Nos sistemas Linux, é comum que os usuários se deparem com um recurso similar ao arquivo de paginação do Windows, sendo este componente do pinguim capaz de ser uma extensão da memória RAM. O Swap, como é chamado, é uma área de troca que pode ser criada e ativada por meio dos comandos mkswap e swapon, respectivamente. Geralmente criamos um único swap no disco rígido onde instalaremos a distribuição de nossa escolha, porém esta ferramenta pode ser criada em lugares inesperados, como a memória cache da CPU. Mas no desktop, lugar de swap é no disco!!!

Como dito anteriormente, o swap é capaz de ser uma extensão da memória RAM. Por exemplo, supomos que tenhamos apenas 4GB de memória RAM num computador. E eu acabe abrindo diversos programas pesados e de uso profissional, que exigem no total 4,2GB. Nossa máquina dá conta disso tudo? Logicamente, não. Mas para contornar este pequeno problema, usamos o swap, criando uma área de 200MB no disco rígido e ativando-a, para assim usufruir dos recursos.

ENTRETANTO, deixo bem claro que o swap não vai turbinar seu PC e transformá-lo numa super máquina. O swap é uma memória bem LENTA, que deve ser usada em situações onde a máquina não dá conta do recado e precisa de um pouquinho mais dela mesma, hibernação e suspensão.

Muita swap não faz milagre. Se eu fizer 1TB de swap, vai ser um desperdício. Vamos ocupar muito espaço na memória, para um retorno muito baixo.

Inspirado na dica do clodoaldops, "Qual Ubuntu devo usar?", nesta dica, trago a resposta para sanar a dúvida de todo novato. Quanto de swap devo usar.

Aqui a tabela:

Até 2GB -> Use o dobro de RAM para o swap.

De 4GB para cima -> Use a metade da RAM para o swap.

A fiz tendo como base minhas pesquisas no VOL a respeito da indicação que muitos usuários dizem por aí e também fazendo uma simulação de como seria as experiências das máquinas com as configurações acima.

Esta foi minha primeira dica aqui no site. Espero que, apesar disto, tenha ajudado a todos, principalmente os jovens iniciantes em Linux. Obrigado!