Vou discutir algumas distros que literalmente foram feitas para ressuscitar micro antigo, como 486, 386 e afins. Muita gente ainda os tem e não sabe literalmente o que fazer com eles. Hoje é possível encontrar distros que dão cabo de todas as placas (ops, quase todas) destes micros e os colocam pra rodar de novo, com direito a acesso à internet e tudo.
Se você pretende encontrar e instalar distros antigas, não
tem problema, elas poderão detectar, mas fique atento quanto
ao suporte de hardware, que é bem menor que as das distros
atuais.
Por isso citei distros atuais para hardware antigos.
O Mandrake 7 é uma boa pedida se for você um usuário
iniciante, só não exija muito se o caso for de simplesmente
não ter detectado algo. Ele não é muito bom nesse assunto,
experiência própria.
Algo interessante é pegar estes Linux antigos e implementar o
kernel novo neles, que podem dar um reforço muito bom neles.
[2] Comentário enviado por robersonfox em 24/11/2004 - 12:28h
Você mencionou o Kurumin de Carlos Morimoto, mas É presciso lembrar que as novas versões do kurumin, acredito que da 3.1 para cima, não funcionam muito bem em pcs modestos, para que isto seja sanado é necessário um monte de configuração, a resolução do monitor é um outro problema, eu instalei uma destas versões do Kurumin e a tela teve que ser redimensionada para 640x480, quase não dava prara trabalhar dentro do Chroot. Eu tenho um segundo computador, mais modesto, não que o primeiro não o seja, nele instalei o Slack 8 e tudo funcionou perfeitamente.
[3] Comentário enviado por removido em 24/11/2004 - 12:56h
cara, o titulo do seu artigo não tem nada haver com o artigo.
primeiro era 386 e 486, gora já é pentium 133, vamos decidir aí né companheiro.
E outra, digamos que seja um 486, bah com um hd de mais de 1 gb pelomenso, e com 64 de ram, aí ja não é nenhum tipo de "ressucitamento", isso ja é uma maquina viva.
[5] Comentário enviado por _simmons_ em 24/11/2004 - 13:38h
Diogo, o intuito do seu artigo foi bom, mas achei suas explicações meio bagunçadas e muito superficiais.
Na minha humilde opinião não acredito que exista distro tal para micro tal. Tenho um P133 com 48MB de Ram e um hd de 2GB e placa de som ISA , e instalei o Slackware 10 nela. O segredo foi a seleção dos pacotes e dos aplicativos que seriam usados na máquina.
Como WM usei o blackbox+idesk(pra colocar ícones) e utilizei o Abiword, Gnumeric, Firefox e instalei até um Zsnes pra testar e tudo ficou bom.
Claro que a máquina não ficou como uma nova, mas dá para usar tranquilamente.
Procure também dar uma olhada em XDMCP e LTSP. Acho muito melhor para "ressuscitar" máquinas velhas.
[6] Comentário enviado por agk em 24/11/2004 - 15:49h
Uma boa idéia para máquinas antigas, tipo 386, 486 é usar diskless, mas isso gera outro problema que é o boot remoto, a grande maioria dessas placas antigas só possui slots isa e placas desse tipo com boot remoto e que estejam funcionando são raras.
Eu tenho um Pentium 133 com 16MB, onde eu faço testes, instalei o slackware 9.1 nele e funcionou muito bem.
Também concordo com nosso colega _simmons_ que o maior segredo esteja na escolha dos software a ser utilizado, claro que uma recompilação de kernel tirando tudo o que é desnecessário e otimizando para máquinas com pouco capacidade de processamento e memória, já ajuda bastante a melhorar a performance.
[9] Comentário enviado por pop_lamen em 24/11/2004 - 21:20h
Não sei nao..
Eu até que gostei do artigo e me animei com o Vector, mas quando cheguei no site, descubri que ele precisa nada menos que um processador 200mhZ :/
Achei que faltou uma explicação melhor das distros em sí,
E pelo jeito ficou meio desatualizado, mas ta valendo.
Prabéns, T+!
[10] Comentário enviado por Oki em 24/11/2004 - 22:48h
Discussões sobre X86 a parte, achei muito boa sua iniciativa afinal de contas tem muita gente com computadores antigos (com mais de cinco anos de uso) em casa ou no escritório sem saber o que fazer com isso.
Meu amigo Hernani Dimantas tem um projeto chamado metareciclagem (www.metareciclagem.org), que visa ressucitar computadores mais antigos e utilizá-los na construção de telecentros. Acredito que um x86 não seja sucata e sempre pode ter uma utilidade construtiva. :-)
[14] Comentário enviado por wronieri em 25/11/2004 - 16:25h
Bem interessante este artigo mas por experiência própria para ressucitar uma máquina mais antiga nada melhor q o slackware já consegui rodar o 8.1 em um 486 66 mhz 12 mb de memória, LTSP é uma outra boa pedida e se as placas de rede não tiver suporte a pxe tem o room-on-magic (acho q é assim q escreve) que sana este problema.
