Abriremos aqui um parêntese para podermos explicitar breves
conceitos sobre os estilos, que pelos quais os softwares são
distribuídos/comercializados atualmente:
Free Software: Também chamado de software de livre
distribuição, este termo é usado para designar o software que
pode ser livremente copiado por qualquer pessoa, física ou jurídica, e que possuí seu código fonte disponível para quem quiser vê-lo ou alterá-lo sem que precise pagar por isto. Existem muitos tipos de licença de software livre, porém, a mais conhecida é a GPL. O
GNU/Linux é um exemplo de software livre e, é exatamente isto que o "Free" na frente da palavra software quer dizer, "liberdade de expressão".
Software Free: Em princípio os termos "Free Software" e "Software Free" não possuem muitas distinções, principalmente na grafia. Contudo, são completamente diferentes no que tange licenças de obtenção e distribuição. Enquanto um Free Software pode ser livremente distribuído com seu código fonte e adaptado, o Software Free não. A palavra "Free" da expressão Software Free refere-se ao fato de que a ferramenta em questão é gratuita, ou seja, ninguém precisa pagar para obtê-la ou usá-la, porém, seu código fonte não é liberado e, assim sendo, a mesma não pode ser alterada ou adaptada. A única pessoa que pode efetuar modificações no referido programa/sistema é quem o criou.
Shareware: Pode-se dizer que um software Shareware é uma espécie de Software Free com data de validade pré-definida ou com certos recursos bloqueados. Shareware é uma modalidade de distribuição e comercialização de software, onde a ferramenta pode ser livremente copiada, mas ela funciona em um modo "demonstração" por um determinado período de tempo. O usuário deve então, após esse período de tempo, comprar o software e ao fazer isso adquirir uma chave (normalmente um número serial) que desbloqueia as funções não disponíveis no modo demonstração (Arruda e Walter, 2002, p. 12).
Software Proprietário: Sem sombra de dúvidas esta é a modalidade de software que mais se tem notícias, com o maior número de representantes. São softwares produzidos por pessoas físicas ou jurídicas com o intuito de se agregar valor ao produto, ou seja, são ferramentas lógicas comercializadas sob uma determinada licença que não permite, sem prévia autorização ou aquisição, a utilização das mesmas por terceiros. O sistema operacional MS Windows® da Microsoft® é um exemplo atual e relevante deste modo de distribuição de softwares. "O software comercial é aquele produzido e comercializado por uma determinada empresa, pelo qual o usuário deve adquirir uma licença de uso, normalmente tem o seu código fonte não disponível" (Arruda e Walter, 2002, p. 12)