Software livre: radicalismos e realidade.

RLFontan
(usa Linux Mint)

Enviado em 18/05/2018 - 00:20h

Olá pessoa beleza?

Estive refletindo esses dias sobre a questão do GNU, Rms e etc. E me deparo com a pergunta: o que do que diz o FSF é realmente necessário e o que é visto como radical? Vocês, que são experientes na área do Software Livre, o que diria sobre isso? O que realmente protege a privacidade e a liberdade do indivíduo e o que é paranoia? Ou não há paranoia alguma por parte da FSF?

Peço por gentileza, por questões pessoais, que se puderem dividam sua resposta em duas partes: o que é certo, e o que é possível (prático).

Obrigado pela atenção pessoal!

Giovanni_Menezes
(usa Devuan)

Enviado em 18/05/2018 - 11:15h

A única crítica que eu tenho ao movimento é como o RSM tentou levar o software livre a diante, esta a 30 anos fazendo um discurso querendo que as pessoas abandonem o software não livre na base do "aconteça o que acontecer" e isso não funciona, muitas vezes não da para abandonar o software não livre devido ao simples fato do usuário não ter outra opção.

Ele já deveria ter mudado sua estratégia a muito tempo, apenas o discurso filosófico é insuficiente, uma das coisas que poderiam ter sido feitas é se esforçar em arrecadar fundos para comprar as empresas em setores estratégicos da tecnologia, compra a empresa, abre o código e acaba com o "problema", mas não, ele ficou 30 anos reclamando que elas não abrem o código.



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Somente o Software Livre lhe garante as 4 liberdades.
Open Source =/= Free Software.
https://encurtador.com.br/CGNU5
http://www.anahuac.eu/contrarrevolucao-osi/

***Diga NÃO ao consumo desenfreado de memoria ram das interfaces gráficas***
http://webm.land/media/nzgR.webm

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 18/05/2018 - 13:38h

***Diga NÃO ao consumo desenfreado de memoria ram das interfaces gráficas***
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Que interface gráfica é essa?
E muito simples, gostei.
Tem só o essencial.

Giovanni_Menezes
(usa Devuan)

Enviado em 18/05/2018 - 14:42h

É o "Xfce minimo" , com o Phanter-Launcher(menu) instalando via mini-iso, versão do ubuntu 16.04, resumindo, é o Xubuntu 16.
https://www.vivaolinux.com.br/dica/Instalando-o-XFCE-minimo/ (segui esse artigo, precisa adaptar algumas coisas no ubuntu)

O panther-launcher menu tem 2 versões.

Para gnome e mate mas que também funciona no xfce ( tem que adicionar um lançador) VERSÃO OFICIAL.
http://www.rastersoft.com/programas/panther_launcher.html

Ou a versão do enso-os modificada e compatível com xfce, não precisa adicionar um lançador na barra de menu do xfce.
https://launchpad.net/~enso-os/+archive/ubuntu/panther-launcher

Repetindo, só foi testado no "xubuntu" 16.04




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removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 18/05/2018 - 17:36h

kkkkk

RLFontan
(usa Linux Mint)

Enviado em 18/05/2018 - 19:13h

Tenho pensado sobre isso ultimamente graças a Campus Party, a qual estou participando.

- O que vocês pensam sobre hardware proprietário?
Um professor comentou na CP que um processador poderia conter um circuito escondido que espionasse a gente. Mas daí fica minha dúvida: como poderia espionar offline?

É radicalismo pensar em heresia do software-livre em relação a um aparelho que você usa totalmente offline?

- Na prática hardware livre é difícil de achar... como vocês equacionam esses problemas em vossas cabeças?

Giovanni_Menezes
(usa Devuan)

Enviado em 18/05/2018 - 20:08h

Sobre Hardware proprietário, não sou contra que a tecnologia seja "fechada", eu sou contra é que as instruções de uso sejam.