[15] Comentário enviado por georgekihoma em 26/11/2004 - 02:23h
Bom, o kurumin tem um script chamado "tamuitolerdo". Esse script, quando executado, modifica uma série de parâmetros no sistema, como por exemplo, o ambioente gráfico padrâo. Já consegui rodar o Kurumin em Pentium 100 com 56 de ram. e sem instalar.Simplesmente copiei a pasta knoppix do CD para o HD e bootei com o loadlin. No entanto, acho que é possível instalar apósrodar o "tamuitolerdo". Se não me engando o Morimoto disponibilizou um howto de como instalar o Kurumin em Pentium 100 com 32 de ram.
Como alternativas eu já testei oDragon Linux (baseado no Slack 4) e a menor de todas com interface gráfica diferente dos Xbox: o Gray Cat Linux. Esse último ocupa no máximo 60 megas de HD após instalado.
Só nunca tentei mudar o kernell deles.
Mas acho bastante interessante a idèia. Digo isso porque a industria vive de vender coisas q não precisamos. Quem usa todo o poder dee processamento de Athlon 3.2 Gz com plca de vídeo de 512 MB, HD de 300GB e 3GB de RAM? Tem muita gente usando Word numa configuração dessas. :)) E muito PC indo para o lixo (poluíndo o planeta, etc) quando ainda pode ser plenamente aproveitado.
[16] Comentário enviado por georgekihoma em 26/11/2004 - 02:27h
Além dessas distros Linux citadas acima (Dragon e Gray Cat) também acho viável o uso do freedos com alguma interface gráfica para DOS. Um bom browser para DOS é o Arachne. E existem diversos softwares freeware e open source para essa plataforma. Além do projeto freedos32, que visa poder rodar aplicativos de 32 bits (windows) no dos. Ou seja, existem alternativas. :))))))))))
[17] Comentário enviado por mre em 26/11/2004 - 08:35h
Desculpe "georgekihoma", mas não acredito que DOS seja uma boa alternativa, nem mesmo uma "alternativa". Acho legal projetos como o FreeDos, eu o utilizo e acho bacana (cd para recuperação de sistemas MS), mas não acredito que seja funcional. Essa é minha opinião.
Ah, o Arachne tb tem uma versão pra linux, MUITO INSTAVEL, mas até que é bonitinho... : -)
Guia do Mre para um ressuscitar sistemas antigos:
1 - Distro Slackware
2 - (base)
3 - (Net)
4 - (Aplicativos para modo texto)
5 - (X)
6 - BlackBox ou FluxBox ou FVWM (Xfce4 está meio desengonçado...)
7 - Programas (KDE,Gnome) Para serem linkados ao menu do gerenciador
8 - Compilação do Kernel
9 - Remover serviços desnecessários (ssh server, samba, apache, portmap...) se vc não usa, desabilite.
10 - Habilitar apenas 3 Terminais virtuais( a maioria não usa 6)
11 - Partição de Swap maior
Diogo, achei legal/informativo seu artigo. Parabéns.
[20] Comentário enviado por johann_sebastian em 29/11/2005 - 18:05h
Aproveitando a participação do luenemberg, alguém sabe o por que de o dizinha ficar com o X de vez enquando piscando e tem hora que ele deixa a tela toda preta como se o monitor estivesse desligado, até q alguem mexa no mouse ou teclado?
Eu ainda não instalei, mas tenho um certo receio de recomenda já que eu não tenho muito contato com maquinas antigas.
[22] Comentário enviado por fhespanhol em 11/09/2007 - 19:40h
Deixem de conversa fiada, para micros Pentium 133 com 32MB de RAm o melhor sistema operacional é o Windows 98, não venham com delírios!
Versões atuais do Linux funcionam bem, mas versões antigas
[23] Comentário enviado por fhespanhol em 11/09/2007 - 19:43h
não funcionam!! Em micros 486 instalem Windows 95 roda até com 8MB de memória e dá até para colocar o Office 97 completo e usar, sei por experiência própria, estas versões minimalistas do Linux não funcionam!!
[24] Comentário enviado por fhespanhol em 11/09/2007 - 19:48h
Graças a este boato que vocês colocaram neste site levei 6 horas reconfigurando um Notebook Pentium 133 com 32MB de RAM, a pessoa que o comprou leu este artigo e resolveu fazer o que vocês sugerem, resultado quase acabou com o Notebook, paguei meus pecados para pô-lo em ordem novamente. Instalei o Windows 98 com o Office 97, um visualizador de imagens e um player de músicas e vídeos, configurei a internet e o Notebook ficou ótimo.
[26] Comentário enviado por Teixeira em 20/01/2008 - 21:26h
Com relação ao comentário do colega fhespanhol, devo dizer que o Windows 95 funciona muito bem num 486.
Já vi até rede de 386's rodando redondinho com o 3.11 (Windows for Workgroups), e tendo o velho Netscape por browser.
Entretanto, no caso do W95, o Word ideal seria o 6.0 pois o 97 é pesado DEMAIS (e não tão bom quanto).
Para rodar o Word 97 você terá que ter no mínimo 32mb ram.
Se quiser faça a prova, com 8 ou 16mb de memória:
Construa uma tabela de (por exemplo) 26 colunas por 30 linhas
e encha todas as células com um texto qualquer (uma palavra).
