Hugo - Gerador de Site Estático

Quando o Google lançou a Go, sob a licença BSD, disponibilizou para a comunidade uma linguagem de programação compilada focada em produtividade, que se assemelha à C e possui fácil aprendizado. O que é mais legal disso tudo, é que com a Go, foi criado o Hugo, um gerador de sites que preza pela eficiência e desempenho.

[ Hits: 7.058 ]

Por: Regis Tomkiel em 16/10/2017 | Blog: https://doseextra.com


O Hugo



O Hugo é, basicamente, um gerador de site estático, ou seja, diferente de um CMS em PHP, onde os códigos são interpretados em tempo real no servidor, com o Hugo, nosso site é gerado através de blocos localmente e o resultado é o projeto já em HTML. Parece confuso, mas na verdade é simples.

São inúmeras vantagens e as principais tangem desempenho e segurança. Como nosso site é HTML puro, as chances dele sofrer ataques expressivos é muito baixa e caso aconteça, é muito fácil realizar a manutenção, bastando gerar o site novamente. Provavelmente, os problemas estariam no ambiente de hospedagem e não nos arquivos.

Também, como o site é todo HTML, não é necessário banco de dados e nem mesmo PHP. O projeto já está hospedado com todas as páginas prontas, sem necessidades de novas consultas. Algo positivo é a facilidade em hospedar um site em HTML. Qualquer ambiente está preparado para tal, inclusive o GitHub Pages, que tem uso gratuito.

Hugo vs Wordpress

Primeiramente, é importante lembrar que o Hugo não é um CMS e nem mesmo possui uma interface gráfica para gerenciamento de conteúdo. Todavia, é relativamente simples utilizar o GitHub em conjunto. Com ele, além do versionamento, podemos facilitar a inclusão de artigos, usando um editor simples para o texto e uma linha de comando para submeter para aprovação.

O Wordpess possui mais recursos e ao mesmo tempo, necessita de mais recursos, é claro. É muito simples hospedar um site Wordpress, desde que seja possível criar um banco de dados e o servidor rode PHP. O problema está no desempenho, já que todos esses serviços exigem bastante de qualquer servidor e, por consequência, também exigem servidores com melhores configurações.

Ainda vou publicar uma série de artigos sobre otimização do Wordpress e demonstrar que é possível ter bons resultados com ele. Por hora, atento-me às dependências numerosas e falta de simplicidade.

Facilidade

Inicialmente, migrar um template projetado para o Wordpress para a utilização no Hugo foi simples. Entendendo razoavelmente a lógica de funcionamento, em poucas horas o site estava pronto para receber conteúdo. As divisões são de fácil entendimento e o uso de diretórios ajuda.

O bom, é que a organização pode ser muito personalizada e não são necessários plugins adicionais. Para replicar os posts types do nosso blog, bastou organizar o código em pastas e definir IDs no arquivo para publicação.

Dificuldades

Nem tudo são flores, é claro.

Esqueça conteúdo dinâmico, Ajax e formulários. Sites 100% estáticos não sabem lidar com isso e é preciso recorrer à criatividade para solucionar esses problemas. Para o formulário de contatos, estamos usando o formspreee.io, que permite 1000 envios mensais gratuitamente e adiciona uma camada de segurança com Captcha e controle de Spam. Para o resto, foram feitas algumas adaptações pontuais.

Alguns bugs ainda estão sendo corrigidos e o projeto pode ser acompanhado por nosso repositório no GitHub.

E para finalizar e não transformar este texto num livro, basta ler este artigo, sobre os primeiros passos com o Hugo:
   

Páginas do artigo
   1. O Hugo
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Comentários
[1] Comentário enviado por xerxeslins em 19/10/2017 - 16:13h

Interessante!

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If it ain't broke, fix it until it is.

[2] Comentário enviado por hrcerq em 22/10/2017 - 13:24h

Quando conheci o conceito de geradores de site estáticos, achei fascinante. Uma solução simples para construção de páginas Web modernas, sem ter que recorrer a um trabalho muito manual. O uso da linguagem markdown em conjunto com templates ajuda a evitar bugs e construir rapidamente as páginas. E o mais legal é que você pode versionar as páginas criadas, algo inviável em páginas dinâmicas.

Os ganhos de desempenho e segurança também são muito positivos. O primeiro gerador de site estático que conheci foi o Jekyll (acho que é o mais famoso, inclusive). Mas gostei muito desse também, que a propósito é meu xará.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira

[3] Comentário enviado por danniel-lara em 23/10/2017 - 09:23h

show , uma solução simples

[4] Comentário enviado por tom4ind em 24/10/2017 - 13:36h


[2] Comentário enviado por hrcerq em 22/10/2017 - 13:24h

Quando conheci o conceito de geradores de site estáticos, achei fascinante. Uma solução simples para construção de páginas Web modernas, sem ter que recorrer a um trabalho muito manual. O uso da linguagem markdown em conjunto com templates ajuda a evitar bugs e construir rapidamente as páginas. E o mais legal é que você pode versionar as páginas criadas, algo inviável em páginas dinâmicas.

Os ganhos de desempenho e segurança também são muito positivos. O primeiro gerador de site estático que conheci foi o Jekyll (acho que é o mais famoso, inclusive). Mas gostei muito desse também, que a propósito é meu xará.

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Atenciosamente,
Hugo Cerqueira


Uma vez que esteja adaptado, o trabalho flui com muita velocidade.
Adeus preocupação com versão de PHP ou desempenho de banco de dados. Eu achei o workflow muito mais produtivo.
Sobre a escolha do Hugo, confesso que um pouco foi por gosto e o outro tanto foi por disponibilidade multiplataforma. No momento eu desconheço um SO atual sem suporte nativo.
E nem mais FTP eu utilizo, logo o servidor basicamente roda um servidor web e ssh, por exemplo.

[5] Comentário enviado por willnux em 16/11/2017 - 05:42h

Parabéns por essa divulgação cara, eu não conhecia o HUGO. Uso Jekyll. Depois que conheci geradores de sites estáticos eu disse adeus a CMS, que no meu ver só tem uma unica vantagem em cima dos geradores de sites estáticos, a de realizar posts onde quer que você esteja e em qualquer dispositivo, apenas essa.

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