PostgreSQL: SGBDOR

No decorrer deste artigo procuramos discutir brevemente alguns dos principais aspectos, sob uma visão sócio-técnica, filosófica e histórica, do PostgreSQL - um dos principais Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados de código livre no momento.

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Por: Jackson Laskoski em 20/01/2005


Conclusões



No artigo que segue, procuramos apresentar de forma prática, direcionada e objetiva algumas poucas questões, filosóficas, históricas e técnicas, que envolvem SGBDs, mais especificadamente o PostgreSQL que trata-se de uma ferramenta que vem em constante ascensão no mercado de desenvolvimento de sistemas de informações no Brasil.

O objetivo básico foi demonstrar alguns dos principais aspectos que permeiam a temática (SGBDs modernos) e, que vão de encontro ao conceito de SGBDOR (sistemas de gerenciamento de banco de dados objeto-relacional).

Não se pode mais simplesmente ignorar a importância de SGBDs (orientados a objetos, relacionais, objeto-relacionais) na concepção de ferramentas lógicas que possuem ênfase na robustez, segurança no armazenamento e recuperação de dados e escalabilidade. Assim como, não admite-se desprezar as alternativas neste segmento de código aberto, mantidas por comunidades informais mas organizadas e, que mesmo assim, como no caso do PostgreSQL contam com organizações de consultoria formal; além é claro de uma infinidade de fóruns, listas e grupos de usuários espalhados pela internet.

Do ponto de vista técnico, conforme resultados preliminares de testes apresentados no artigo, o PostgreSQL é um SGBDOR de excelente qualidade, uma ferramenta madura, que possui empacotamentos para pelo menos meia dúzia de plataformas operacionais, componentes para Kylix/Delphi, conversores de bases de dados, Apache, Zope e suporte a linguagens PHP, C, C#, C++, VB, JAVA, etc... - através de acessos diretos, ODBCs, ADO e outras. Embora deva ficar claro que existem várias ferramentas neste segmento com substanciais recursos adicionais ao PostgreSQL (como é o caso do Oracle por exemplo - ferramentas OLAP, módulos Data Warehouse, etc...) é preciso se ter em mente que num mercado tão competitivo e ainda carente, como é o caso do desenvolvimento de sistemas de informações, faz-se necessário sempre uma análise bem criteriosa no que tange a relação Custo X Benefícios. O que faz do PostgreSQL, sem sombra de dúvidas, uma alternativa pelo menos interessante quanto a adoção mediante a referida análise. Além disso, a questão custo direto de aquisição/manutenção não deve ser a única a ser avaliada; aspectos como liberdade de modificação, empacotamento e adaptabilidade também precisam ser levados em conta em muitos projetos - devemos lembrar que antes de mais nada, o PostgreSQL é um software de código aberto.

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Páginas do artigo
   1. Resumo
   2. Introdução
   3. Conceitos importantes
   4. Free software, software free, shareware e proprietário
   5. Características e recursos
   6. Comparando o incomparável
   7. Conclusões
   8. Referências bibliográficas
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Comentários
[1] Comentário enviado por mmm em 20/01/2005 - 13:41h

Há alguns equivocos quanto aos conceitos de formas de distribuição de software. Por favor, consulte:

Categorias de Softwares Livres e Não-Livres: http://www.fsf.org/philosophy/categories.pt.html

Palavras e frases confusas e carregadas que devem ser evitadas: http://www.fsf.org/philosophy/words-to-avoid.pt.html

[2] Comentário enviado por fdmarp em 21/03/2009 - 13:03h

Achei interessante. Não sei se concordo com tudo, mas achei bom.


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