GINGA - Software Livre para TV Digital Brasileira

Apresento-lhes mais informações sobre o projeto que já virou realidade no Brasil. Ginga® é o nome da camada de software intermediário Aberto do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.

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Por: Paulo Roberto Junior - WoLF em 13/04/2009


O que é GINGA



Posso falar com minhas próprias indagações e avaliações sobre este projeto, mas nada como os próprios desenvolvedores o definem.

Texto abaixo retirado e com os devidos créditos do site do governo: http://www.softwarepublico.gov.br/

"Ginga é a camada de software intermediário (middleware) que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso (set-top boxes).

Resultado de anos de pesquisas lideradas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ginga reúne um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.

O Middleware Ginga pode ser dividido em três subsistemas principais: Ginga-CC, Ginga-J e Ginga-NCL.

Ginga-CC (Ginga Common-Core) oferece o suporte básico para os ambientes declarativo (Ginga-NCL) e procedural (Ginga-J) (veja detalhes da arquitetura Ginga em nosso Wiki). Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma de programação (declarativo ou procedural) possuirá uma melhor adequação que o outro.

Ginga-J foi desenvolvido pela UFPB para prover uma infra-estrutura de execução de aplicações baseadas em linguagem Java, com facilidades especificamente voltadas para o ambiente de TV digital. Em breve, o subgrupo Ginga-J estará disponível nesta comunidade!

Ginga-NCL foi desenvolvido pela PUC-Rio para prover uma infra-estrutura de apresentação de aplicações baseadas em documentos hipermídia escritos em linguagem NCL, com facilidades para a especificação de aspectos de interatividade, sincronismo espaço-temporal de objetos de mídia, adaptabilidade e suporte a múltiplos dispositivos. NCL possui Lua como sua linguagem de script. Entre agora mesmo no subgrupo Ginga-NCL!

Para facilitar o desenvolvimento de aplicações Ginga-NCL, a PUC-Rio desenvolveu também a ferramenta Composer. Composer é um ambiente de autoria voltado para a criação de programas NCL para TV digital interativa. Nessa ferramenta, as abstrações são definidas em diversos tipos de visões que permitem simular um tipo específico de edição (estrutural, temporal, leiaute e textual). Essas visões funcionam de maneira sincronizada, a fim de oferecer um ambiente integrado de autoria. Entre agora mesmo no subgrupo Composer!

Cabe observar que os desenvolvimentos relacionados à linguagem NCL e à ferramenta Composer estão aplicados ao cenário de TV Digital, mas já são aplicados em outros cenários de aplicações multimídia e hipermídia, como Web, IPTV etc. TV Digital Interativa é apenas um caso particular de aplicação multimídia. "

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Páginas do artigo
   1. O que é GINGA
   2. Sistema de TV Digital: Uma visão geral rápida
   3. Set-top Box Virtual de desenvolvimento Ginga-NCL
   4. Convite a todos
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Comentários
[1] Comentário enviado por Teixeira em 13/04/2009 - 08:33h

Excelente artigo. Parabéns ao colega, e também a todos os que tem-se dedicado a esse interessante projeto.

Embora não se comente tanto qunto deveríamos, o Brasil tem-se destacado ao longo do tempo em diversas atividades muito bem sucedidas.
No entanto, nós brasileiros passamos a adotar uma postura quase anti-nacionalista, onde vemos nosso país sempre de uma forma depreciativa. Isso não é bom.

Estou ansioso em ver o Ginga em funcionamento.

Apenas uma coisa "não entendo":
Sendo um projeto brasileiro, e denominado "Sistema BRASILEIRO de Televisão Digital", por que os dizeres que acompanham o LiveCD estão EM INGLÊS?
Tanto quanto eu saiba - e pode ser que eu esteja redondamente enganado - os sistemas americano, ou inglês, ou de outros países que adotam o Inglês como idioma oficial, são diferentes do nosso.
Pelo menos eram, há algum tempo atrás.
Mas acho que já respondi no final do segundo parágrafo deste comentário.

A propósito, seu artigo está em meus Favoritos, para consulta e referência posteriores.

Um grande abraço.

[2] Comentário enviado por darkjeff em 13/04/2009 - 12:25h

paulorvojr, parabéns pelo belo artigo, é sempre importante estar divulgando o software nacional, afinal de somos brasileiro e devemos ter orgulho do que é desenvolvido aqui.

Um forte abraço!

[3] Comentário enviado por valterrezendeeng em 13/04/2009 - 22:12h

Parabens!!!!!

Um excelente texto, que expõe o trabalho de brasileiro para o Brasil...

Temos que parabenizar a todos e incentivar mais este trabalho.

Estou aguardando para utilizar esta tecnologia em casa...



Abraço e parabens

[4] Comentário enviado por orionnunes em 15/04/2009 - 17:29h

Não consigo colocar fé no projeto de Tv digital no micro sem passar pela minha mente a barrinha de loading escrito embaixo "Buffering" :D


E sobre o "Ser nacional e a documentação estar em Inglês"... http://www.dreamlinux.com.br/ Distro totalmente Nacional...que de Nacional só tem o .com.br XD




[5] Comentário enviado por Teixeira em 16/04/2009 - 07:01h

Apenas que no caso de uma distro, a coisa é um pouco diferente, pois pode perfeitamente ser usada lá fora.
Interessante é que o Kurumin é totalmente em Português e é usado em países que não têm muita intimidade com nosso idioma.
Já no caso do Ginga, onde o sistema é específico para as terras tupiniquins, fica parecendo que o pessoal quis aparecer mais do que o necessário, e extrapolar seus - nada pequenos - méritos.

[6] Comentário enviado por mestevao em 17/07/2009 - 13:58h

Gente! O Ginga promete, mas tenho ressalvas. Se tratando do ambiente de desenvolvimento, por enquanto, ele deixa muito a desejar. Estou trabalhando no desenvolvimento de aplicações e na montagem de um ambiente de desenvolvimento com produtividade. Vejo que as ferramentas disponíveis são embrionárias e mais orientadas para o uso acadêmico. Acho que o maior problema é o fato de não existir o emulador do set-top-box com debug e sem a necessidade de uma máquina virtual. O Composer possui uma série de limitações. Entendo o porque da implementação do virtual set-top-box com o DirectFB, mas para um ambiente de desenvolvimento deveria haver a possibilidade de setrabalhar com as demais aplicações no ambiente gráfico. De fato, carece ainda de uma série de ferramentas para o desenvolvimento e por conta disto se complica a difusão do Ginga na comunidade desenvolvedora.


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