A história do hardware

Publiquei um artigo com um monte de datas e especificações que continham valiosas informações sobre a história do software e algumas poucas sobre o hardware. Neste artigo vou colocar as informações que consegui sobre hardware (bem variadas e quase completas) e colocar algumas datas sobre o OS/2, que foram muito cobradas no último artigo.

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Por: Vinícius dos Santos Oliveira em 26/08/2009 | Blog: https://vinipsmaker.github.io/


Geração 2



Foi a geração dos transistores.

1948 - O transistor é inventado

1956 - Primeira máquina transistorizada, TX-0 (Transistorized eXperimental comp. 0). Nunca funcionou bem.

1959 - IBM cria versão transistorizada do IBM 709, o 7090.

1959 - IBM 1401. Feita para aplicações comerciais.

1961 - PDP-1 -- sim, é a época do Unix.

1961 - Burroughs B5000. Foi construída com o objetivo de rodar programas escritos em Algol 60 (primeira máquina projetada para linguagens de alto nível). O software começa a se fortalecer.

1962 - IBM 7094.

1965 - PDP-8.

1964 - CDC 6600. Alta velocidade, conceito de processamento em paralelo, hardware composto de um conjunto de pequenos processadores (o que hoje chama-se de supercomputador).

1970 - CDC 7600

1976 - CDC Cray-1

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Geração 0
   3. Geração 1
   4. Geração 2
   5. Gerações 3 e 4
   6. OS/2, final e notas adicionais
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Comentários
[1] Comentário enviado por rodrigozanuzzo em 26/08/2009 - 08:38h

Bom artigo cita de maneira bem simples a evolução do hardware desde as pedras até os super computadores.
Abraço.

[2] Comentário enviado por albfneto em 26/08/2009 - 12:17h

é muito bom. História da Tecnologia é sempre interessante.

[3] Comentário enviado por nicolo em 26/08/2009 - 13:21h

A expansão árabe ocorreu após o ano 636. Antes de Cristo os gregos há conheciam os teroremas matemáticos.
Ainda que os árabes tenham feito importantes contribuições para a matemática, ela já existia muito antes deles.

[4] Comentário enviado por foguinho.peruca em 26/08/2009 - 20:10h

Olá!

Artigo bem legal, legal pra quem está conhecendo agora a informática.

Na 2ª página, em:

"~1930 - Konrad Zuse construiu uma série de máquinas de calcular automáticas com relés eletromecânicos. Seu trabalho foi destruído durante a segunda guera mundial."

A grafia de correta é "guerra" e não "guera"

No mais tudo ok!

Jeff

[5] Comentário enviado por Teixeira em 26/08/2009 - 22:04h

Muito bom o seu artigo!

A Burroughs (atual Unisys) havia lançado na década de 70/80 um minicomputador chamado B-80 (do mesmo tamanho da série L/TC/AE) que tinha a capacidade de trabalhar com TODAS as mídias e periféricos conhecidos na época (*).
Por curiosidade, tinha a cor azul-escura, lembrando muito as máquinas de escrever elétricas de seu principal concorrente - a IBM - inclusive nas formas arredondadas.
Não foi distribuído no Brasil e parece que não fez sucesso nos Estados Unidos. Mas pelas suas características, se funcionasse, acho que não haveria espaço ou mesmo chance para os computadores domésticos da maneira como os conhecemos hoje em dia (**). Portanto, existem males que vêm para bem.

(*) Lia fita de papel perfurado, cartões perfurados de 80 ou 96 colunas, "edge cards", fita cassette, disquetes flexíveis de 8", "panelão", tinha monitor (chamado de "console"), etc.
Mas não acessava internet (o que é isso?)

(**) Os computadores de mesa custavam verdadeiras fortunas. Eu me lembro de haver vendido míseros XTs a 3.200 dólares (quando o dolar americano valia "uma baba"). E olha que os XTs já eram considerados "acessíveis" aos bolsos dos pobres mortais...



[6] Comentário enviado por vinipsmaker em 28/08/2009 - 10:04h

@foguinho.peruca: desculpe-me, ainda bem que o artigo não era sobre nosso idioma.

@Teixeira: valeu pelas informações. Realmente é verdade, se a Burroughs tivesse superado a IBM os PCs pessoais iriam demorar mais para popularizar-se-iam.

