Uma das maiores preocupações dos ambientalistas tem a ver com o destino que é dado aos produtos industrializados, ao final de seu ciclo de uso considerado normal.
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Por: Sergio Teixeira - Linux User # 499126 em 20/02/2010
Existem muitos movimentos realizados através de ONGs e OSCIPs no sentido de ensinar a reaproveitar os materiais os mais diversos, em especial na produção de artesanato, bem como iniciativas industriais no sentido de reciclar suas sobras ou reinsumos para fabricar novos produtos diversificados.
O artesanato no entanto, permite reaproveitar uma pequena parte das embalagens originais, sendo que se dependermos apenas desse tipo de reaproveitamento, estaremos ainda assim multiplicando o problema original.
As garrafas pet (fruto de grandes controvérsias) permitem ser transformadas em polímeros para a fabricação de telhas, torneiras e outros utensílios.
As caixas feitas com papelão prensado com alumínio e plástico já permitem seu reaproveitamento por parte de seus produtores para a fabricação de telhas, inclusive com propriedades termo-isolantes.
O grande problema desses materiais é a sua facilidade de combustão e em caso de sinistro de incêndio, a fumaça produzida em sua queima é perigosamente tóxica, e pode prejudicar a saúde, a qualidade do ar, da água e do solo. De qualquer forma, esses materiais já tem algum tipo de reaproveitamento.
Agora, o que fazer com copos, pratos, talheres e sacolas de plástico descartável? Muitos vão parar em rios, lagos e vias hídricas em geral. Já foram encontradas sacolas de plástico no estômago de tartarugas marinhas mortas.
Outra fonte de grave poluição do solo e das vias hídricas tem sido o despejo de óleo vegetal usado. Como 1 litro de óleo pode poluir 1500 litros de água, vemos que nossos peixes e toda a biodiversidade aquática corre grande perigo. Muitos fingem desconhecer que apenas 0,45% da água existente em todo o mundo é potável.
Esse mesmo óleo vegetal "queimado" pode ser - e já está sendo - reaproveitado para fabricação de diversos produtos como o biodiesel, o sabão pastoso, pastas de limpeza e até mesmo como componente em rações para animais.
Excelentes trabalhos estão sendo desenvolvidos pela Ong Trevo (São Paulo), pela Promissave (Rio de Janeiro) e pelo Governo de Pernambuco (obras de restauração do Rio Capibaribe), para citar somente três exemplos entre muitos e muitos outros.
[4] Comentário enviado por removido em 21/02/2010 - 00:46h
acho que se encaixa completamente no Linux, acho absurdo ter que trocar meu computador funcionando por outro para fazer a mesma coisa que fazia antes, so porque o sistema operacional que uso é muito pesado =/
[5] Comentário enviado por flcoelho em 21/02/2010 - 12:27h
Parabéns pelo artigo. Quero acrescentar que parte do comportamento geral é ditado pelas ações de marketing e pela política industrial, de lançar produtos incompletos no mercado, obrigando os consumidores a investirem freneticamente na substituição de seus equipamentos e aparelhos, que migram rapidamente do lançamento para a obsolecência.
[8] Comentário enviado por Teixeira em 27/02/2010 - 17:42h
Vi recentemente que foram utilizadas garrafas pet para que fosse confeccionado um fio de poliester especial para a elaboração das novas camisas da Seleção Brasileira.
Trata-se de uma solução inteligente e ecologicamente acertada, porém já existem garrafas pet lançadas por aí em tal número que daria para fazer as camisetas de todas as seleções de todos os esportes praticados no mundo inteiro. Ainda assim haveria sobra das pets, que apesar de muito leves são volumosas e não-degradáveis.
lucas1313 e flcoelho, realmente a coisa é absurda e beira a idiotice, pois para editar textos e fazer planilhas com perfeição, e por mais que as suítes de escritório possam ter evoluído, não se perde nada com a utilização de um modesto 486 e uma impressora a laser (daquelas antigas mesmo).
Já naquela época existia o Corel Draw 4.0 cuja versão oficial (legal) funcionava muito bem, sem pesar no PC.
Também se assistia a excelentes videos em outros formatos muito mais leves (por exemplo, o Quick Time), e o Flash estava em sua versão 3.0.
Mas acho que o próprio governo é um grande (ir)responsável nesse ponto, pois a sua maneira de "acompanhar a evolução" na verdade apenas estimula o consumerismo (considerado "a vergonha do marketing").
Na verdade, não apenas "estimula", mas FORÇA o usuário a gastar dinheiro novamente em algo que já estava pago.
Se é por questões de "segurança" (essa história já é muito velha e batida), é apenas porque "certos sistemas" jamais consertaram o que tinham de consertar...
Isso quer dizer que tem pessoas e empresas que ganham dinheiro FABRICANDO lixo!!!
Pensem bem se não é exatamente isso que está acontecendo...
Ou seja, pagamos mais de 1000 reais hoje pelo PC que certamente será lixo amanhã (totalmente obsoleto).
Portanto, esse é o tipo de lixo mais caro do mundo...
[9] Comentário enviado por celioishikawa em 19/03/2010 - 06:05h
O quão forte é o magneto do HD?
É tão forte que dá para MONTAR UM GERADOR DE ELETRICIDADE!
Sim, e um grupo tentou montar um gerador caseiro para instalar num sítio. É bem interessante:
(retirando os magnetos e montando) http://www.youtube.com/watch?v=l-z0lIgBNI4
(instalando o gerador numa cachoeirinha) http://www.youtube.com/watch?v=uWa5vC_KwSI