Terminais leves no SuSE (LTSP)

Aqui vou mais descrever minha experiência na configuração do LTSP do que apresentar um tutorial em si. Existem outros artigos sobre o LTSP, mas são orientados para "debian-like". Esse serve para SuSE e Caixa Mágica (distribuição portuguesa).

[ Hits: 31.127 ]

Por: Paulino Ascenção em 02/02/2006


Configuração



Configuração automática


O menu de configuração é como se segue:

1. Runlevel
2. Interface selection
3. DHCP configuration
4. TFTP configuration
5. Portmapper configuration
6. NFS configuration
7. XDMCP configuration
8. Create /etc/hosts entries
9. Create /etc/hosts.allow entries
10. Create /etc/exports entries
11. Create lts.conf file

Opções a tomar:

1. Definição do nível dos terminais, 3 ou 5 (console ou gráfico);

2. Escolha da interface de rede do servidor. O LTSP não funciona se existir na rede outro servidor de DHCP. Nesse caso é necessário criar uma sub-rede para o servidor LTSP e seus terminais.

Nas restantes opções será suficiente aceitar as sugestões.

Atenção ao ponto 7, não aceitar "desabilitar o login gráfico no servidor" pode não ser reversível.

Chegados aqui, os serviços acima indicados estarão ativos e configurados para se iniciarem no arranque. O ltspcfg dá a opção de visualizar o estado dos serviços.

Configurações manuais


(Nesta secção e na seguinte exponho problemas específicos da distribuição, pois noutros fóruns, não encontrei referências à eles)

/etc/dhcpd.conf

Aqui são especificados os IP's dos terminais e servidor e a localização do kernel a carregar pelos terminais. É criada uma configuração automática para uma rede na gama 192.168.0.1 - 192.168.0.253 para terminais e servidor 192.168.0.254. Se adotarmos esta sugestão, as coisas são mais simples. Para outra gama ou outro endereço do servidor é necessário editar os ficheiros /etc/dhcpd.conf, /etc/exports/, etc/hosts.allows, /opt/ltsp/i386/etc/lts.conf para retificar os IP's.

Para cada terminal é especificada a seguinte informação. É necessário indicar o endereço MAC da placa de rede do terminal e verificar a linha "filename" se o valor indicado da versão do vmlinuz corresponde exatamente ao nome do ficheiro "/tftpboot/lts/vmlinuz-x.x.xx...".
 host ws001 {
     hardware ethernet 00:50:04:2D:D5:C1;
     fixed-address     192.168.0.1;
     filename          "/lts/vmlinuz-2.4.26-ltsp-3";
 } 

Para terminais adicionais, copiar e colar estas linhas e atualizar o host (ws002, ws003 etc) o endereço MAC e o IP.

/etc/exports

Verificar se os diretórios que o ltspcfg inscreveu aqui como estando partilhadas, existem realmente e criá-los se for o caso.

Adicionar uma linha /var/log/ para permitir a criação dos logs do Xorg relativos aos terminais. Caso contrário o X não corre nos terminais.

/opt/ltsp/i386/etc/lts.conf

Este ficheiro não necessita ser corrigido, mas oferece algumas opções interessantes: É possível especificar para cada terminal um nível de execução diferente, bem como vários ecrãs para cada terminal (screen_01 02) que serão acessíveis com ctrl+alt+Fx e o tipo de sessão para cada ecran - gráfico ou shell:
[ws001]

        USE_NFS_SWAP = Y
        SWAPFILE_SIZE = 32m
        RUNLEVEL = 5
        SCREEN_01 = startx
        SCREEN_02 = shell

Problemas surgidos


/etc/X11/xdm/xdm-config

Neste ficheiro a entrada seguinte tem de estar comentada para o XDM aceitar os pedidos dos terminais (nas últimas linhas):

#DisplayManager.requestPort: 0

/etc/X11/xdm/Xaccess

A linha seguinte não pode estar comentada, tem de estar como aqui:

*             #any host can get a login window "

/etc/opt/kde3/share/config/kdm/kdmrc

Na secção XDMCP, a entrada "enabled" tem de ter o valor "true": enabled=true

Finalmente, se todos os serviços estão a correr, toca a iniciar os terminais com a disquete, a passados uns instantes vamos deparamo-nos com a janela de login de KDE.

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Páginas do artigo
   1. Requisitos
   2. Instalação
   3. Configuração
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Comentários
[1] Comentário enviado por agk em 02/02/2006 - 08:53h

O artigo está bastante interessante, gostei do conteúdo, parabéns.

PS: só o Português do artigo que está meio estranho.

[2] Comentário enviado por dupotter em 02/02/2006 - 14:44h

Parece português de Portugal, mas o manoel escreve bem né? ahhaah, brkdera, artigo pequeno e prático, e serve para outras distros tbm.

[3] Comentário enviado por Vixiado em 02/02/2006 - 15:17h

Como disseram, artigo pequeno mas prático, o que não deixar de ser bom... =)

---

Respondendo aos dois utilizadores aqui de cima... sim é português de Portugal. Sei que vocês, brasileiros, têm alguma dificuldade em entender o nosso português, estou correcto? Nós aqui nao temos qualquer tipo de problemas com o vosso português... afinal de contas até passam aqui telenovelas da Globo todo o santo dia! hehe

[4] Comentário enviado por fabio em 03/02/2006 - 08:23h

É português de Portugal mesmo, porém algumas palavras foram mudadas para nosso português usando corretor ortográfico, como por exemplo, actualizar virou atualizar, etc.