Exemplo, eu não vejo problema em um fabricante desenvolver um desing revolucionário de placa de rede sem fio fechado, evitando assim que outros concorrentes usem do seu trabalho suado sem pagar nada em troca, mas, eu vejo problema quando o equipamento que eu comprei esta com o drive fechado, drive não é como outros softwares, trata-se do "manual de instruções" de como fazer o dispositivo funcionar, este jamais deveria ser fechado, ou no mínimo deveria ser disponibilizado instruções para qualquer um poder desenvolver drives usufruindo o máximo dos recursos.



Do mesmo modo que serviços de inteligência fazem para espionar usinas nucleares de outros países, Irã/EUA, e demais tecnologias, mesmo sem conexão com a internet, uma vez que o sistema tem um "backdoor/IA", basta infectar qualquer pendrive com um malware com as informações necessárias, na primeira oportunidade, quando o pendrive for para outra máquina com acesso a internet, as informações são enfim passadas.




Mesmo usando somente software livre, você ainda corre o risco de ser espionado, via hardware, a diferença nesse caso é que não há suporte do sistema, teria que se feito de forma independente, igual a porta dos fundos dos processadores intel e adm, que funcionam independente do sistema.

Coincidentemente, com SSD'S, que não fazem barulho, e notebooks, tablets e demais equipamentos com bateria interna, que não da para remover sem abrir o equipamento, corremos o risco do aparelho não estar realmente desligado.

Eis um dos motivos pelo qual eu vejo com maus olhos os ssds.




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RLFontan
(usa Linux Mint)

Enviado em 18/05/2018 - 21:18h

A verdade é que a palestra de RMS que vi me inspirou a voltar a usar GNU/Linux, mas depois de tudo que ele falou na CP, não sei como fazer isso. A radicalidade dele parece ser inviável para mim, e não sei como elaborar uma "desculpa", para tornar minha volta possível. Não sei como equilibrar liberdade com praticidade.

É por isso que estou conversando aqui, na tentativa de possivelmente ampliar minha visão.

Giovanni_Menezes
(usa Devuan)

Enviado em 18/05/2018 - 21:46h

O que eu posso dizer para você é extrair o que você julga útil e bom, e o resto descartar.
Eu sou a favor do software livre, sou a favor da filosofia, mas, continuo usando software não livre.

Adoto o principio de: usar sempre que possível alternativas livres, e quando não é possível, uso alternativas não livres.

"é o que temos pra hoje".

O discurso filosófico não pode negar a realidade, quando o interlocutor começa a negar a realidade, passamos de filosofia para fantasia e é esse o problema do RSM, algumas coisas simplesmente ainda não da para serem postas em pratica na vida de muita gente, quem realmente segue a filosofia livre 100% a risca, abrindo mão de muita coisa, eu dou meus parabéns, mas na vinha vida isso infelizmente ainda não é possível.

Recentemente abandonei o VirtualBox e uso o KVM/QEMU nas máquinas que tem suporte a virtualização no hardware, estou muito satisfeito, é até melhor que o VB, mas, nas máquinas em que não há suporte continuo usando o Virtual Box, alternativa não livre.


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RLFontan
(usa Linux Mint)

Enviado em 24/05/2018 - 00:07h

Giovanni, que tal a gente criar um grupo de Telegram com a pretensão debater e gerar conhecimentos nos usuários a fim de equilibrarem sua vida cotidiana, pessoal, com o desejo de usar software livre? Não seria um grupo de caráter doutrinário ou ideológico, mas sim para promover nas pessoas debates para que elas possam descobrir como encaixar a questão do software livre em suas vidas e convicções pessoais. A mim pelo menos seria bem útil.

Giovanni_Menezes
(usa Devuan)

Enviado em 24/05/2018 - 10:53h

A ideia não é má, mas não acho que teríamos pessoas interessadas nisso e eu não tenho telegram



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