Não é um arquivo complexo, de forma alguma.
Salve o arquivo, e visualize: Estará tudo ok, cada coisa em seu lugar.
Mas se mandar imprimir, independentemente de qual seja sua impressora, a grade da tabela será totalmente impressa (vazia, sem os dados) e somente depois disso serão impressas as palavras do texto.
Esse fenômeno, que a MS não soube explicar na época, cessou totalmente quando instalamos 32mb ram.
E isso aconteceu tanto nos 486 quanto nos Pentium 100 de nossa empresa.
Ou seja, todos os micros da empresa passaram a apresentar o mesmo "provavelmente um defeito do hardware", sendo repentinamente curados com o brutal aumento de memória, de 8 para 32mb.
Se você fizer tabela-dentro-de-tabela, o sistema vai te voltar uma daquelas famosas telas informando que o programa "executou uma operação ilegal" e dará a seguinte explicação: "Text too complex", isto é, texto complexo demais.
O mesmo texto na versão anterior do Word - e com apenas 8mb - era executado corretamente.
Ou seja, naquela época já se "aperfeiçoava para pior"...
[27] Comentário enviado por Teixeira em 20/01/2008 - 21:36h
Existe uma distro que pode ser gravada em apenas dois disquetes e que se chama BLUEFLOPS.
Segundo seus desenvolvedores, pode dar poder de fogo a um 486 com apenas 16mb (ou mesmo 8mb, "se você estiver desesperado").
Segundo o que andei bisbilhotando, é uma distribuição bastante enxuta, mas que possibilita fazer muita coisa de útil com os nossos "dinos".
Também tem o BASLINUX (anteriormente Basic Linux) que roda com base em disquetes e é baseado em Slackware, e usa o JWM.
Qualquer uma dessas distros permite a instalação no HD.
[28] Comentário enviado por ruydantas em 03/02/2008 - 22:28h
Caros amigos, boa noite. Muito interessante saber que este artigo ainda gera comentários. Sou saudosista, como muitos, e tenho um Pentium 100, HD 4.3 GB, floppy-disk e 64MB que quero continuar usando, além de ter um casal de filhos jovens disputando o computador a toda hora. Então descobri o PUPPY Linux, uma maravilha. Com tudo o que tem direito. Pequenininho 90MB de ISO, rodando em Live CD direto na memória RAM sem usar o HD para nada, se não quiser instalá-lo. Para usá-lo no HD tive um trabalhinho. O (L)entium não dá boot pelo CD e tive que usar o HD em outro computador e fazer a instalação. Se eu tivesse pesquisado mais um pouco teria descoberto o Smart Boot e tudo seria resolvido com muuuuuito mais facilidade. Então se qualquer um quiser ressucitar seu 386, 486, (L)entium's opte por esta distro que não se arrependerá. Baixe a versão 3.01 em http://coblitz.codeen.org/distro.ibiblio.org/pub/linux/distributions/puppylinux/puppy-3.01-seamonkey... e tenho a certeza que não se arrependerá. O Smart Boot deve ser baixado em http://sourceforge.net/project/showfiles.php?group_id=4185&package_id=4201&release_id=25481, escolhendo o que se adapta a sua distro, extrair o arquivo sbootmgr.dsk contido nele e gravar em um disquete com o comando :
# dd if=sbootmgr.dsk of=/dev/fd0 (root, claro)
Daí é só colocar o disquete na unidade e configurar o setup para dar o boot primeiro pelo disquete e escolher carregar o PUPPY do CD que já estará devidamente acomodado na unidade de CD. Feito tudo isso é só experimentar e se gostar fazer a instalação defiinitiva no HD pela opção de menu "Setup -> Puppy Universal Installer" seguindo todo o processo já conhecido para uma instalação Linux. Mas talvez você prefira experimentá-lo em sua "máquina-super-poderosa" não tem problema baixe o iso e use-o em uma VM com 128 MB, como faço sempre e pronto. O danado detecta toda o meu hardware e roda todo feliz. Divitam-se.
[29] Comentário enviado por uzumaki em 13/07/2008 - 02:31h
bem é sempre assim vc começa com um artigo bom, entende tudo perfeitamente, mais derepente qdo se vai tentar ler os comentarios...
é terrivel , cada um vem falando de uma coisa, e depois de algum tempo vc ate esquece o que vei fazer!
no meu caso quero ressucitar o pc da minha irmã... andei pesquisando e achei melhor usar o vector para isso! éum daqueles 386 com miseros 12MB de moria e um hd de 3 giga!
querem dar ele embora, mais naum quero pois foi o meu 1° pc...
de todo jeito valeu pelo topico já ajudou muito, ja sei que no caminho certo... e ele se chama linux!!!
acabei esquecendo, das versoes do vector qual seria a melhor?
ele é em portugues?
e existe uma outra distro que eu possa usar tranquilamente?
essa distro é para salvar o pc de um lixão, naum vou querer muita coisa.(sem net, mais com impressora funfando e é claro poder escutar as minhas musica, fora as coisas basicas,terminal editor de texto, e por ai vai)