Esse é um shot que tirei do
WindowMaker como ele estava configurado quando executado pela primeira vez (no
Debian).
Explicando:
Menu
Funciona como o menu de qualquer outro gerenciador de janelas. Sua função é a mesma do menu iniciar no Windows ou do menu K no KDE - o objetivo dele é centralizar e facilitar o acesso ao aplicativos e outras funções do sistema. Para acessá-lo basta clicar com o botão direito em cima da área de trabalho. Ele tem algumas propriedades interessantes, mas não vou comentar sobre elas nesse momento; nada que 15 minutos de curiosidade não resolvam.
Appicon
É bastante complicado explicar o que é um appicon, muito embora seja muito fácil usá-los e entendê-lo. Pode ver que estou executando um terminal (para tirar o shot), percebe-se facilmente ali em baixo, à esquerda, um quadrado com o desenho de um terminal. Aquilo chama-se Appicon, ele representa a aplicação, se clicar com o botão direito sobre ele pode-se um menu de opção acerca do que se pode fazer com a aplicação. Por enquanto vale a pena comentar acerta de duas opções:
- terminar: força o fechamento da aplicação. É o popular kill.
- esconder: um appicon pode assumir 3 estados: fechado (é representado por 3 pontinhos no canto do quadrado), rodando (nenhum ponto no quadrado) e escondido (as janelas da aplicação que foram visíveis somem e o appicon ganha um ponto no seu canto, que representa que a aplicação está rodando, mas está escondida no appicon).
Não entendeu? No decorrer do artigo ficará mais clara a função do appicon. De qualquer forma é usando que se entende o que são essas coisas tão estranhas.
Área do Dock
Pelo menos até agora os Appicons não mostraram todo o seu poder: quando abre-se uma aplicação aparece um Appicon, quando a aplicação é fechado o Appicon some; isso não diferencia muito o conceito de taskbar (tão comum na maioria dos window managers. Mas, é no conceito de áreas (dock e clip) que a coisa muda e o potencial dos Appicons se mostra presente.
Vamos começar pela área do Dock:
Dock é aquele Appicon com aquela figura estranha no topo da tela à direita. Os demais Appicons, que estão colados abaixo dele, dizemos que estão "dockados".
Para "dockar" um Appicon é muito simples: abra uma aplicação qualquer, por exemplo o Firefox, clique no Appicon da aplicação e arraste até a área do dock (espaço abaixo do appicon do dock). Pronto está "dockada" a aplicação. Para retirar um Appicon do Dock feche a aplicação e arraste ela para fora da área do Dock.
A vantagem de dockar aplicações é o controle que você terá dela; perceba que quando se fecha aplicação dockado seu Appicon não some, fica com 3 pontinhos; perceba também que para abrir novamente a aplicação basta usar um duplo clique no appicon dela; e o mais interessante: observe que o menu do Appicon (botão direito sobre ele) apresentará uma opção a mais "configurações".
Explicando:
- Start when Window Maker is started: a aplicação é iniciada automaticamente quando abrir o Window Maker;
- Travado: impede que um Appicon seja removido (quando se arrasta o appicon para fora da área do dock ele volta e permanece da maneira que estava);
- Caminho da aplicação e argumentos: É o comando que será executado com o duplo clique sobre o AppIcon;
- Command for middle-click launch: Quando clicado com o botão do meio sobre o Dock será executado esse comando. O "%s" simboliza algo que esteja selecionado. No exemplo da imagem: supondo que eu tenha um documento de texto do OpenOffice onde há um link (www.google.com.br - digamos) para uma página web escrito, posso abrir a página no Firefox selecionando o link no OpenOffice (não é ctrl+c, é apenas deixar selecionado como se fosse dar um ctrl+c), depois clique no Appicon do Firefox e clique com o botão direito, será aberto o Firefox na página do Google. Legal não? Esse procedimento é muito útil para trabalhar entre aplicações diferentes, onde nem sempre o ctrl+c funciona;
- Comando para arquivos abandonados por DND: foi mal pessoal, mas não faço idéia;
- Imagem do ícone: As aplicações quando são executadas fornecem para o Window Manage uma imagem que a represente, isso não é regra geral, algumas podem não fornecer. Mudando esse campo pode-se alterar a imagem padrão da aplicação, customizando a aparência do seu desktop ou facilitar a compreensão da aplicação que o Appicon irá executar.
Área do Clip
Tem a mesma função da Dock, entretanto os Appicon neles dockados não aparecem em todas as áreas de trabalho virtuais, assim pode-se mais facilmente organizar as aplicações. Pode-se também "grudar" os Appicons do lado e na diagonal do uns dos outros, permitindo organizações diversas. Pode-se deixar visível em todas as áreas de trabalho marcando a opção "onipresente" no menu dos Appicons dockados no clip. O menu dos Appicon do clip são mais completos e permitem mais opções; não vou comentá-los - divirta-se.