IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

1. IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 26/09/2013 - 09:22h

Vejam essa matéria no link abaixo, concernente ao processo movido pela Apple contra a Gradiente, onde foi requerida a quebra junto ao INPI da exclusividade sobre o termo IPHONE:

http://rafaelcosta.jusbrasil.com.br/artigos/111906601/apple-consegue-anular-exclusividade-sobre-o-te...

Particularmente, acho que tudo isso poderia muito bem ser evitado se não fosse tãaaaaao deeemooooraaaaaaaadoooo registrar uma patente no Brasil.
Eu chamaria a isso de "registro tardigrado", mas enfim...
Vejam o caso do Bina, por exemplo.


  


2. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Daniel Lara Souza
danniel-lara

(usa Fedora)

Enviado em 26/09/2013 - 10:23h

pois é



3. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Fernando Miranda Silva
nandogbi

(usa Ubuntu)

Enviado em 27/09/2013 - 21:06h

poxa vey...
ñ sabia q a gradiente tinha registrado antes ñ


4. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 27/09/2013 - 21:31h

E falando do inventor do BINA: http://va.mu/c0dS

Ganhar já ganhou, mas até receber...


5. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 28/09/2013 - 23:02h

O problema do Nelio é um pouco diferente:
Acontece que ele desenvolveu um sistema de identificação de chamadas ("B" in "A", por isso o nome "BINA") quando não havia nenhum.
Ele não inventou "o Bina do Nélio" ma sim o processo geral de identificação (em A) de quem está efetuando a chamada (B).
Acontece que o sistema de "Caller ID" adotado mundialmente é uma variante canadense que surgiu oito anos após o Nelio haver conseguido sua patente.
Se ele realmente correr atrás, certamente irá atingir aos canadenses por plágio, bem como as grandes operadoras mundiais de telefonia fixa, que cobram explicitamente para fornecer tal serviço.
As operadoras de telefonia móvel costumam oferecer o serviço como se fosse uma "gratuidade", mas isso pode ser visto por outro lado do prisma, configurando que o serviço tem um valor palpável, com o qual a operadora estaria "fazendo uma cortesia".
No mundo dos negócios porém, todos sabemos que não existem cortesias não remuneradas ("free beer"), o que também significa que "ninguém prega prego sem estopa".

A propósito, oficialmente Santos Dumont não teria inventado "o avião", mas o sistema de controles e aerofólios (manche, pedais, ailleron e flaps) sem os quais é impossível pilotar uma aeronave qualquer.
Sendo que ele inventou previamente uma série de aeronaves (sendo a mais famosa o 14 Bis).
Curiosamente, tanto o 14 quanto o 14 Bis voavam em direção à própria cauda (o que hoje é a cauda, era a frente das aeronaves).
E nem foi com uma aeronave assim "voando de marcha a ré" que ele conseguiu dar a volta na Torre Eiffel, mas primeiramente com um balão dirigível - o número 6, feito esse reconhecido ao ser-lhe concedido o importantíssimo Prêmio Deutsch.
Posteriormente, o "Demoiselle" já voava na direção a que estamos acostumados nos dias de hoje. O Demoiselle ganhou o apelido de "Líbélula" não somente por causa de seu formato, quanto pela aparente delicadeza dos materiais empregados em sua confecção.
Por isso é que os norteamericanos, os franceses e os alemães reivindicam - embora apenas "de boca" - para si próprios a invenção do avião em si.
Na verdade, os irmaos Wright foram os primeiros a fazer um voo controlado de grande extensão, já que os demais àquela época eram meramente experimentais, durando poucos minutos e a alturas geralmente inferiores a 100 metros.


6. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 29/09/2013 - 11:02h

Certas idas ao tribunal nem sempre resultam em boa coisa.

Quem se lembra do processo da poderosa multinacional Kibon contra a modestíssima Hebom, e que resultou no estrondoso sucesso do Sorvete Sem Nome?
Se não fosse essa causa, que gerou uma reação da Hebom através de uma interessante campanha publicitária, o sorvete Hebom não teria a mínima visibilidade.
Portanto, um tiro no pé.

E quem se lembra do caso mais ou menos recente da Microsoft contra o site MikeRoweSoft.com e que foi resolvido fora dos tribunais (se a causa tivesse ido adiante, ainda estaria rolando até hoje, e envolveria milhões de dólares), pois embora a semelhança fonética alegada pela Microsoft (e que é inegável), ninguém pode proibir a alguém que se chama literalmente Mike Rowe, e que é web designer, de ter seu próprio site.
Fora dos tribunais, a Microsoft deu ao Mike alguns mimos de grande valor (incluindo um precioso e caríssimo treinamento na própria empresa de Redmond), e ainda providenciou para o lançamento do site www.MikeRoweForums.com e redirecionamento para ele de todos os acessos ao MikeRoweSoft.
Mas isso depois de ter seu nome bastante arranhado perante a opinião pública, pois a página do Mike teve mais de 250.000 acessos, onde foi-lhe oferecida assistência jurídica gratuita, e mais doações que chegaram por volta dos 6.000 dólares.
Outro tiro no pé. Mas entre mortos e feridos, escaparam todos.

Trabalhei durante algum tempo como auxiliar de perito imobiliário.
E durante uma dessas perícias, onde o senhorio havia entrado com uma ação revisional para aumento de aluguel, constatou-se uma gravíssima infiltração de líquidos (tanto água potável, quanto pluvial, quanto esgoto) já desde o último andar, atingindo mais de 50% do imóvel, o que resultou em que a Defesa Civil interditasse o prédio inteiro.
Todos os andares tinham pontos de infiltração, e as paredes ficavam permanentemente úmidas até a altura média de 90 cm.
Para piorar as coisas, o local é área de alagamentos periódicos, e do outro lado da rua havia uma casa onde havia bastante lixo e madeiras velhas depositadas, o que atraía muitos ratos e insetos que se alastravam por toda a vizinhança, fato que em si já é suficiente para prejudicar um "aumento" no valor do aluguel.
Essa foi uma verdadeira rajada de metralhadora em ambos os pés.
O senhorio em questão perdeu a fonte de renda que até então era praticamente garantida, e ainda teve de arcar com as despesas do processo, e com a demolição.


7. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 29/09/2013 - 11:27h

Não entendo nada disso, mas acho sacanagem patentear um nome de um produto que não existe.


8. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 29/09/2013 - 13:30h

clodoaldops escreveu:

Não entendo nada disso, mas acho sacanagem patentear um nome de um produto que não existe.


Por essa razão que achei justo a Apple ganhar.
E a Apple estava quase pagando para comprar a patente da Gradiente! rs


9. Re: IPHONE: APPLE VS. GRADIENTE

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 30/09/2013 - 11:45h

Na indústria automobilística é comum haver modelos de carros de marcas diferentes com o mesmo nome.
Por exemplo, tivemos o nosso Chevrolet Opala Caravan e hoje em dia existe o Chrysler Caravan.
A Ford na Australia chamava ao nosso Del Rey de "LTD", da mesma forma que o Landau (que também era da Ford), sendo produtos totalmente diferentes.
E veja-se a diferença do nosso Chevette para o Chevette americano...
Há inúmeros outros exemplos.
Nesse ponto, um viva para os franceses, que em vez de usarem nomes que possam ser imitados, usam números, sempre quilométricos.






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