Utilização real de um 386

1. Utilização real de um 386

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 16/08/2008 - 13:54h

Este levantamento de lebre é parcialmente baseado em um texto do Steven (Oceania), o desenvolvedor do Basic Linux.

Ali ele dizia que se depara constantemente com uma grande quantidade de computadores de diversas arquiteturas proprietárias, como Compaq, Packard Bell, HP e AT&T, com arranjos de placas-filha (subplacas) onde ficavam realmente os slots para periféricos - além, é claro, dos computadores chamados "normais".

( Nesse ponto acho que a Sindi (Estados Unidos) ganha dele disparado. Aparece cada tralha como "doação"... Acho que nesse caso o termo apropriado não seria "making a donation" mas "getting rid of", se é que me entendem. )

A maioria dos americanos está começando somente agora (2007-2008) a realmente jogar fora seus 386 e isso é um dado surpreendente e muito interessante, pois nós tupiniquins já o fizemos há bastante tempo!
( A título de exemplo, por aqui já é um tanto raro encontrarmos alguém que realmente utilize um Pentium 100 no seu dia-a-dia ).

Um laptop 386, mesmo que tenha algum defeito (seja no teclado, ou na tela, por exemplo) pode ser perfeitamente usado com periféricos externos e dessa forma, pode-se conseguir um espaço ainda menor em cima da mesa, do que se usarmos o imenso gabinete de um verdadeiro desktop.

Um uso sugerido para 386 com 4mb ram é de executar programas DOS, inclusive internet browsers como o antigo Netscape.
Podem ser usados editores como Wordperfect ou Wordstar para DOS e Win 3.1, e existe até mesmo um programa de CAD para DOS que roda até em VGA mono.

Para textos mais simples, sempre se pode contar com o Edit, do próprio DOS.

Pode-se conseguir na própria internet muitos bons joguinhos antigos para DOS e tirar nosso pobre 386 do "corredor da morte", transformando-o em uma "game machine" com um poder considerável.

Aqui no bairro onde moro tem um comerciante que usa um valente 386 com uma impressora matricial LX-810 e um programa que ele mesmo desenvolveu em dBase para gerenciar sua loja/oficina de bicicletas.
Como um 386 não é muito exigente no quesito "refrigeração", é uma forma bastante inteligente de aproveitar esse tipo de máquina.
Quanto ao programa, não tem muitos detalhes de sofisticação, mas dá conta do recado.

Contudo, para usar o Linux (que afinal é o NOSSO caso) deve-se ter a sensatez de não desejar andar com o carro adiante dos bois.

As limitações do hardware (no tocante às tecnologias atuais) são muitas, portanto somente será viável trabalharmos em modo texto.

Porém, com alguma arte e a devida consulta às fontes mais acertadas (o VOL, por exemplo), pode-se usá-los como firewall, ou centrais de email, bem como compartilhar conexões dial-up.

A imaginação é o limite.

Quem sabe se os colegas do VOL não têm suas sugestões ou podem relatar seus próprios experimentos já concretizados?

Afinal, de McGuyver e de Professor Pardal (Jyro Gearloose) todos temos um pouco...



  






Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts