Neste artigo serão analisados os projetos de implantação do Software Livre em Instituições Públicas através de estudos em diversos segmentos do cenário mundial, como países, órgãos públicos e privados, mostrando exemplos e explicações sobre o por quê, quando e como se pode utilizar o Software Livre.
Em muitos governos em diversos países de todos os continentes vem se e adotando o Software Livre em suas linhas administrativas afim de enxugar gastos públicos de modo geral e promover um desenvolvimento tecnológico.
As principais motivações que impulsionam os governos de todos os países, principalmente dos países emergentes, na direção do Software Livre são, entre outras, a possibilidade de controlar custos de licenças e atualizações; menor desnível da balança comercial; maior controle sobre propriedade intelectual; menor custo na transferência de tecnologia; promover o o uso do software no setor público como bem público. (Cesar Taurion, 2004).
O Brasil também é um desses países, e adota o Software Livre em diversas regiões do país.
Atualmente, alguns estados já promovem projetos independentes buscando atender suas necessidades, fazendo com que se possa investir em tecnologia com um baixo custo.
Governos Estaduais como do Paraná, Rio Grande do Sul adotam e incentivam Software Livre utilizando na máquina do governo. Iniciativas de outras empresas públicas, como a Prodabel- Processamentos de Dados de Belo Horizonte, a IMA- Informática de Municípios Associados, de Campinas/SP, Emprel- Processamento de Dados de Recife/PE, formam um movimento de Tecnologia de Informação, discutindo propostas de utilização do Software Livre com o intuito de promover o desenvolvimento tecnológico e a auto sustentação científica, fazendo com que muitos acordos com cooperação de distribuições específicas trabalhem em projetos educacionais e público administrativo.
A Prefeitura de São Paulo reduziu o custo com o projeto de Inclusão Digital devido o uso de Software Livre, que através desta decisão, pode optar pelo uso de 'thin clients' economizando por não ter que pagar por licenças de uso. Através do acesso ao código fonte, a Coordenadoria de Inclusão Digital da prefeitura de São Paulo pode desenvolver uma configuração personalizada chamada Sacix, baseada na distribuição Debian, atendendo suas necessidades, desenvolvendo soluções tecnológicas e combatendo a exclusão digital e a pirataria.
[1] Comentário enviado por lord_roxton em 15/01/2007 - 10:26h
Muito boa análise sobre a utilização de software livre em órgãos públicos!
São os que deveriam dar o exemplo, pois é dinheiro público dos impostos que está sendo gasto com software proprietário onde muitas vezes existem alternativas de softwares livres!
[2] Comentário enviado por jr_vasc em 15/01/2007 - 12:02h
Muito interessante, trabalho na Bahia com um programa que é o maior da América Latina em inclusão digital todo baseado em software livre.
Faço parte da equipe de Suporte, me sinto feliz por ver que o governo investe, mesmo que muito pouco ainda, nessa nova realidade, muito dinheiro que seria gasto com a implementação de softwares proprietarios pode ser alocado para outras camadas carentes da sociedade em geral, muito interessante mesmo.
Parabéns.
[8] Comentário enviado por fhespanhol em 26/01/2007 - 07:27h
Eu acho que para o software livre ser implementado com seriedade os pensamentos radicais e excludentes devem ser deixados de lado. Substituir um S.O como o Windows que tem grande carisma entre usuários comuns devido a sua facilidade de operação leva tempo, ainda mais em um pais onde encontramos programas a R$5,00 em cada esquina e a fiscalização é praticamente inexistente.
Porém várias empresas já estão acordando para o fato de que é bem mais prático ter um S.O gratuito que executa as mesmas funções do Windows, bastando para isto dar treinamento a seus funcionários e ir substituindo os S.Os gradativamente.
Contudo no ambiente doméstico só os Linux baseados no Knopix e em Debian garatem um ambiente amigável o suficiente para garantir a migração, para o processo ser completo desenvolvedores deviam criar um modo de jogos para Windows rodarem também em Linux com facilidade e criar um modo de periféricos se comunicarem com o micro automaticamente, afinal não era esta a proposta inicial do Java? Fazer com que todos os equipamentos domésticos conversassem entre sí?
[10] Comentário enviado por jlmc1 em 17/09/2010 - 19:55h
Sou militar e trabalho na seção de informática do meu Batalhão, e em cumprimento ao plano de migração do Exercito Brasileiro, em 1 (um) ano foi migrada todas as maquinas de Windows para Linux Ubuntu. Esse processo se deu primeiramente com a substituição das ferramentas offices ( msoffice para broffice) e depois a substituição do sistema de Windows XP para primeiramente para a distribuição Kurumin 7 e depois para Ubuntu sendo uma distribuição mais amigável que permite ate a utilização de temas parecidos com o Windows facilitando uma maior aceitação do usuário. Tudo foi planejado para que a migração acorresse de uma forma suave e tranqüila com inicialmente problemas de resistência dos usuários, mas superadas pelas facilidades que a ambiente desktop Linux trás na atualidade nos tornando uma das poucas unidades do Exercito Brasileiro a migra 100% para Linux sendo que a seção de informática já teria migrado a mais de 5 (cinco) anos utilizando a distribuição Debian. Resultado disto:
0 (ZERO) problemas de vírus perda de arquivos formatação de computadores queda se serviços da rede sendo os servidores Linux mais leves e robustos.