[7] Comentário enviado por Teixeira em 29/08/2009 - 12:43h

Gostaria de dar um destaque todo especial a duas linhas de micro-computadores desenvolvidos para o povão (?!!), e que eram baseados no processador Zilog Z-80:

O primeiro era o TRS-80 da Tandy Radio Schack, e que tinha vários sistemas operacionais (todos pagos), inclusive o famoso CP/M (de Gary Killdall, fundador da Digitar Researh) que possibilitou o surgimento do DOS da forma como o conhecemos).
Esse TRS-80 "inspirou" o surgimento do Prológica, aqui nas terras tupiniquins...

O segundo, nasceu da genialidade de um inglês chamado Clive Sinclair.
Genialidade tanto em hardware quanto em software, pois o primeiro ZX80 de 3,25MHz tinha apenas 1kbyte de RAM, e uma ROM de 4kbytes contendo o poderoso Sinclair Basic.
O teclado era de membrana - e hoje em dia, de uma forma ou de outra TODOS os teclados o são - contrariando a solução eletromecânica da época que utilizava teclas, balancins e contatos individuais aplicados sobre uma placa-base de fenolita, que encarecia bastante os teclados. Apenas para se ter idéia, eu mesmo já vendi teclados de AT por nada menos de 200 dólares!...
Portanto, foi inegavelmente Clive Sinclair quem possibilitou que hoje em dia pudéssemos comprar teclados a menos de 20 Reais.
A evolução do ZX80 veio através do ZX81, com o mesmo processador e o mesmo clock, com uma ROM de 8kbytes para o Basic, porém com uma memória com a mesma capacidade do modelo anterior. No entanto, isso fazia uma enorme diferença.
Além do que, em um "gabinete" (vacuum forming) de 167x175x40mm e pesando apenas 350 gramas graças a uma fonte externa. era possível instalar memória adicional de 16kb (normal) e até de 48kb (projetos amadores). era possível adaptar uma interface para impressora no padrão Centronics. Todas essas adaptações não custavam barato, e tinham algumas limitações.
Também, com esse hardware ínfimo, o Sinclair fazia sair leite da pedra...
Depois vieram o zx90 e o zx95, com um Basic ainda mais poderoso.
Aqui no Brasil a Prológica mais uma vez " inspirou-se" e lançou o TK-81 e o TK-90.

Além desses, como disse baseados no Z-80, por essa época já existiam os Commodores e os Ataris, sensivelmente mais caros, baseados em outros processadores, assim como o Apple, o Apple II, o IIe, o IIe+, o Lisa (de onde vem o conceito de janelas que inspirou a Microsoft), o McIntosh, etc.
E tinha também os famosos "CO-COs", que apesar do nome, eram até bonzinhos, e já permitiam a sintetização musical no padrão MIDI...
(CO-CO vem de "COlor COmputer", computador a cores).

A propósito, para se colocar uma marca no mercado internacional, é necessária redobrada atenção:
O capturador de telas "SCROT" vem de "SCReen" + "shOT":
Não sei o que significa "pajero" em japonês (deve ser uma coisa bem bacana), porém em espanhol um pajero (un hombre dedicado a la paja) é muito mal considerado:
Ninguém quer ser colega do pajero; namorada do pajero; conhecido do pajero; mãe do pajero; pai do pajero; filho do pajero; neto do pajero; patrão do pajero; empregado do pajero, etc.
Nessa, a "matessebicho" deixou o maior furo...

[8] Comentário enviado por asdf2 em 29/08/2009 - 21:10h

cadê o linux nessa historia ?

[9] Comentário enviado por vinipsmaker em 31/08/2009 - 08:17h

@asdf2: Leia meu artigo anterior, que informa até sobre o multics e a data de lançamento do LILO.

[10] Comentário enviado por albfneto em 28/04/2010 - 13:22h

Eu lembro de XT, eu comecei mexer em micro em XT e em Exato da CCE...! rsrsrsrsrs sim XT custava 4000 dólares...

monitor EGA ou CGA pequeno...HDD de 3 ou 4M (isso mesmo... dois disquetes de 1.44!) quando tinha HDD, muitos não tinnham,,, muitos dava boot só com disquete de 5 1/4. carregado com CPM_DOS! rsrsrsr

a memória de um XT? olha.. parece incrível mas eram 8 bits, e memo de 16 a 64 K de ram!

a gente carregava o SO quando ligava o micro, e os softwares ficavam nos disquetes, a gente ia trocando os disquetes...

Os primeiros monitores coloridos apareceram só na época do 386, e era CGA colorido, só depois que vieram VGA e SVGA..

Sabe quanto custava um 386? o que hoje seriam 6000 reaisl

[11] Comentário enviado por vinipsmaker em 28/04/2010 - 14:04h

Recentemente tive a oportunidade de ver um TK-85 e decidi começar a guardar os livecds que a cannonical envia, pois um dia serão relíquias.


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