Análise de projetos de instituições públicas que adotaram o uso do Software Livre e suas vantagens

Neste artigo serão analisados os projetos de implantação do Software Livre em Instituições Públicas através de estudos em diversos segmentos do cenário mundial, como países, órgãos públicos e privados, mostrando exemplos e explicações sobre o por quê, quando e como se pode utilizar o Software Livre.

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Por: Fabricio Paulo dos Santos em 14/01/2007


Software livre, uma realidade nacional



O Governo de Santa Catarina também incentiva a utilização do Software Livre para todo o Estado. O Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (CIASC) através da Diretoria de Tecnologia da Informação e Governança Eletrônica do estado assinaram em convênio (em andamento) com a Faculdade Metropolitana de Guaramirim- FAMEG, o desenvolvimento do SC-Famelix, que se trata de uma versão personalizada do Famelix GNU/Linux para a utilização na rede pública do Estado. Como o Famelix é uma distribuição Linux com uma interface semelhante ao principal sistema proprietário, torna mais viável a migração na rede pública facilitando o processo de inclusão digital. E pelo fato de não ter gastos com licenças de software, o governo poderá investir mais na infraestrutura tecnológica estadual.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), junto com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), verificaram que das 5560 prefeituras existentes no Brasil, 60 já adotam o Software Livre. Desses 60 municípios a pesquisa analisou 13 municípios com o intuito de levantar experiências adquiridas durante o processo de introdução e migração e aspectos positivos e negativos deste processo.

Os 13 municípios analisados são: Amparo (SP); Belo Horizonte (MG); Campinas (SP); Manaus (AM); Petrolina (PE); Piraí (SP); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio das Ostras (RJ); Sobral (CE); São Paulo (SP); Solonópole (CE); e Viamão (RS).

Tendo sido analisadas prefeituras de pequeno, médio e grande porte, as variações de resultados giraram em torno, principalmente, da questão dos legados, ou seja, os programas e sistemas informatizados adotados anteriormente ao início do processo de implantação do SL. Em sua maioria, "as grandes prefeituras tiveram de se defrontar com dificuldades relativas aos investimentos já realizados e contratos estabelecidos com as empresas fornecedoras". Já nas pequenas prefeituras, houve facilidade para a implantação dos SL, pois não tinham legados - por possuírem pouco ou nenhum recurso para a implantação. (Giancarlo Stefanuto, coordenador de planejamento e estudos da SOFTEX. 2004).

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Páginas do artigo
   1. Resumo
   2. Introdução
   3. Software livre
   4. Software livre no mundo
   5. Software livre no mundo
   6. Software livre nos meios corporativos
   7. Software livre nos meios corporativos
   8. Software livre, uma realidade nacional
   9. Software livre, uma realidade nacional
   10. Software livre em governos brasileiros
   11. Software livre, uma realidade nacional
   12. O software livre viabilizando prefeituras de Santa Catarina
   13. Considerações finais
   14. Referências
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Comentários
[1] Comentário enviado por lord_roxton em 15/01/2007 - 10:26h

Muito boa análise sobre a utilização de software livre em órgãos públicos!
São os que deveriam dar o exemplo, pois é dinheiro público dos impostos que está sendo gasto com software proprietário onde muitas vezes existem alternativas de softwares livres!

[2] Comentário enviado por jr_vasc em 15/01/2007 - 12:02h

Muito interessante, trabalho na Bahia com um programa que é o maior da América Latina em inclusão digital todo baseado em software livre.
Faço parte da equipe de Suporte, me sinto feliz por ver que o governo investe, mesmo que muito pouco ainda, nessa nova realidade, muito dinheiro que seria gasto com a implementação de softwares proprietarios pode ser alocado para outras camadas carentes da sociedade em geral, muito interessante mesmo.
Parabéns.

[3] Comentário enviado por jr_vasc em 15/01/2007 - 12:04h

Ah...
o site que fala sobre este programa de inclusão digital é:

http://www.identidadedigital.ba.gov.br/

Obrigado

[4] Comentário enviado por removido em 15/01/2007 - 13:20h

Muito bom mesmo!

[5] Comentário enviado por komodo em 16/01/2007 - 10:49h

Estão vendo! é possível!

[]'s

Silésio Gabriel

[6] Comentário enviado por lennon.jesus em 16/01/2007 - 13:04h

Não só é possível como é o futuro!

[7] Comentário enviado por fralda em 17/01/2007 - 16:58h

mt bom mesmo o artigo, tb acredito que o software livre vai ser o dominante daqui alguns anos..

[8] Comentário enviado por fhespanhol em 26/01/2007 - 07:27h

Eu acho que para o software livre ser implementado com seriedade os pensamentos radicais e excludentes devem ser deixados de lado. Substituir um S.O como o Windows que tem grande carisma entre usuários comuns devido a sua facilidade de operação leva tempo, ainda mais em um pais onde encontramos programas a R$5,00 em cada esquina e a fiscalização é praticamente inexistente.
Porém várias empresas já estão acordando para o fato de que é bem mais prático ter um S.O gratuito que executa as mesmas funções do Windows, bastando para isto dar treinamento a seus funcionários e ir substituindo os S.Os gradativamente.
Contudo no ambiente doméstico só os Linux baseados no Knopix e em Debian garatem um ambiente amigável o suficiente para garantir a migração, para o processo ser completo desenvolvedores deviam criar um modo de jogos para Windows rodarem também em Linux com facilidade e criar um modo de periféricos se comunicarem com o micro automaticamente, afinal não era esta a proposta inicial do Java? Fazer com que todos os equipamentos domésticos conversassem entre sí?


[9] Comentário enviado por fernandoamador em 04/10/2007 - 17:30h

Ótimo artigo!!!
Parabésn...

[10] Comentário enviado por jlmc1 em 17/09/2010 - 19:55h

Sou militar e trabalho na seção de informática do meu Batalhão, e em cumprimento ao plano de migração do Exercito Brasileiro, em 1 (um) ano foi migrada todas as maquinas de Windows para Linux Ubuntu. Esse processo se deu primeiramente com a substituição das ferramentas offices ( msoffice para broffice) e depois a substituição do sistema de Windows XP para primeiramente para a distribuição Kurumin 7 e depois para Ubuntu sendo uma distribuição mais amigável que permite ate a utilização de temas parecidos com o Windows facilitando uma maior aceitação do usuário. Tudo foi planejado para que a migração acorresse de uma forma suave e tranqüila com inicialmente problemas de resistência dos usuários, mas superadas pelas facilidades que a ambiente desktop Linux trás na atualidade nos tornando uma das poucas unidades do Exercito Brasileiro a migra 100% para Linux sendo que a seção de informática já teria migrado a mais de 5 (cinco) anos utilizando a distribuição Debian. Resultado disto:
0 (ZERO) problemas de vírus perda de arquivos formatação de computadores queda se serviços da rede sendo os servidores Linux mais leves e robustos.


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