BIOS, barramentos e dispositivos

Este artigo detalha: o BIOS, o relacionamento entre CPU e memória, interrupções, DMA, RTC, geometria do disco rígido, a árvore de diretórios em um sistema Linux, configurando e reconhecendo dispositivos nos barramentos ISA, PCI, USB, SCSI e ainda comentarei sobre modems e placas de som. Para terminar o artigo, comentarei sobre o sistema virtual de arquivos proc e sua funcionalidade.

[ Hits: 127.145 ]

Por: Rafael em 26/11/2007


Endereços de E/S



Endereços de I/O(Input ou Output, isto é, Entrada e Saída) são localizações únicas na memória ou nos chips controladores que são reservadas para comunicação entre a CPU e os dispositivos físicos conectados a placa mãe de nosso computador, também chamados de portas. Exatamente como as IRQs, os endereços de E/S são associados a dispositivos específicos e não são compartilhados ordinariamente. Porém não confunda sua funcionalidade, o endereço de E/S de um dispositivo diz apenas como o computador pode encontrar e comunicar-se com um dispositivo conectado ao seu computador.

Podemos fazer uma breve analogia com redes aonde cada endereço de memória reservado pertence a um único dispositivo e através dele a CPU consegue seguindo determinado protocolo comunicar-se pelo barramento com cada hardware disponível, ou ainda, é como se o endereço de E/S fosse o endereço da rua aonde mora cada dispositivo na sua placa-mãe, como o computador pode enviar mensagens ou cartas para a impressora.

Uma típica lista de endereços de E/S:



Para ter acesso aos endereços de E/S dos dispositivos existentes no seu computador, no Linux digite:

# cat /proc/ioports

Página anterior     Próxima página

Páginas do artigo
   1. BIOS: Basic Input Output System
   2. CPU e Memória
   3. Barramentos
   4. Interrupções
   5. Endereços de E/S
   6. Endereços DMA
   7. RTC - Relógio de tempo real
   8. Disco rígido
   9. Árvore de diretórios
   10. Configurando suas placas de expansão ISA e PCI
   11. Configurando suas placas de expansão USB e SCSI
   12. Configurando modems e placas de som
   13. Detectando novos dispositivos
   14. O diretório /proc/
   15. Conclusão e licença
Outros artigos deste autor
Nenhum artigo encontrado.
Leitura recomendada

Instalando o ATI Driver (Suse 9.1)

Utilizando PICkit 2 no GNU/Linux

Instalando e configurando a multifuncional Epson CX3700

Instalação da placa de rede D-Link DWL-G520 no Slackware

Som multicanal (surround) no Linux

  
Comentários
[1] Comentário enviado por scoob em 27/11/2007 - 07:19h

It's awesome !!!!!

;>))


Parabéns!!!

[2] Comentário enviado por jeferson_roseira em 27/11/2007 - 10:35h

Muito bom o tutorial

[3] Comentário enviado por engos em 27/11/2007 - 11:18h

Isso que á artigo de verdade!

A maioria posta dicas como artigo e o pessoal deixa passar, mas o seu sim dá orgulho até de ler, entrei para verificar sobre o que se tratava pensando ser outro artigo fajuto sobre o assunto e fico contente por ter me enganado.

Parabéns, esse é digno dos top 5 do site.

[4] Comentário enviado por TSM em 27/11/2007 - 11:43h

Muito bom cara.
Parabéns.

[5] Comentário enviado por brunojbpereira em 27/11/2007 - 15:20h

Seu artigo sobre os detalhes do funcionamento de um computador e relacionando-o com o sistema linux foi genial. o artigo está nota 10.

[6] Comentário enviado por elgio em 28/11/2007 - 15:37h

Muito bom teu artigo. Nada mais posso dizer que já não tenha sido dito.

Observei que no final tu colocou uma nota de Copyright... legal, acredito que isto deva até ser incentivado aqui no Vol.

Outra coisa é sobre os HDs... Eu não sou 100% da area pois abandonei hardware faz algum tempo, mas pelo que me lembro alguns HD tem seus setores dispostos em forma de aspiral, onde cada setor tem o mesmo tamanho físico, em contra ponto ao modelo tradicional onde os setores mais internos são menores e, por terem o mesmo tamanho em bytes, tem seus bits mais "espremidos". Isto requeria até algumas técnicas especiais de armazenamento para que um bit ZERO expremido entre dois bits 1 não acabasse virando 1 também (principalmente nos setores mais centrais onde o "expremido" é mais violento)

Como hoje isto é uma coisa que só interessa a controladora do disco (que esta DENTRO do disco) não é assim tão importante.

Em tempo: há 15 ANOS ATRÁS eu era técnico em eletrônica e dava manutenção em computadores. Frequentemente a gente dizia para o cliente que o problema era apenas de BIOS. Nosso cógido interno traduzia, neste caso, BIOS para "Burro Incapaz que Operava o Sistema". Era uma senha para dizer que o problema era rateada do usuário... Ainda se usa esta "tradução" nos bastidores? (assim como o problema de Osmar. Os Mar Contato... hehehehehe)

[7] Comentário enviado por rafastv em 28/11/2007 - 22:39h

Muito obrigado pelos comentários pessoal :) Eu tentei fazer o melhor possível e ser bem claro em todos os momentos. Quanto as traduções eu realmente conheço e uso da BIOS, do Osmar é nova para mim hehehehe


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts

dispositivo no Linux

correspondente Win

IRQ

Endereço E/S

/dev/ttyS0

COM1

4

0x03f8

/dev/ttyS1

COM2

3

0x02f8

/dev/ttyS2

COM3

4

0x03f8

/dev/ttyS3

COM4

3

0x02f8

/dev/lp0

LPT1

7

0x0378-0x037f

/dev/lp1

LPT2

5

0x0278-0x027f

/dev/fd0

A:

6

0x03f0-0x03f7

/dev/fd1

B:

6

0x0370-0x0377