Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/04/2008 - 10:49h
Nem sempre essa migração se dá de uma forma absolutamente tranquila, pois algumas pessoas se ressentem da falta de um ou outro detalhe, mesmo que seja apenas cosmético.
Outras se recusam a aceitar alguma "falta de enfeite", mesmo que a velocidade de processamento e a segurança do Linux sejam muito superiores.
É uma questão de gosto pessoal, mas também de influência (e palpites) dos muitos pseudo-técnicos-formatadores-de-HD que existem por aí.
Quanto ao DSL (ou Damn Small Linux - um Linux "danado" de pequeno), ele não é o único a ser "completamente diferente".
Por exemplo, todos os *BSL nem ao menos são GNU/Linux, embora volta-e-meia sejam referidos e/ou indicados como tal.
Existem casos em que a troca pela simplicidade é bem melhor.
Por exemplo, no Basic Linux (que também é um tanto "diferente") se usa BusyBox como GUI, JWM como gerenciador de janelas e o Links2 como browser web em modo gráfico.
Cada uma dessas "peças" isoladamente aponta sempre para algo antigo e ultrapassado.
Mas o conjunto...
Esse conjunto permite que se navegue na internet com uma velocidade e uma confiabilidade muito superiores ao Windows 98 com Internet Explorer 6.0 (e todas a bibliotecas indispensáveis para isso), mesmo com um hard modem de apenas 33600.
O tempo decorrido ente dar o boot e entrar no nosso site preferido é de uma diferença tão grande que chega a ser brutal (ou como diriam os nossos colegas portugueses, BESTIAL!).
Além do que, pode-se encerrar a conexão sem encerrar o browser (são coisas totalmente diferentes), fazer outras coisas durante horas e voltar IMEDIATAMENTE ao ponto exato em que estávamos.
Isso sem falar nos ataques viróticos que ainda não nos atingem...
Contudo, o Links2 não apresenta uma barra de ferramentas enfeitada de ícones coloridos, e isso talvez faça diferença para alguns.
No entanto, ele permite exibir TODA a página sem diferenças acentuadas nas cores ou na formatação, ao contrário do que ocorre com outros browsers "modernos".
Na maioria das vezes, a troca pura e simples pode ser uma boa opção.
Em alguns casos, a manutenção dos dois sistemas pode ser benéfica, pelo menos até o momento em que aquela versão do Windows se tornar obsoleta.
Agora o detalhe mais importante:
GNU/Linux acompanha nosso hardware até onde for efetivamente possível, pois o Linux está em constante evolução.
No windows, nosso hardware dura até o momento em que uma nova versão daquele S.O. declare a morte prematura de nossa máquina.
A escolha é livre, não é?