O
clamd é o componente do
ClamAV que executa a proteção residente, verificando a existência de vírus em tempo real nos programas e arquivos, à medida em que estes vão sendo abertos.
Sua configuração encontra-se no arquivo
/etc/clamav/clamd.conf. Abra esse arquivo e faça as alterações listadas a seguir (se você preferir, aqui encontra-se uma cópia desse arquivo com as alterações já feitas):
1. Comente a linha "Example":
# Comment or remove the line below.
#Example
2. Descomente a linha "LogFile" e altere seu valor:
# Uncomment this option to enable logging.
# LogFile must be writable for the user running daemon.
# A full path is required.
# Default: disabled
LogFile /var/log/clamav/clamd.log
3. Descomente a linha "LogFileMaxSize":
# Maximum size of the log file.
# Value of 0 disables the limit.
# You may use 'M' or 'm' for megabytes (1M = 1m = 1048576 bytes)
# and 'K' or 'k' for kilobytes (1K = 1k = 1024 bytes). To specify the size
# in bytes just don't use modifiers.
# Default: 1M
LogFileMaxSize 2M
4. Descomente a linha "LogTime":
# Log time with each message.
# Default: no
LogTime yes
5. Descomente a linha "LogSyslog":
# Use system logger (can work together with LogFile).
# Default: no
LogSyslog yes
6. Descomente a linha "LogVerbose":
# Enable verbose logging.
# Default: no
LogVerbose yes
7. Descomente a linha "PidFile" e altere seu valor:
# This option allows you to save a process identifier of the listening
# daemon (main thread).
# Default: disabled
PidFile /var/run/clamav/clamd.pid
8. Altere o valor da linha "LocalSocket":
# Path to a local socket file the daemon will listen on.
# Default: disabled (must be specified by a user)
LocalSocket /var/run/clamav/clamd.socket
9. Descomente a linha "TCPSocket":
# TCP port address.
# Default: no
TCPSocket 3310
10. Descomente a linha "ScanMail":
# Enable internal e-mail scanner.
# Default: yes
ScanMail yes
11. Descomente a linha "ClamukoScanOnAccess":
##
## Clamuko settings
## WARNING: This is experimental software. It is very likely it will hang
## up your system!!!
##
# Enable Clamuko. Dazuko (/dev/dazuko) must be configured and running.
# Default: no
ClamukoScanOnAccess yes
12. Observe o trecho a seguir do arquivo de configuração do clamd:
# Set the include paths (all files inside them will be scanned). You can have
# multiple ClamukoIncludePath directives but each directory must be added
# in a seperate line.
# Default: disabled
#ClamukoIncludePath /home
#ClamukoIncludePath /students
# Set the exclude paths. All subdirectories are also excluded.
# Default: disabled
#ClamukoExcludePath /home/bofh
Normalmente descomentamos essas linhas e fazemos a configuração do
Clamuko (o componente do clamd que faz a comunicação com o Dazuko), definindo quais diretórios queremos incluir e quais queremos excluir da proteção residente. No entanto, se você abrir o código-fonte do patch, verá uma nota do autor dizendo que não é necessário mais configurar essas opções. Então, a proteção residente deve atuar sobre todos os diretórios que o DazukoFS disponibilizar, bastando, portanto, a configuração deste (ver como configurar o DazukoFS para montar as pastas na inicialização do sistema em
Desmistificando a instalação do Dazuko).
Salve o arquivo e execute o comando a seguir para verificar se as alterações na configuração foram aplicadas:
# clamd