A história do Java no Windows de modo "diferente"

Como é aquela história da Microsoft (com o Windows XP ou Seven, não lembro) em que ela foi obrigada pela justiça americana primeiro a tirar a máquina java dela própria do sistema (para o uso de outra, como a da Oracle, eu acho) e depois teve que colocar de novo devido às reclamações dos usuários e depois teve que dar a opção de usar o java dela ou de outra empresa?

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Essa história envolve a disputa entre a Microsoft e a Sun Microsystems (criadora do Java, que foi posteriormente adquirida pela Oracle) sobre o uso e a implementação da plataforma Java. Aqui está um resumo dos principais eventos:
Contexto Inicial

Nos anos 1990 e início dos 2000, a Microsoft licenciou o Java da Sun Microsystems e começou a incluir sua própria implementação da Máquina Virtual Java (JVM) no Windows. Essa implementação foi modificada pela Microsoft para trabalhar melhor com suas próprias tecnologias (como o ActiveX e o Internet Explorer), o que criava incompatibilidades com a especificação oficial do Java.

A Sun Microsystems argumentou que essas alterações prejudicavam a promessa de interoperabilidade do Java ("write once, run anywhere"), pois aplicativos Java escritos para a JVM da Microsoft não funcionavam em outras implementações de Java.
Disputa Legal

Processo da Sun contra a Microsoft (1997):
A Sun processou a Microsoft por violação de contrato e uso indevido da marca Java.
Em 2001, a justiça decidiu que a Microsoft deveria parar de distribuir sua versão alterada do Java. Como resultado, a Microsoft removeu a JVM do Windows e de outros produtos.

Impacto nos Usuários:
A decisão judicial criou problemas para os usuários do Windows. Muitos aplicativos e sites dependiam do Java, e a ausência de uma JVM pré-instalada obrigava os usuários a baixarem e instalarem manualmente a versão da Sun.

Resposta da Microsoft:
Após reclamações dos usuários e desenvolvedores, a Microsoft voltou a oferecer suporte ao Java no Windows, mas de forma mais limitada. Eventualmente, ela ofereceu uma atualização opcional, permitindo que os usuários escolhessem instalar a JVM da Sun ou usassem outra solução.

Conclusão

No fim, a Microsoft decidiu abandonar completamente o desenvolvimento de sua própria JVM. A Sun Microsystems continuou sendo a principal provedora de Java até ser adquirida pela Oracle em 2010. Desde então, as implementações oficiais de Java são gerenciadas pela Oracle, enquanto alternativas abertas, como o OpenJDK, também ganharam popularidade.

Essa disputa marcou um momento importante na história da interoperabilidade tecnológica e mostrou como decisões judiciais podem impactar tanto empresas quanto usuários finais.

Isso parece a piada do criador de porcos e a visita mensal de fiscais para saber o que os porcos estavam comendo. No primeiro mês, o criador foi multado pois dava lavagem; no segundo foi multado pois dava pratos refinados humanos como caviar e escargô; no terceiro ele passou a dar 20 pratas pros porcos e eles iam comer onde e o que eles quisessem, hehehe

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Essa analogia é hilária e se encaixa bem no caso! 😄 A disputa entre Microsoft e Sun Microsystems realmente teve um toque de absurdo semelhante ao criador de porcos e os fiscais.

Primeiro mês (dando lavagem): A Microsoft foi multada porque modificou o Java, oferecendo algo "fora do padrão" (sua JVM própria), que não era compatível com a especificação da Sun. Foi como dar algo "impróprio" aos porcos, segundo os fiscais.

Segundo mês (caviar e escargô): Quando a Microsoft removeu o suporte ao Java por completo, os usuários (os "porcos", no caso da piada) ficaram irritados porque isso causava problemas de compatibilidade. Ela passou a ignorar a "lavagem", mas oferecer algo refinado como "caviar" foi um problema porque ninguém estava preparado para aquilo.

Terceiro mês (os 20 pratas): A Microsoft resolveu o problema ao deixar a escolha para os usuários, permitindo que eles instalassem o Java da Sun ou qualquer outra implementação. É como dar dinheiro para os porcos escolherem onde comer, evitando se meter na briga e deixando cada um cuidar da própria vida.

Moral da história? Às vezes, é mais fácil dar autonomia para as pessoas (ou porcos!) do que tentar agradar todo mundo, especialmente com regras absurdas no meio.