Fundamentos do sistema Linux - comandos do Linux

A linha de comando é o método mais usado por administradores de sistemas, pois é o que oferece o maior número de possibilidades, além de ser o método mais rápido de fazer as coisas. Nesse artigo, você terá uma lista detalhada dos principais comandos do GNU/Linux, divididos em categorias, com exemplos práticos de aplicação, incluindo associações com outros aplicativos.

[ Hits: 489.822 ]

Por: Davidson Rodrigues Paulo em 28/05/2006 | Blog: http://davidsonpaulo.com/


Manipulação de arquivos e diretórios



ls


O comando ls exibe arquivos ou o conteúdo de um ou vários diretórios.

Sintaxe:

$ ls [opções] [arquivo]

Opções:
  • -a: Exibe arquivos ocultos;
  • -A: Não exibe os diretórios . e ..;
  • --author: Mostra o autor (criador) de cada arquivo;
  • -b: Exibe caracteres de escape octais no lugar dos caracteres que não podem ser vistos, como o espaço em branco;
  • --block-size=[tamanho]: Exibe o tamanho dos arquivos em múltiplos do número de bytes especificado nesse parâmetro;
  • -B: Não exibe arquivos de backup (terminados com ~);
  • -c: Lista os arquivos por ordem da data da última modificação;
  • -C: Exibe a listagem em colunas;
  • --color=[quando]: Controla quando as cores devem ser usadas para distinguir os tipos de arquivos. Os valores aceitos são:
    • never: Não usa cores pra nenhum tipo de arquivo;
    • always: Usar cores para todo tipo de arquivo;
    • auto: Seleciona quais arquivos serão exibidos em cores.

  • -d: Exibe o diretório especificado, e não o seu conteúdo;
  • -f: Ativa os parâmetros -a e -U e desabilita os parâmetros -l, -s e -t;
  • -F: Acrescenta um caracter gráfico ao final de cada arquivo para identificar o seu tipo;
  • -G: Não exibe informações dos grupos a que os arquivos pertencem;
  • -h: Exibe os tamanhos dos arquivos em uma forma legível (2K, 21M, 1G);
  • --si: Semelhante ao -h, mas usa múltiplos de 1000 bytes ao invés de 1024;
  • -H: Exibe os arquivos para os quais os links simbólicos apontam, ao invés de listar só o link;
  • -i: Exibe o número de índice (I-node) dos arquivos;
  • -I: Não exibe entradas que contiverem o padrão informado;
  • -k: Equivalente a --block-size=1k;
  • -l: Listagem detalhada, com diversas informações sobre os arquivos;
  • -L: Quando listar links simbólicos, lista o local para onde o link aponta, e não o link propriamente dito;
  • -m: Lista os arquivos em linhas, separando cada item com uma vírgula;
  • -n: O mesmo que o parâmetro -l, mas mostra as UID's e GID's ao invés dos nomes dos grupos;
  • -o: O mesmo que o parâmetro -l, mas não exibe as informações sobre o grupo;
  • -p: Adiciona um caracter para identificar o tipo do arquivo. O mesmo que -F, mas não utiliza o caracter * (asterisco);
  • -Q: Exibe os nomes das entradas entre " (aspas duplas);
  • -r: Organiza a lista na ordem inversa;
  • -R: Lista recursivamente o conteúdo dos diretórios e subdiretórios do diretório atual;
  • -s: Exibe o tamanho de cada arquivo, em múltiplos de blocos (especificados com o parâmetro --block-size=[tamanho]);
  • -S: Organiza a lista de acordo com o tamanho do arquivo;
  • -t: Lista pela data de modificação;
  • -u: Organiza a listagem pela data do último acesso;
  • -U: Não organiza a listagem, exibindo os arquivos na seqüência em que estão gravadas no diretório;
  • -w: Ajusta o tamanho da tela para o número de colunas especificado;
  • -X: Organiza a listagem em ordem alfabética;
  • -1: Lista apenas um arquivo por linha;

Em [arquivo], devemos informar quais arquivos (arquivos, diretórios, dispositivos, links, etc.) devem ser listados. Se não for informado nada, será listado o conteúdo do diretório atual (.).

