Quando você coloca o CD para rodar a imagem se expande para cerca de 95 mb, após iniciar você estará em um ambiente gráfico agradável e fácil de usar. Resultado da união do gerenciador de janelas OpenBOX e o LXde, este último fornece o painel e algumas ferramentas para o sistema. Rodei esta distro no Virtualbox para conhecê-la melhor.
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Slitaz é pequeno pois é resultado de uma combinação de ferramentas leves e um kernel pequeno. Ao invés de oferecer vários utilitários do sistema, o Slitaz usa o Busybox para oferecer os utilitários básicos; ao invés de utilizar um X repleto de drivers e extensões, só é oferecido funções mínimas. Os scripts de boot também são pequenos e carregam poucos serviços.
O que o Slitaz oferece
O que é possível ter em menos de 30 MB? O sistema carrega o OpenBox, o LXpanel (do ambiente LXde), ele usa o kernel 2.6.25.5, as bibliotecas do GTK+ e o X.org 7.3. Inclui auto-detecção de hardware para placas de som e rede e configura o X com várias resoluções de tela durante o boot.
Dentre os programas estão disponíveis o navegador web Firefox, um cliente de e-mail (Ghost in the Mail), organizador pessoal (Osmo), LeafPad (editor de textos), Galgulator (calculadora), anotações (Notecase), cliente de FTP (gFTP), cliente IRC (LostIRC), editor de imagens (mtPaint), visualizador de imagens (GPicView), editor de áudio (mhWaveEdit), interface de desenvolvimento (Geany) e outros pequenos programas.
Também estão inclusos ferramentas para gravar CDs e compactação de arquivos. Também existem entradas no menu para serviços online, como o Wikipédia e o Jamendo.
O SliTaz vem com um instalador, uma ferramenta de compilação (tazwok), um programa que permite ao usuário remasterizar o CD (tazlito) e outro que cria uma imagem para instalação em dispositivos USB bootáveis (tazusb). O site do projeto oferece boa documentação, fórum e listas de email, além de uma interface de navegação pelos pacotes.
Um servidor Lightppd está incluso e um cliente/servidor SSH (dropbear), facilitando a vida de quem deseja tornar o Slitaz um servidor.
Como é a área de trabalho? É fácil usar?
O Slitaz apresenta uma área de trabalho com alguns ícones, um painel na base e quatro áreas de trabalho virtuais. A decoração dos widgets (botões dos aplicativos) é fornecida pela biblioteca GTK e a decoração das janelas é realizada pelo OpenBOX.
Em resumo, a área de trabalho é muito semelhante ao que você já está acostumado a ver no
Linux e no Windows.
Existem ferramentas que facilitam o uso do sistema, veja:
- Um gerenciador de pacotes próprio, facilitando a instalação e atualização de pacotes.
- O gerenciador de arquivos é o pcman, muito semelhante ao conhecido Nautilus.
- Uma ferramenta para gerenciar os dispositivos, permitindo facilmente montar e desmontá-los com alguns cliques.
- Ferramentas para configuração de rede e internet.
- Ferramentas para configurar a aparência e o comportamento da área de trabalho.
- Ferramentas para gerenciar tarefas, informações de hardware, entre outras.
Durante o boot o Slitaz pergunta qual a linguagem do sistema você deseja usar, qual modelo de teclado e a resolução da sua tela.
Em resumo, o Slitaz é fácil de usar, mas possui algumas limitações das distros minimalistas, como por exemplo um pequeno repositório de pacotes. Porém as vantagens são maiores que as desvantagens; se você possui um computador antigo, recomendo o Slitaz. O grande problema do Slitaz é a quantidade de memória para boot do CD: 128MB, mas se você possui uma SWAP talvez o problema esteja resolvido.
Onde adquirir:
Site oficial do Slitaz
Referência:
Guia do Hardware: SliTaz Linux 1.0, a menor distro do planeta