Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 03/12/2012 - 11:04h
Já venho observando esse fenômeno há algum tempo, nos anúncios das grandes lojas.
Não sou partidário das "teorias de conspiração", mas realmente NADA justificaria tal diferença - pois teoricamente o Linux sairia muito mais barato para os montadores - a não ser alguma estratégia comercial orquestrada.
Como diz o Boris Casoy, "isso é uma vergonha". Ou um suceder de atos vergonhosos, praticados por pessoas que "não estão nem aí" para o consumidor, contanto que dê lucro, cada vez maior e sob qualquer pretexto.
Aliás, as pessoas e corporações que praticam tais coisas é que são os verdadeiros anti-patriotas.
"Patriotismo" não está restrito ao ato de "hastear bandeira", mas expressa-se numa sucessão de pequenos sentimentos e ações em benefício da sociedade como um todo.
E essa "simples" diferença de preço, além de "não ser lá muito patriótica", é seguramente anti-ética, nitidamente amoral e, ao final das contas, pode-se concluir que seja um
ato criminoso contra o consumidor.
Mas - alegarão eles com toda a inocência do mundo - "onde é que está o crime"?
Ora, quem pretende fazer o que bem entende, tem dentro de si toda a "razão" e "convicção" de que precisa para enganar a si próprio e ao seu semelhante.
Aqueles vendilhões do templo (os tais que foram expulsos por Jesus) intimamente sabiam que estavam fazendo algo errado.
Mas há igrejas que - ainda hoje em dia - praticam elas mesmas comércio, apesar de, na qualidade de "organizações sem fins lucrativos" não terem licença para comercializar
NADA.
É só examinar seus estatutos para comprovar este fato. Afinal, devem - ou deveriam - estar totalmente adequados ao código Civil Brasileiro, onde as coisas "são" ou "não são", de forma declarada e transparente, preto-no-branco.
Esse último comentário foi feito com base em "dados históricos", e não em "religião".
A propósito, um "ato criminoso" nem sempre é um "crime já tipificado em lei", mas denota uma ação que fere e repugna a sociedade como um todo.