Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 11/10/2013 - 19:10h
Acho que é hora de aquele curso
mudar de atitude, antes que seu nome fique vinculado a "má qualidade", ou que tal bloqueio seja interpretado como "prática viciosa" perante a legislação.
Pode ser que no momento seja apenas uma limitação do pessoal de TI, mas se isso for demonstrado como vício de natureza dolosa, aí vai chover de processos por danos morais, justamente o que os Juizados Especiais querem a todo custo evitar.
É sabido e comprovado portanto que o curso é totalmente funcional, exceto por aquele
bloqueio que eles mesmos - por algum motivo não explicado - colocaram.
Dessa forma, tendo-se em conta que o pessoal de TI é - pelo menos teoricamente - devidamente habilitado e tem conhecimento prévio e pleno do que faz, fica bastante difícil para eles alegarem "desconhecimento" da questão - mesmo porque alegar o desconhecimento da lei para negar-se ao seu cumprimento e adequação, simplesmente "não cola".
Esse é um dos pontos que devem ser vistos com muito cuidado pelas corporações, no sentido de detectar se no meio do rolo não tem alguém "empurrando o carro em sentido contrário" (*)...
Uma sugestão que - se posta em prática - seria certamente considerada como um
gesto simpático, seria eles se explicarem espontaneamente perante a comunidade de linuxistas (cujo número é considerável, especialmente sob o ponto de vista de marketing), procurando de alguma forma remover essa má impressão.
A propaganda positiva e os gestos simpáticos sempre funcionaram.
Por enquanto, a marca "Englishtown" para nós é sinônimo de "question mark" (?), ou seja uma bela interrogação: Que será que
realmente eles pretendem com esse bloqueio?
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(*) Vejam como exemplo o problemão que a turma da produção do
Peter Gabriel arranjou para a imagem daquele cantor, ao agir com petulância e truculência contra a turma do
Ultraje a Rigor, e que repercutiu de forma tão negativa na internet.
Gabriel, que não é apenas "um cantor a mais", porém um conhecido
ativista do bom entendimento entre os povos, por culpa de terceiros ficou momentaneamente com sua imagem e sua credibilidade comprometidas a nível internacional, e teve de agir muito depressa para pedir desculpas pelo ocorrido.
Como sempre, suas desculpas não tiveram a mesma repercussão da agressão praticada por sua equipe.