Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 30/12/2012 - 11:27h
APDD Tatu.
Comprei um celular MEU 411 para minha mulher, já que ela não é adepta de nada muito tecnológico. É extremamente simples e dá para fazer e receber ligações, o que para ela é mais que suficiente. Trata-se de produto fabricado na China PORÉM importado legalmente pela Simm do Brasil S/A que distribui produtos MEU no Brasil e tem homologação da Anatel (para que serve tal homologação eu realmente não sei, mas enfim)...
E como o celular não fala mal de ninguém, pode-se dizer que ele seja BOM.
Tenho outro celular xing ling do tipo Q5 que nem marca tem. No verso diz "Music Mobile", embora ele também tenha TV. Alguns desses dizem "TV Mobile" e são bastante parecidos entre si - afinal a intenção é essa.
É um daqueles celulares escandalosos que fazem um barulho tremendo ao serem ligados, desligados, ou ao receber chamadas.
É
bem parecido com o Q5 da NOkia, mas não tem nada a ver, e muitos dos recursos anunciados simplesmente não funcionam.
Bluetooth, Java, pode esquecer.
Esse celular foi adquirido no camelódromo da Uruguaiana, pois entrou
muita água no meu Nokia e ao mesmo tempo a Vivo havia feito uma
portabilidade não solicitada da minha linha para a operadora Claro (acontecimento esse incrivelmente comum, como pude constatar posteriormente) portanto eu havia ficado totalmente sem comunicação.
Isso no dia seguinte ao meu retorno do hospital!...
O xing ling custou 50,00 e veio com duas baterias, que juntas não valem por meia...
Para se ter uma idéia, apenas a bateria original do Nokia Q5 custa exatos 50,00 ...
Bem, eu dependi de favor de uma pessoa amiga para comprar o tal aparelho, e, em outras condições, eu pessoalmente não o teria escolhido.
No entanto, ele funciona razoavelmente bem - para aquilo que realmente faz - já que não uso nada que seja característico de smartphones.
O que quero dizer é que a China fabrica produtos que vão desde a primeiríssima linha, até aqueles que merecem ir para "o poço do fedor eterno".
Eles fabricam os produtos originais, para empresas japonesas, norteamericanas, alemãs, etc.
Mas também fabricam os clones de primeira linha bem como as imitações mais grosseiras.
Quem anuncia tais produtos pela internet, usa de uma prática chamada de "drift shopping", onde - resumidamente - o fabricante (chinês) recebe o pagamento e envia os produtos diretamente para o consumidor final, sem envolver o intermediário (o anunciante) em nenhum momento.
Ocorre que o processo
pode envolver alguns riscos, tanto na parte que diz respeito ao sigilo dos dados do cliente quanto à logística envolvida, quanto ao fato de o cliente pagar adiantado, quanto a garantia do produto, e no tocante às taxas alfandegárias que vão a 60% do valor do bem, além da falta de homologação da Anatel (...)
Existem muitos intermediários honestos, e também muitos que "não estão nem aí", e como não poderia faltar, os totalmente desonestos.
Compra nessa modalidade de drift shopping é sempre um risco, que tem de ser bem calculado.
Assim como "comprar na internet" de uma forma geral.
Mas colocando o RDG à frente das coisas, tudo dá certo...