[]'s,
Fábio

[5] Comentário enviado por removido em 03/02/2006 - 14:32h

O trabalho está muito bom e o "sotaque" deve-se ao prestígio que o VOL tem na comunidade...
Já alcançou até o além-mar... ;-P
=============================

Quanto a nossa "dificuldade" em entender a língua portuguesa "original", talvez deva-se ao fato dos pontos de articulação predominarem nas áreas bilabiais, labiodentais ou linguodentais, enquanto no nosso "dialeto" predominariam os alveolares, palatais ou velares. Isso caracterizaria o acentuado uso de "nhéim", am, im, om, um, ãum etc.
Não esquecer que temos forte influência das línguas africanas, indígenas (por: inhamandumirim, itaquaquecetuba, pindamonhangaba etc) e do próprio árabe herdado da "metrópole".
Resumindo: eu não sei o que esta baboseira toda tem a ver com o assunto... ;-))

[6] Comentário enviado por trolah em 05/02/2006 - 17:30h

q massa =]
gostei

[7] Comentário enviado por pa72 em 06/02/2006 - 07:34h

Pois é o VOL tem grande prestígio em Portugal na comunidade Linux, pena é que a comunidade seja muito pequena. Precisamos de mais interação para que o portugues deixe de parecer estranho...

Ao contrário do Brasil, o Governo portugues vinculou-se à Micro$oft. Na semana passada, na presença de Bill Gates, foram assinados 19 protocolos de colaboração - nunca a MS teve um acordo tão envolvente com o governo de um país! Que bom para a MS...


[8] Comentário enviado por pa72 em 06/02/2006 - 10:51h

Nos foruns portugueses sobre linux, um artigo "popular" consegue cerca de 100 hits! Aqui no VOL, são aos milhares as leituras dos artigos...

[9] Comentário enviado por Vixiado em 06/02/2006 - 13:00h

pa72, lá isso é verdade. Os portugueses procuram mais os sites brasileiros para assuntos relacionados com GNU/Linux por os brasileiros serem "mais", ou seja, como são mais à mais sites e mais participação.

Todos nós que falamos a mesma lingua deveriamos de nos unir de forma a proporsionar uma melhor interajuda para todos! Para quê nos dividirmos se todos nós podemos ajudar-nos uns aos outros facilmente por a lingua ser a mesma?!

[10] Comentário enviado por removido em 09/02/2006 - 20:38h

"Para quê nos dividirmos se todos nós podemos ajudar-nos uns aos outros facilmente por a lingua ser a mesma?! " - e quem falou que falamos a mesma língua?????

Ledo engano meninos, acharem que "temos a mesma língua"... Não, não temos! Porque a diversidade de outras línguas e dialetos que influenciaram nosso português é enorme e creio que só há um caminho: seguirmos uma rota própria de forma que "nosso português" venha a ser - num futuro bem distante - totalmente distinto do de Portugal. Isso não é nada de ruim, apenas uma tendência natural de tantas línguas juntas "numa só". ;-P
==================================
Mas todos são bem-vindos aqui com somos lá mas não temos o hábito de visitar sites em Portugal. Porquê os colegas não divulgam aqui os endereços de lá???
Seria uma boa idéia, não?????

[11] Comentário enviado por pa72 em 10/02/2006 - 08:40h

Não me parece que seja esse o caminho para o futuro. As diferentes linguas não tendem a afastar-se, mas sim a confluir numa lingua universal. Num futuro distante deixará de haver portugues, espanhol ou japonês.
Até num país minúsculo como Portugal temos alguns dialectos regionais, agora quase extintos - curiosidades arqueológicas como serão um dia as linguas nacionais.
As linguas tendem a afastar-se na medida em que as comunicações e deslocações sejam difíceis! Não é isso que se espera nos tempos futuros

[12] Comentário enviado por m3ocs-d4rksun em 16/03/2006 - 16:46h

"Pois é o VOL tem grande prestígio em Portugal na comunidade Linux, pena é que a comunidade seja muito pequena. Precisamos de mais interação para que o portugues deixe de parecer estranho...

Ao contrário do Brasil, o Governo portugues vinculou-se à Micro$oft. Na semana passada, na presença de Bill Gates, foram assinados 19 protocolos de colaboração - nunca a MS teve um acordo tão envolvente com o governo de um país! Que bom para a MS..."

ao invés disso... o Governo do Brasil vez algo a respeito do software livro.... pena que foi mal organizado e pouco divulgado

[13] Comentário enviado por balani em 21/09/2006 - 16:54h

Será que ele é mai leve que o TS da M$, pq o da M$ é horrivel de pesado.

[14] Comentário enviado por luiscarlos em 28/01/2007 - 20:54h

Ola pa72, tudo bem?
fiz a instalacao do LTSP usando o Fedora Core 4, deu tudo certo ate a hora de carregar a imagem do kernel, depois ele descompactou e começou a carregar o linux no entanto depois de começar a carregar recebo a msg

Kernel Panic - not syncing: VFS: unable to mount root fs on unknown block (1,0)

vc pode me dizer o que pode estar de errado


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