formação é importante para o profissional de TI, porém a atualização constante se faz indispensável, deve ser diária e contínua nessa profissão que pode ter carreira mais curta que de um jogador de futebol para os que acreditam que a graduação é o bastante.

Naturalmente profissionais ligados a TI em sua maioria são orgulhosos para admitir que não sabem o suficiente, mas precisamos analisar de um ponto de vista bem simples: mestres e doutores em universidades públicas e particulares principalmente no Brasil, ministram suas aulas práticas de modelagem e desenvolvimento utilizando muitas ferramentas livres como o MySQL, PHP, Java, C/C++, GNU/Linux, frameworks, dentre tantas outras e quantos se preocupam em falar sobre a importância do software livre para a continuidade de projetos do gênero?

Profissionais ligados à Google e representantes de outras grandes corporações já apostam em tecnologias como cloud, big data e internet das coisas. Afirmam ainda que a procura por programadores será o grande desafio, pois já faltam profissionais atualmente.

Diante de tais afirmações nos resta a seguinte pergunta: alunos que estão aprendendo o Visual Studio com a linguagem C#(sharp), MySQL server, Windows entre outras ferramentas proprietárias, tem noção de quanto terão que pagar de licença para prestar serviços? Porém não se trata do preço, mas sim de uma dependência que os torna colônia digital de uma empresa que leva toda a renda para fora do país.

Quando o assunto é futuro não se descartam programadores, eles moverão a roda da economia, pois os meios de transportes tendem a dispensar motoristas e os advogados, médicos e engenheiros cada vez dependem mais de tecnologias e tudo vai ter software, podemos comprar na mão dos americanos ou desenvolver gerando renda e emprego em nosso país.

Grandes universidades, atualmente muito mais as privadas, não se importam com tal situação, os professores responsáveis estão ocupados demais para se atualizarem a respeito do futuro que já se faz presente e clama pela responsabilidade social e humana que impacta e muda toda sociedade. A nossa luta não é contra grandes empresas e sim a favor do Brasil.

Contudo, a grande questão é que os softwares proprietários, nacionais ou importados, ferem nossa economia, principalmente quando temos ferramentas livres capazes de substituí-las perfeitamente, e tendem a melhorar se nos preocuparmos em colaborar com tais projetos, cada dia gerando mais emprego e renda para o nosso povo, certamente poderemos ser uma grande potência quando as mentes geniais resolverem tomar uma atitude para a liberdade.

   

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Comentários
[1] Comentário enviado por sacioz em 21/01/2016 - 18:48h

Putz ! Comecei a ler e estava indo bem , concordando com a cabeça e tal , quando ....o artigo terminou...! Ma como pode ???

[2] Comentário enviado por Helmetty em 21/01/2016 - 19:14h

Parabéns Pelo Comentario.

[3] Comentário enviado por patrickpcs em 22/01/2016 - 11:55h

Desculpa mas vou concordar com os demais acima. Eu gostei do seu comentário e concordo com seu ponto de vista.

Mas isso não é um artigo :/
colocasse como um tópico no fórum.

[4] Comentário enviado por arthc em 23/01/2016 - 11:48h

Bem colocado. Mas o artigo terminou do nada.. Rsrs.
Mas na minha opinião os Softwares proprietários tem sua importância no mercado.

Abraços

[5] Comentário enviado por Ed_slacker em 23/01/2016 - 15:14h

Cara, não entendi nada! o_O

[6] Comentário enviado por daliane em 23/01/2016 - 16:03h


[3] Comentário enviado por patrickpcs em 22/01/2016 - 11:55h

Desculpa mas vou concordar com os demais acima. Eu gostei do seu comentário e concordo com seu ponto de vista.

Mas isso não é um artigo :/
colocasse como um tópico no fórum.


A princípio quero parabenizar o autor de belíssima produção, norteadora. No entanto, não concordo com alguns comentários. Gostaria de destacar que essa produção é sim um Artigo, que por sinal foi muito bem elaborado e possui uma visão literalmente voltada para o futuro. Atualmente, temos 3 tipos de artigos acadêmicos caracterizados das seguintes formas: o Cientifico, o de Revisão e o Original (ou Divulgação). O artigo acima contempla o terceiro tipo, o Original, que tem o intuito de apresentar temas ou abordagens originais, como o exposto. Lamento a falta de compreensão de algumas pessoas, tanto sobre o assunto como a falta de conhecimento cientifica e acadêmica. Tal artigo retrata com muita propriedade e nos leva a uma brilhante reflexão a cerca da importância do Software Livre no meio acadêmico que contribui na evolução tecnológica e econômica do nosso país.

[7] Comentário enviado por patrickpcs em 23/01/2016 - 17:08h

Parece até que sou uma ameba agora, obrigado pela colaboração daliane. Complementando

http://www.mundodamonografia.com.br/artigo-tipos-de-artigos-academicos/

[8] Comentário enviado por hrcerq em 23/01/2016 - 17:26h

O artigo talvez não pareça artigo por ter sido muito curto, mas tenho que concordar com o autor: o software livre é ainda muito subestimado por professores e consequentemente por seus alunos.

