Breve Estudo Sobre Ransomwares e Análise Estática/Dinâmica do WannaCry

Os ransomwares são malwares que impedem que o detentor legítimo dos arquivos de acessar seus dados. A liberação dos dados só é efetivada mediante pagamento, normalmente realizado em Bitcoins por não ser rastreável. Esta categoria de malware explora vulnerabilidades específicas do sistema alvo, buscando criptografar recursivamente os dados e bloquear o acesso a eles.

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Por: Acquila Santos Rocha em 23/07/2019 | Blog: https://www.linkedin.com/in/acquila-santos-rocha-b8305a134/


Formas de propagação



Nesta seção analisaremos as principais formas de transmissão de ransomware, bem como as técnicas utilizadas quando o sistema já está infectado.

As principais formas de transmissão de ransomware estão dispostas em [12], eles são: redirecionamento de tráfego, anexos em e-mails, botnets e engenharia social.

O redirecionamento de tráfego consiste em redirecionar o tráfego de conteúdo web do usuário para um outro site contendo o malware. Esse redirecionamento é realizado mediante o clique em uma propaganda ou pop up.

Anexos em e-mails são, basicamente, o compartilhamento de links ou arquivos que quando acessados executam o ransomware. Para realizar esse tipo de ataque, o e-mail deve parecer legítimo e por isso está associado ao pagamento de contas ou ofertas de emprego, que chamam a atenção do alvo.

No terceiro caso, o arquivo malicioso é distribuído por uma rede botnet infectada. O servidor que fornece o serviço, a priori, não é malicioso, mas ao ser infectado e entrar na rede botnet, acaba se tornando um vetor de distribuição do malware.

As técnicas de engenharia social exploram a vulnerabilidade humana, buscando convencer a vítima a executar o código malicioso através de uma conversa no telefone ou um e-mail.

Na próxima seção, iremos explorar em mais detalhes os ransomwares do tipo criptoviral, apresentando primeiramente uma explicação sobre o funcionamento deles através de trechos de código. Em sequência, analisamos o funcionamento dos Crypto Ransomwares, exemplificando-os com o WannaCry, que será analisado estática e dinamicamente [4].

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Páginas do artigo
   1. Prefácio
   2. Ransomware
   3. Fatores Históricos
   4. Formas de propagação
   5. Análise WannaCry
   6. Crypto Ransomwares (Prova de Conceito)
   7. Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por cizordj em 25/07/2019 - 08:56h

Meus parabéns pelo artigo, isso me fez refletir sobre como o meu ambiente de trabalho está implementado, mas me surgiu uma dúvida, se usarmos outro protocolo em um ambiente de trabalho que não seja o Samba o ransomware ainda pode se espalhar pela rede? ou isso depende do ransomware?

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[2] Comentário enviado por acquila em 25/07/2019 - 11:10h


[1] Comentário enviado por Cizordj em 25/07/2019 - 08:56h

Meus parabéns pelo artigo, isso me fez refletir sobre como o meu ambiente de trabalho está implementado, mas me surgiu uma dúvida, se usarmos outro protocolo em um ambiente de trabalho que não seja o Samba o ransomware ainda pode se espalhar pela rede? ou isso depende do ransomware?

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O seu tempo é o único bem que você não recupera


Obrigado! Cada ransomware explora uma vulnerabilidade específica, de acordo com o objetivo do malware. Se não me engano, todas as versões do Samba a partir da 3.5.0 estão sujeitas a execução de código remoto, possibilitando que um cliente malicioso carregue e execute uma biblioteca através do servidor. Até onde tenho conhecimento em questão de Ransomware, somente o WannaCry explora essa vulnerabilidade, mas posso estar enganado. Os detalhes sobre essa vulnerabilidade podem ser observados nesse link: https://www.samba.org/samba/security/CVE-2017-7494.html

Espero ter ajudado, até mais!


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