Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/05/2013 - 12:44h
Especialmente depois daquela do Collor e da Zélia "trancando" a poupança de milhões de brasileiros da noite para o dia.
Um vizinho de meu pai, aposentado da RFF, veio a óbito devido à forte emoção logo ao saber, no banco, que sua
única fonte de renda havia sido trancada.
Isso é um caso isolado, mas quantos "casos isolados" existiram ou poderiam ter existido naquela ocasião?
Tem certas brincadeirinhas que deixam de ser "practical jokes" (ou modernamente "pranks") para ser
maldade mesmo, tipo mudar de faixa no PX "botinado" de "uma certa forma especial"... (as pessoas que usam marcapassos, dentro do alcance de algumas dezenas de metros, passam por sérios apuros em tais ocasiões. Quem sabe se algum não chegou efetivamente a morrer mesmo, por causa de tal "brincadeirinha" proposital?).
Pessoalmente, acho que as tão famosas "pegadinhas" tinham de ser tipificadas como
crimes, pois delas sempre resultam lesões corporais, mentais, ou danos materiais, alguns irreparáveis.
Infelizmente viraram moda e - como tudo o que não presta - fazem sucesso na "tv alienadora"...
Um "sustinho" hoje pode ser a base para um infarto daqui a alguns meses.
Um "objeto qualquer" que é danificado em decorrência de tais pegadinhas, pode ser um bem de valor histórico ou sentimental.
Uma possibilidade que me veio à mente é que alguém, por algum motivo, possa ter entendido erroneamente que aquele benefício, havendo cessado com referência a alguma pessoa conhecida, estaria cessando para todos sem distinção.
E a partir daí, divulgado a suposta notícia "entre amigos", frequentadores de redes sociais, pessoas
em geral ingênuas (ou idiotas) o suficiente para sair repassando qualquer aviso chegado via email, para no mínimo 10 amigos...
E tem gente no mundo que parece haver feito "curso no exterior" para Entender Tudo Errado.
Conheço uma senhora que "cismou porque cismou" que o seu antigo RioCard não é aceito nos ônibus "porque o prefeito de sua cidade brigou com o prefeito da cidade vizinha"...
Não adianta explicar para ela que o seu cartão expirou e que não será renovado, pois trata-se daquele cartão especial, para ser usado estritamente para deslocamentos com a finalidade de tratamento de saúde, tratamento esse que ela abandonou e não faz mais.
Toda vez que ela se refere ao assunto, bate na mesma tecla: A culpa é da "briga dos prefeitos", e fim de papo...
Mas, eis que porém, todavia, contudo, sempre há a possibilidade de ser um ato de politicagem terrorista visando prejudicar a governabilidade da nação. Não sou muito favorável a essas "teorias de conspiração" tão comentadas hoje em dia, mas o ato de conspirar existe e sempre existiu, de alguma forma, em todos os lugares e em todos os tempos.