Poucos professores falam sobre o assunto e quando falam, muitas vezes não entram nos aspectos sociais do software livre. Pensem em quantos projetos foram viabilizados pelo fato de se utilizar um software livre. Tive a oportunidade de ver isso na prática: trabalhei certa vez com os dados da transparência para a educação, que ficariam acessíveis a todo cidadão. No entanto, a licença da ferramenta utilizada não permitia que um número ilimitado de usuários tivesse acesso, sendo necessário um upgrade caríssimo na licença.

A solução foi implementar os painéis da transparência com uma ferramenta de software livre (Pentaho). Com isso conseguimos superar inclusive dificuldades técnicas que havia antes, por se tratar de uma solução mais adaptável. Ao combinar os recursos nativos com bibliotecas externas, conseguimos implementar tudo o que foi pedido. O impacto foi tão positivo que chegou a ser questionado se não deveriam migrar todos os projetos para essa ferramenta.

E isso não tem a ver com ganhar ou não dinheiro com software. Tem a ver com o modelo escolhido. O modelo do software proprietário é uma solução muito imediatista: você compra a ferramenta com os recursos prontos e não precisa implementar nada, mas fica refém do fornecedor. Os modelos de software livre são mais flexíveis, mas às vezes levam um pouco mais de tempo para ganhar maturidade. Com software livre, você investe na capacitação de profissionais, fortalecendo o mercado interno.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira

[9] Comentário enviado por GSS em 25/01/2016 - 13:49h


[4] Comentário enviado por arthc em 23/01/2016 - 11:48h

Bem colocado. Mas o artigo terminou do nada.. Rsrs.
Mas na minha opinião os Softwares proprietários tem sua importância no mercado.

Abraços


Aprender com tecnologias privadas como o Visual Studio, entre outras, faz o desenvolvedor se tornar dependente desses sistemas operacionais, das licenças, e de pagar caro!

[10] Comentário enviado por webweslley em 03/02/2016 - 09:32h

Em primeiro lugar quero parabenizar o autor, está abordando um excelente tema e conseguiu deixar seu ponto de vista de uma forma bem clara.
Acredito que para o mundo corporativo já temos sistemas não proprietários de uma forma bem expressiva, servidores web por exemplo a sua maioria trabalha com distribuições Linux.
O grande desafio está em conquistar os usuários finais e quebrar essa barreira de certa forma imposta pela industria da uma vez que sistemas proprietários são praticamente empurrados para esse tipo de usuário, ao comprar um desktop ou notebook quantas opções em relação a sistema operacional são oferecidas.
Do ponto de vista do usuário que em sua maioria teve a sua inicialização em algum sistema proprietário, acho complicado esperar a boa vontade desse usuário ter a iniciativa de partir para um novo mundo muitas vezes totalmente desconhecido, poxa o equipamento já vem com aquele sistema operacional de fabrica ta funcionando "perfeitamente" para que trocar?
Talvez essa nova geração que tem aceito tão bem smartphones com Android passe a ter uma visão diferente.

[11] Comentário enviado por DV em 12/02/2016 - 22:46h

Parabéns pelo Artigo! Realmente quando a leitura empolgou o artigo acabou rsrs. Mas é uma grande realidade, parando para analisar pouquíssimas ferramentas apresentadas na faculdade eram Softwares Livres.

[12] Comentário enviado por cROMADO em 16/02/2016 - 01:01h

As melhores soluções de BigData, Cloud, e programação são Softwares Livres, ou seja, o que fere a economia não são softwares pagos pois eles são piores.
O que fere a economia é gente burra, corrupção e o PT, tecnologia é só alegria, coisas de altíssima qualidade e livre tem de monte, basta escolher as pessoas competentes.

[13] Comentário enviado por dolivervl em 18/02/2016 - 16:19h

Rapaz que artigo é esse, colocando a galera para discutir.

Concordo sobre essas mudanças e essa semana mesmo durante a aula da Pós-Graduação em Cloud Computing que faço no Infnet RJ discutimos sobre o futuro do pessoal de infra, concordamos que quem não souber programar já era, o futuro de infra está indo para o caminho da automação e o cloud.

Discordo quando diz que o software proprietário ferem a economia do país. Ele gera emprego, paga impostos como podem ferir a economia ? Quem não tem grana para pagar usa o software livre que você mesmo diz que faz a mesma coisa e as vezes melhor. Há espaço para todos, cada empresa deve adotar aquela que mais de ajusta a sua empresa e seus profissionais.

[14] Comentário enviado por lksmodos em 16/03/2016 - 20:43h

Gostei bastante do artigo , talvez ele tenha sido um pouco pretensioso, mas não deixou de ser bom, e vou dar um repeteco do li anteriormente, o artigo acabou do nada. Como pode ? Está sendo tão legal, e de repente FIM.


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