O papel do GNU/Linux na atualidade

Nesta época de transição digital, qual o papel o GNU/Linux desempenha?

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Por: flavio ferreira hespanhol em 01/02/2011


O papel do GNU/Linux na atualidade



O Papel do Linux na atualidade:

O Linux surgiu em 1991 criado pelo programador Linus Torvalds e sem grandes pretensões, ao tornar o código aberto e disponibilizá-lo para livre modificação, programadores ao redor do mundo viram o grande potencial deste sistema e passaram a contribuir para o seu desenvolvimento.

O Linux adota a GPL, uma licença de software livre - o que significa, entre outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e redistribuí-lo, nos termos da licença.

Aliado a diversos outros softwares livres, como o KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox, os softwares do sistema GNU e o OpenOffice.org, o Linux pode formar um ambiente moderno, seguro e estável para desktops, servidores e sistemas embarcados.

Empresas renomadas no ramo da tecnologia passam a contribuir para o desenvolvimento do sistema, como a IBM, a HP e a Hitachi, coordenadas pelo mesmo Linus, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente e mais representativo integrante da Linux Foundation.

No entanto o GNU/Linux nunca chegou a cair no gosto dos usuários de computadores devido a necessidade de uma curva de aprendizado maior que a de seu principal rival, o Windows. E outro fator é a falta de suporte a certos tipos de hardware e programas mais populares como o MSN por exemplo.

Com a criação do Ubuntu, a plataforma tornou-se bem mais amigável e a compatibilidade com hardware bem mais ampla. Até hoje só tive problemas com três dispositivos, sendo que um deles era um MP4 chinês. Quer dizer, um nível de compatibilidade bem amplo.

Porém nesta época de transição tecnológica onde os desktops estão sendo aos poucos substituídos por dispositivos móveis, estamos presenciando um fenômeno interessante. Enquanto seu rival Windows fica para trás e as empresas que são as maiores mantenedoras do sistema Linux para desktop mostram uma queda na produção, o sistema do pinguim está passando para os dispositivos móveis. Hoje, a quantidade de dispositivos móveis como Smartphones, PDas e tablet PCs rodando a plataforma Android, que é uma versão Linux para dispositivos móveis, vem crescendo assustadoramente.

Duas gigantes no ramo da tecnologia, que são a Intel e a Nokia, hoje se uniram e criaram o Meego, que será uma versão Linux utilizada em seus portáteis daqui por diante. Isso demonstra a força do sistema e mostra ainda mais uma coisa. Que futuramente todos utilizarão GNU/Linux no seu dia a dia sem nem se aperceberem disto.

Quem quiser conhecer a história completa do Linux basta acessar o link abaixo. Lá você tem uma versão completa de toda a trajetória do sistema até os dias de hoje.
Deixo o tópico em aberto para quem quiser contribuir com informações sobre esta trajetória de sucesso do GNU/Linux e suas aplicações do sistema em nosso cotidiano.

   

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Comentários
[1] Comentário enviado por danilobs em 01/02/2011 - 17:34h

O artigo foi escrito com uma linguagem simples e objetiva. Flávio, você foi bem sucinto nas suas colocações. Muito obrigado pelo artigo e não pare de escrever, o VOL agradece! Tudo de bom...

Um abraço!

[2] Comentário enviado por pinduvoz em 01/02/2011 - 19:59h

Bom texto. Curto e informativo.

Fiz algo parecido recentemente, mas em forma de FAQ.

Link: http://vivaolinux.com.br/artigo/FAQ-do-SO-GNU-Linux/

Parabéns!

[3] Comentário enviado por draggom em 01/02/2011 - 22:05h

Bom amigo, muito legal o seu artigo, só que pelo que eu sei o Linus Torvalds criou o kernel e quanto ao Richard Matthew Stallman, eu acho que ele merece algum credito, não concordo com esta ditadura do ubuntu que a maioria dos artigos apresenta, começan falando de gnu/linux e apresentam o ubuntu como a solução para o sistema gnu/linux.

[4] Comentário enviado por fhespanhol em 07/02/2011 - 09:56h

Obrigado a todos pelo apoio. Este artigo é o terceiro da série que escrevi sobre a evolução do GNU/Linux. A revista Ubuntu Users publicada em 31/12/2010 trouxe inclusive uma resposta ao artigo Onde está o Linux? que eu escrevi eles confirmam que existe realmente uma defasagem de pelo menos dois anos em relação a técnologia atual referente ao desenvolvimento das versões Linux para Desktop, porém as principais organizações responsáveis pelas principais distribuições GNU/Linux já estão trabalhando na melhoria e atualização das sua distribuições, inclusive no que diz respeito ao recurso Multitouch. Explicando inclusive novas funcionalidades do K3B, do Empathy e do Wine. O que achei deveras interessante, pois mostra a força e a integração da comunidade do Software livre sempre disposta a colaborar com a crescimento do sotware livre.

Quanto ao comentário 3 concordo com o fato de o Ubuntu não ser a maravilha que todos dizem ( sei disso por experiência própria ). Porém não concordo é com a briga entre distribuições, acho que todos devem colaborar sim para criar uma distribuição única, forte e que atenda o usuário final leigo em suas necessidades. É por isso que o Ubuntu ganha espaço, devido a facilidade de sua implementação e uso. Neste domingo mesmo instalei o Ubuntu em um PC novo que um senhor de idade comprou e que veio com uma versão Linux imitando o Windows Seven e que funcionava toscamente, expliquei que aquilo não era software livre e sim ganância do fabricante do PC que coloca qualquer S.O no computador que vende sem se preocupar com o usuário final e pior denegrindo a imagem de um S.O tão bom quano o GNU/Linux. Com isso ganhei mais um adepto do Software livre e sempre que posso instalo Linux nos computadores que conserto devido justamente a praticidade do Sistema em si. O avanço dos Sistemas para dispositivo móveis como o Android por exemplo mostra que o usuário comum não quer sofisticação e sim algo que atenda suas necessidades que são básicas, como ouvir música, ler um email ou assistir a um vídeo. Até os super recursos do MSN mostram-se superfluos pois utiliza-se a plataforma básica em um dispositivo móvel sem nenhum problema. Daí também a explicação do fracasso e queda da Microsoft que criou um sistema sofisticado demais sem levar em consideração que o usuário final quer mesmo é praticidade.


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