VALOR DE UMA DISTRIBUIÇÃO [RESOLVIDO]

linuxdotcom
(usa Big Linux)

Enviado em 28/07/2012 - 11:03h

Olá pessoal do VOL

Não sei se esse é o local certo para postar, mas vamos lá;

Todo mundo sabe que as distribuições linux, salvo excessões, são gratuitas, mas ai vem a pergunta: se o ubuntu fosse uma distro paga qual seria o seu valor para venda?

Gostaria de salientar que é apenas mera curiosidade, pois acredito que algo assim pode render alguma discussão.

Deem suas opiniões nos comentários.

att

linuxdotcom

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/07/2012 - 11:29h

http://debianmaniaco.blogspot.com.br/2012/02/debian-wheezy-e-avaliado-em-19-bilhoes.html
http://www.vivaolinux.com.br/topico/Off-Code-Cafe/Debian-Wheezy-vale-19-BILHOES/

Em relação a outras dfistro não sei, mas vou procurar XD

andrezc
(usa Debian)

Enviado em 28/07/2012 - 11:34h

Mas você se refere ao curso da distribuição em si ou do projeto inteiro?





Meus contos e cronicas:
http://nocivoeostensivo.blogspot.com.br/

rhuicamelo
(usa Slackware)

Enviado em 28/07/2012 - 11:36h

19 bi? que quié isso
cinquentinha eu formato, instalo e ainda boto um antivírus

linuxdotcom
(usa Big Linux)

Enviado em 28/07/2012 - 11:51h

no caso seria o custo para o usuario final adquiri-lo

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/07/2012 - 12:10h

Quem pode determinar o valor de venda de um produto é seu proprietário.

O direito de propriedade tem um valor e o valor de venda de um produto tem outro.

Realmente, o Debian foi mesmo mercantilizado em bilhões. Mas para venda de unidades ao usuários final não é cobrado, portanto, não é possível 'chutar' um preço.

Talvez alguém possa dizer o preço do Red Hat, este sim é vendido.

linuxdotcom
(usa Big Linux)

Enviado em 28/07/2012 - 13:27h

Também concordo que não se pode chutar um preço, mas acredito que a determinação do valor de venda ao usuário final deva seguir alguns critérios, tomemos como exemplo o rwindows, cujo preço de venda segue algumas diretrizes (custo, impostos, etc) para ser vendido ao usuário.

E fazendo uma rápida analise pode-se dizer que se fossem vendidos, tanto ubuntu, quanto debian teriam um preço mais elevado do que o da concorrência, em função da qualidade e estabilidade que proporcionam.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/07/2012 - 13:40h

Mesmo assim.
E falo isso porque em meu trabalho tenho que cotar diversos produtos/serviços concernentes à minha atividade.

Mas como disse, se pesquisar o preço da distribuição fornecida pela Red hat, terá uma noção.

jarlisson
(usa Fedora)

Enviado em 28/07/2012 - 13:49h

Se avaliar pela qualidade, com certeza valeria muito. Principalmente pra redes, grandes empresas, supercomputadores...alias, a internet roda sob Unix.

Mas depende muito da parte de marketing, administração...vide o Windows, que mesmo com a cultura de insegurança, lentidão e travamento, vende de vento em poupa.

Mérito do Bill, como o Linus diz nas entrevistas sobre ele 'he is the business guy, I'm the tech guy'.

Enfim, o preço final ia depender muito da parte admnistrativa e financeira, e nao tanto da parte técnica.

Mas acredito que pra empresas & redes, ia ser bem mais caro que o Windows, pela qualidade evidente.
Mas pra desktops, acho ia ser mais barato, não acho que iriam conseguir fazer com que os usuários domésticos (facebook+msn) usassem mais Linux que Windows.

linuxdotcom
(usa Big Linux)

Enviado em 28/07/2012 - 15:16h

A parte mais da gestão como citaste de fato depende muito, pois os valores, principalmente no que diz respeito a salários varia muito e vendo pelo seu ponto de vista e pelo do izaias acaba ficando complicado mesmo determinar esse valor.

Mas Gerlisson quanto ao trecho onde vc cita:



acho interessante comentar que isso é uma questão que traz a pergunta:

Como uma empresa consegue vender um produto lento e cheio de falhas? ai eu respondo é simplesmente marketing, ou seja a M$ acabou criando uma cultura entre os usuarios de que só existe windows na face da terra atravez do marketing.

Não sei como é feito em relação ao linux no geral, mas acredito que quando as distribuições conseguirem vender a ideia que o software livre prega os usuarios consequentemente passarão a usar mais linux do que windows, mas claro que não é apenas isso, pois existem ainda diversos fatores que devem contribuir para tal.

chipisvartz
(usa openSUSE)

Enviado em 28/07/2012 - 15:46h

9 dólares: http://www.osdisc.com/cgi-bin/view.cgi/products/usb/ubuntu/ubuntu-1204-lts-cd-4gb-usb-flash-drive-pc...

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/07/2012 - 16:15h

Depende.

Qual o lucro que a Canonical espera obter depois de anos mandando remessa internacional de mídia mundo afora?

Quem tem ideia de quanto foi gasto?

O valor será o mesmo de se ler um livro gratuitamente numa biblioteca?

Ou o de quanto se ganhou em cima usando algo que se aprendeu lendo o livro?

O uso de código aberto possui uma semelhança muito grande ao do autor que diz no livro que não há garantia ou responsabilidade em relação ao uso que se dá ao conteúdo do livro, caso dê um resultado diferente do que se deseja ou algum tipo de prejuízo.

Eu tenho algumas considerações pessoais de como a GPL poderia finalmente funcionar plenamente no Brasil e essa seria apenas a primeira delas. Ao contrário do impedimento da obrigação de suporte, visto no Código de Defesa do Consumidor.

O dinheiro que se capitaliza do software obtido gratuitamente como matéria-prima não é diferente da do uso de recursos ambientais sem o devido cuidado de renová-los ou de não destruir a natureza.

Se não há alguma destruição pelo uso de um, não há o retorno devido à fonte, a renovação da matéria-prima, o "reflorestamento".

Se o código melhorado é devolvido, algum retorno houve. Se disponibilizam desenvolvedores de uma empresa e estes interagem com os de outras e publicam livremente os resultados, há retorno.

Vale quanto? O uso de subsistência, semelhante a quem extrai o mínimo da natureza? Ou o necessário para exercer algum tipo de poder sobre os do meio que habita?

Esse é o valor: o de quanto pode-se controlar a economia com ele/ela, por conseguinte as pessoas e o mundo. Nas mãos de quem o usa assim, já que é livre, naturalmente.