Me lembro do primeiro sistema operacional embarcado que eu desenvolvi, foi baseado no FreeBSD 6.2. Até hoje ele ainda serve para estudos e é bem utilizado para testes em redes de computadores. Com apenas 45MB de capacidade, o LBSD, meu próprio sistema operacional, possui o Squid para trabalhar como servidor Proxy, contém um pequeno programa desenvolvido em C para manipulação de rotas de rede e mais um sistema de gerenciamento remoto próprio. Porém o mais importante é que ele funciona também como LiveCD, diferentemente do Knoppix e do Kurumin que utilizam o cloop fazendo a memória principal emular um HD com sistema de arquivos EXT2, o LBSD faz uma reserva de espaço na memória principal para montar o cache do servidor Proxy.

Atualmente pensei em desenvolver um sistema operacional base para desenvolvimento de sistemas operacionais embarcados usando como princípio principal a edição de scripts que montariam a estrutura organizacional e organizariam todos os arquivos necessários para o funcionamento estável de um sistema operacional embarcado.

Foi aí que eu encontrei na o EOS (ENHANCED OPERATING SYSTEM). Ele possui uma base bem estruturada em um arquivo de 200MB contendo o kernel, vários aplicativos RPM para serem instalados e outros arquivos necessários. Para instalá-lo o usuário utilizará o sistema Installer que vem junto, e é ai que está o diferencial, pois é possível configurar os arquivos do Installer e o formato da base de 200MB do EOS adicionando e removendo programas, para que possa deixá-lo a sua cara.

Vale a pena experimentar. Pretendo experimentá-lo logo que a minha faculdade me der uma folguinha e quero com muito orgulho publicar um artigo aqui no VOL, apresentando a experiência do desenvolvimento e aplicações utilizadas.

Para os interessados, seguem os links:

• EOS Linux (The Enhanced Operating System)
• Criando pacotes RPM para o EOS