nicolo
(usa Ubuntu)
Enviado em 26/05/2010 - 12:39h
Na empresa que eu trabalho a informática é atividade de apoio, logo não é empresa de informática e eu não trabalho em informática.
O que ocorre?
A empresa mantem um time de informática, até bem grande, que, em parte, é terceirizado.
Existe um pessoal de alto nível de conhecimento por tras dos sistemas, mas é dífícil ter acesso a eles. Cada vez que temos um problema vem um terceirizado tentar resolver e nem sempre
resolve. O pessoal terceirizado geralmente é bem jovem e aprendiz
No lugares importantes da empresa o pessoal de TI não é terceirizado, e os caras são muito bons e respeitados.
Há profissionais que dão soluções boas e são valorizados ou, quando não são, migram para outra empresa.
Nas empresas brasileiras, de um modo geral, a mentalidade tem um ranço escravocrata; e isso
é tanto do lado do empregador como do empregado, infelizmente. A sensação de não ser valorizado vai ocorrer também em outras áreas profissionais, dependendo do ramo de trabalho e do tipo de empresa.
Tanto para o relacionamento profissional como para o salário, importa menos a sua profissão e mais o ramo que a empresa opera. Quem trabalha em empresa low-tech, fornecedora de mão de obra jamais será bem pago ou valorizado. Quem trabalha em empresa de tecnologia concentrada tem mais chances de ser bem pago e mais valorizado, independente de sua profissão.
Quem trabalha em empresa de capital intensivo e concentrado sua pouco e ganha muito (é o tal emprego invejado).
Finalmente o velho ditado caipira secular: Trabalhar para pobre é pedir esmola para dois.
Eu não inventei isso, só estou repetindo.