Giovanni_Menezes
(usa Devuan)
Enviado em 22/12/2018 - 19:27h
Em clima de natal, podemos ter mais um peruzasso na população das terras tupiniquins.
Antes de tudo:
O tópico vai mais para o lado informativo, e o que se questiona não é se a Embraer pode ou não fazer parcerias (o que eu sou a favor) o que se questiona são os termos, prós x contra, do que esta surgindo no horizonte.
Dito isto, vamos lá..
As informações foram retiradas dos 3 links abaixo, sendo o primeiro, na minha opinião, o mais importante e esclarecedor.
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/26/economia/1537984567_559748.html
http://www.defense-aerospace.com/articles-view/verbatim/4/196502/full-text-of-agreement-on-boeing_em...
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/22/justica-derruba-liminar-que-suspendia-negociacoes-e...
Resumo para preguiçosos de plantão:
*Embraer x Boeing criam uma terceira empresa, a NewCo
*Produção de Jatos executivos da Embraer passa para a NewCo
*Boeing fica com 80% da NewCo (ou seja da produção da Embraer) e 20% para a Embraer
*Outra empresa ou a mesma (ñ confimado) ficaria com parte da produção do novo cargueiro KC, nos moldes similares, porém com porcentagem 51% para Embraer
*Transferência de patentes por parte da Embraer, sem ainda nenhuma referência do contrário, (documento no segundo link aponta compartilhamento da Embraer com a NewCo de patentes, mas não há nada relatado sobre a obrigação da Boeing com a NewCo)
O Brasil não teria nenhum controle (Golden Share) sobre a NewCo, (a quem diga que questões jurídicas no memorando aponta para casos de ações judiciais devem ser levadas a justiça americana)
*Valor total arredondado negociação 4 bilhões de dólares.
Obs: Embraer disputa um contrato nos E.U.A de venda do super tucano no mesmo valor, arredondando claro, (perceberam a jogada ?)
Todas as matérias são relacionadas ao memorando de intenções, oficialmente, até onde sei, não tem nada definido e os termos podem mudar, a poucas informações claras a respeito da negociação.
Outro link
http://www.pje.blog.br/2018/07/politica-caso-embraer-uma-analise.html
Opinião pessoal:
Sou a favor de parcerias e acho que seria uma boa para a Embraer, MASS, não nos termos oferecidos, que ao meu ver é uma venda disfarçada.
O uso de uma terceira empresa cheira a manobra para tirar a GS do Brasil da jogada e manter controle na Boeing, o que faria na pratica algo muito mais parecido com uma manobra para a venda do que uma parceria, isso não apenas deve ser rejeitado como também INVESTIGADO, já que esse modus operandi é bem conhecido nessa república, essa "engenharia" toda não tem cara de ser coisa de gringo, é bem brazuca.
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