A tecnologia E Ink
Os livros digitais começaram a se tornar mais visualmente 'palatáveis', com o surgimento das chamadas E Ink (Eletropherik Ink) ou tintas digitais, por
mãos da E Ink Corporation [1], uma empresa criada em 1997, que implementou um projeto decorrente de pesquisas iniciadas pelo MIT Media Lab.
Por meio desta tecnologia, é possível reproduzir, em parte, o que tornou o livro tradicional imbatível por séculos: o conforto de leitura.
Este conforto decorre do fato de que, atavicamente, o olho humano adaptou-se à condição de visualização de objetos com luz refletida, e não objetos
que emitem luz. Daí, a aberração fisiológica que é a tentativa de leitura em uma tela emissora de luz, muito comum em laptops, tablets e televisores.
Em uma exemplificação empírica, tem-se que, uma hora de leitura em uma mídia emissora de luz, equivaleria a quatro horas de leitura em uma mídia
refletora de luz. No contexto de que, a proposta desta tecnologia, é reproduzir a percepção humana da tinta impressa no papel:
Fonte: [2]
As vantagens da tecnologia E Ink, não limitam-se a aspectos fisiológicos humanos. Uma edição impressa de um jornal de domingo, de tiragem
nacional, equivale à destruição de 500.000 árvores, conforme E Ink Corporation [3].
A tecnologia E Ink funciona pelo arranjo e rearranjo de esferas microscópicas que, agrupadas, formam a imagem na tela.
Onde:
- Camada Superior
- Camada transparente de eletrodos
- Micro Capsulas transparentes
- Pigmentos brancos com carga positiva
- Pigmentos pretos com carga engativa
- Óleo transparente
- Camada eletródica de Pixels
- Camada de sustentação inferior
- Luz
- Branca
- Preta
Fonte: [4]
O interessante, é que, uma vez arrumadas na tela, não há gasto de luz para mantê-las onde estão. O gasto de energia se dá pelo processo de rearranjo
das mesmas de modo que o consumo de energia é significativamente menor (uma carga de bateria costuma durar duas semanas). [5]
Por meio deste sistema, tem-se uma resolução significativamente maior que os sistemas tradicionais de LCD:
Fonte: [6]
Kindle e Amazon Cloud Reader
O Kindle Reader nada mais é, do que uma plataforma para acesso a livros disponíveis em sua biblioteca virtual em nuvem.
Até a algum tempo, os usuários
Linux ficavam indignados com a Amazon, pois, apesar de usar o Linux como o sistema operacional padrão do Kindle, a
plataforma de leitura não estava disponível para Linux.
Uma possibilidade (que para mim foi infrutífera0, seria a tentativa de instalação da mesma - disponibilizada para Windows, Mac e Android - pelo
Winetricks. [12] [13]
Atualmente, a Amazon finalmente solucionou o problema, disponibilizando a plataforma Amazon Cloud Reader, via Navegadores
Chrome e
Firefox.
Para acessar, vá ao endereço:
https://read.amazon.com
E clique no botão 'Continue', que aparecerá na parte inferior do Navegador (pelo menos, no Chromium):
Uma vez autorizada a instalação, acesse sua conta da Amazon, ou crie uma:
Em seguida, terás acesso à sua biblioteca virtual em nuvem: