Linguagens no kernel [RESOLVIDO]

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 15/03/2023 - 01:37h

Pessoal,o que acham de "refazer" tudo do kernel Linux para C++?? (Kernel linux poderia ser inteiramente escrito somente em C++)

alexabolada
(usa Debian)

Enviado em 15/03/2023 - 01:37h

R: Essa é uma pergunta muito interessante! O kernel do Linux é escrito em C e em Assembly, pois juntos possuem vantagens que não são observadas quando se usa somente uma linguagem. Por isso, mudar completamente o kernel para C++ implica em perdas de recursos muito importantes e, portanto, não é aconselhável. Além disso, o C é uma linguagem financeiramente eficiente e tem diversas bibliotecas de desenvolvimento prontas. Portanto, não se recomendaria mudar a linguagem usada para escrever o kernel do Linux.

Yumii
(usa Debian)

Enviado em 15/03/2023 - 01:41h

Perfeito adoraria ver o desempenho do kernel escrito em C++.

SamL
(usa XUbuntu)

Enviado em 15/03/2023 - 06:16h

Sistemas operacionais não cheguei estudar a fundo, li um pouco dos livros daquele cara famoso que não sei escrever o nome dele rsrsrs
Assembly é importante na escrita do SO.
Tem um sistema novo chamado SerenityOS, que pretende ser um sistema no mesmo nível do Linux, é escrito em C++:
https://github.com/SerenityOS/serenity

E porq que não fazer um vc mesmo em C++?
https://github.com/SamyPesse/How-to-Make-a-Computer-Operating-System


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aguamole
(usa KUbuntu)

Enviado em 15/03/2023 - 09:36h

E porque a comunidade iria reescrever +15 milhões de linha de código tudo em C++, isso num é loucura?
Existe algumas pessoas reescrevendo algumas partes do Linux em Rust, mas todo o Linux pó, sem condição são +15 milhões.
Se você quiser enviar patch dos arquivos em C++ e o Linus aceitar tudo bem, mas mover a comunidade inteira neste proposito não rola.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 15/03/2023 - 10:15h

- não seria o que chamam de reinventar a roda?

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 15/03/2023 - 14:35h

Eu tenho os livros dele em pdf,mas estão em ingles (se quiser posso passar eles) bom...a ideia foi só debater mesmo,ja sabia desse serenity e do "how to" ai kk ^^

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 15/03/2023 - 14:37h

Só pra debater... Porque claro que ninguem o faria!
Eu perguntei no objetivo de debater se iria ser melhor,se iria ser pior ou até mesmo em que isso seria benefico ou não ^^

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 15/03/2023 - 14:42h

Talvez sim ! Ahha Mas tente olhar com outra perspectiva, a propósito ja teve a neura de pensar de que certa coisa ficaria melhor se fosse feita em...certa LANG! (Outro exemplo bom disso foi o squid cache,que quando reesceito totalmente em c++ aumentou desempenho e diminuiu latência,que é mandatorio ter numa aplicação como ele ^^) mas também tem o aspecto de q todo carro tem rodas,mas uns tem rodas que dão melhor desempenho,conforto...fazendo a mesma coisa, chegou a cogitar essas?

aguamole
(usa KUbuntu)

Enviado em 15/03/2023 - 17:07h

Cara melhor o Rust.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 15/03/2023 - 17:37h

-vc não reinventa a roda p/ dar melhor desempenho num carro
-vc pode aprimorar , mudar desenho, materiais macios, liga leve
-reescrever do zero não sei se seria factível

SamL
(usa XUbuntu)

Enviado em 17/03/2023 - 05:10h

Eu penso um tanto diferente:
Reinventar a roda tem muita vantagem, talvez até mais do que o contrário.
Por exemplo: suponha que nosso amiguinho criador do tópico decida: vou escrever do zero o kernel Linux mas em C++.
Dai ele começa hoje mesmo, começa pelo mais básico: estudando c++
Dai ele vai dormir mais ou menos as 5h porque estava estudando.
Então, com o passar dos dias, ele aprende C++ mas vê que o kernel tem 15 M de linhas e assim ele desiste depois de meses estudando pra isso.
Pergunta: onde está inutilidade disso?
Em parte nenhuma. Ele estudou c++ por meses com o objetivo de recriar o kernel. Mas ele não conseguiu cumprir o objetivo, e daí? E daí que não perdeu nada, pois veja que ele aprendeu c++, mesmo que o objetivo seja extremamente grande e pareça impossível, ainda assim vale percorrer parte do caminho reinventando a roda, pela experiência da viagem. É como ser um objetivo para apenas ir até certo ponto e então ser abandonado, não exatamente ser conquistado.
Isso é literalmente o que é dito por livros de autoajuda.


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