Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 01/03/2011 - 15:01h
Isso que você está querendo é exatamente o que TODOS nós gostaríamos que existisse.
Por enquanto, quase tudo é possível quando os chipsets são diferentes de "VIA" ou "SIS", que não são muito compatíveis com o hardware em si, mas principalmente com a camada do Windows que é externa ao firmware.
Hoje em dia adoto a seguinte tática: Mesmo para comprar periféricos para máquinas "tipicamente Windows", procuro saber "se são também compatíveis com Linux" e mostro claramente a minha preferência por produtos que sigam o "padrão IBM-PC" e não o "padrão Windows", informando que se houver tal compatibilidade, será mais certo que tal periférico funcione em outras máquinas, sem estar preso a UMA versão de um só sistema operacional, e que meu investimento não ficará fatalmente perdido quando surgir o Windows 8, o 9, etc...
Vendedores geralmente não sabem informar isso (e não estão nem aí), mas de grão em grão a galinha enche o papo.
As pessoas não gostam de se sentir incompetentes o tempo todo e vão procurar se informar, especialmente quando pressentirem que existe uma demanda em uma determinada direção (vendedores comissionados geralmente têm um "faro" bem desenvolvido; Mas cuidado: Patrão não tem "faro" e sim "feeling").
Os fabricantes também vão tomar vergonha.
Existem muitos produtos que SÃO, SIM, compatíveis com Linux, mas essa informação não vem na embalagem.
Vamos exigir (assim de mansinho) que essa informação venha na embalagem (do lado de fora, evidentemente, pois muitas informações preciosas por enquanto só vem do lado de dentro).
O fabricante que acordar primeiro para essas coisas certamente venderá muito mais.
Fabricantes porém tem uma certa "teimosia nata":
A Volkswagen por exemplo levou DÉCADAS para se convencer que o brasileiro sempre apreciou muito os carros de 4 portas, e não de apenas 2 (Prova é que, quando os carros eram importados e não havia montadoras no Brasil, mais de 80% deles eram de 4 portas).
Os governos também aprontam cada uma...
Aqui no Rio fizeram uns conjuntos de casas populares e, sob a idéia fixa de que "favelado gosta de pintura espalhafatosa", pintaram cada uma das casas com cores demasiadamente fortes: Uma azul-marinho, outra vermelho-bombeiros, outra verde-cheguei, e assim por diante.
O lugar pegou logo o apelido de "Inferno Colorido"...
As pessoas entravam, e depois a primeira providência quando sobrava um dinheirinho, era de pintar a casa de branco ou de alguma cor menos berrante. Vade retro!...
Agora estão pintando os ônibus da zona norte da mesma cor, os da zona sul de outra, e assim sucessivamente (aqui no Rio a zona leste fica dentro do mar), e todos os ônibus têm a lateral assim meio cinza-gelo.
Agora somente o letreiro (a "vista") é que pode determinar para onde vai o famigerado ônibus.
Porém, é extremamente comum a existência daqueles fershlugenigger letreiros eletrônicos que nos informam:
1- Feliz Natal
2- Seja Benvindo
3- Gratos pela preferência
4- Via Grajaú
5- Via outro lugar qualquer
6- Finalmente, o lugar para onde realmente o ônibus que acabamos de perder está-se dirigindo...
Outra coisa: Em cima das portas (olhando-se de longe, e levantando-se convenientemente a vista), pode-se ler onde é a "entrada" e a "saída". Isso vem escrito em Português e também em Inglês, onde as pessoas estrangeiras que sejam estudiosas de ESP (Extra Sensorial Perception) poderão buscar e finalmente encontrar tal informação.
As setas indicando as escadas viraram "Ls" sem serifa...
Contudo, ainda poderia ser pior. Não sei como, mas existe essa possibilidade.
Estão fazendo outras coisas maravilhosas também em Copacabana (lugar onde se deveria respeitar e proteger os idosos, porém onde estão promovendo o crescimento vertiginoso da quantidade de acidentes envolvendo idosos que precisem atravessar a N. S. Copacabana - TODOS precisam).
Mas fiquemos confiantes: Isso é coisa de técnicos especializados em trânsito e urbanismo, e que certamente sabem o que estão fazendo.
Tem também aquela historia da "carteirinha azul para identificar os passageiros de ônibus que sofrem de obesidade mórbida", o que também é um marca da suprema inteligência governamental mas que não foi bem aceita nem mesmo como uma pequena demonstração da citada inteligência.
Mas isso é em São Paulo, não é mesmo?
(Tem hora que o Brasil dói!)...