Pode-se também utilizar curingas para filtrar os arquivos que serão listados. Por exemplo, podemos usar ls *.sxw para listar somente os arquivos terminados em .sxw.

cd


O comando cd, sigla de change directory (selecionar diretório), serve para acessar um determinado diretório.

Sintaxe:

$ cd [diretório]

Lembrando a lista dos diretórios do sistema:
  • ..: Diretório acima do atual. Se você estiver no diretório /home/aluno/ e quiser acessar o diretório /home/, digite cd ... Se quiser acessar o diretório /home/davidson/, digite cd ../davidson/;
  • ~: Diretório pessoal do usuário atual, ou seja, /home/[usuário]/;
  • -: Diretório anterior. Se você estava no diretório /etc/ e mudou para o diretório /home/, digite cd - para voltar ao diretório /etc/.

Se for usado sem parâmetro, ou seja, apenas cd, você será redirecionado para o diretório pessoal do usuário atual.

mkdir


O comando mkdir, abreviatura de make directory (criar diretório), é usado para criar um novo diretório.

Sintaxe:

$ mkdir [opções] [novo diretório]

Opções:
  • -m: Especifica as permissões que do novo diretório terá;
  • -p: Cria todos os diretórios e subdiretórios necessários;
  • -v: Exibe uma mensagem para cada diretório criado.

Em [novo diretório] devemos colocar os diretórios que queremos criar. Não é necessário digitar o caminho completo, caso queiramos criar um diretório dentro do diretório atual. Podemos criar vários diretórios com um único comando, bastando separá-los com espaços. Se quiser que o nome do novo diretório tenha espaços em branco, escreva-o entre aspas duplas, dessa forma:

$ mkdir /home/davidson/"diretório com espaços em branco"

rmdir


Esse comando é utilizado para apagar um diretório vazio.

Sintaxe:

$ rmdir [opções] [diretório]

Opções:
  • -p: Remove os diretórios-pai do diretório selecionado, se possível. Assim, o comando rmdir -p a/b/c/ vai apagar o diretório a/b/c/, depois o diretório a/b/ e por fim o diretório a/, se possível;
  • -v: Mostra os detalhes da remoção dos diretórios.

Podem ser especificados mais de um diretório por vez. O rmdir só remove diretório vazios.

pwd


O pwd, sigla de print working directory (exibir diretório de trabalho), exibe o diretório atual. É equivalente a echo $PWD.

Uso:

$ pwd

cat


O comando cat concatena arquivos e imprime na saída padrão (exibe na tela). Em arquivos, usamos o cat para listar seu conteúdo na tela. Com o uso de direcionadores, podemos usá-lo para unir diferentes arquivos em um só, dentre outra funções.

Sintaxe:

$ cat [opções] [arquivo]

Opções:
  • -b: Numera as linhas, com exceção das linhas em branco;
  • -E: Mostra um "$"? (cifrão) para indicar fim de linha;
  • -n: Numera todas as linhas, incluindo as em branco;
  • -s: Não mostra mais do que uma linha em branco. Se houver duas ou mais linhas em branco consecutivas, elas são truncadas e apenas uma é mostrada;
  • -T: Substitui tabulações pelos caracteres "^I"?;
  • -v: Substitui os caracteres não imprimíveis por símbolos, exceto tabulações e final de linha.

Exemplos de uso:

$ cat [arquivo1 arquivo2 arquivo3 ... arquivoN] > [arquivo]

Isso pode ser usado em qualquer tipo de arquivo, inclusive arquivos binários. É prática comum utilizar isso para juntar arquivos de vídeo grandes, como filmes, que muitas vezes são divididos em várias partes.

Veja no exemplo abaixo, como unir as 2 partes do filme Matrix em um único arquivo:

$ cat the-matrix_part-1.mpeg the-matrix_part-2.mpeg > the-matrix.mpeg

Vale lembrar que tal procedimento não é corretamente executado com arquivos AVI.

tac


O tac faz o mesmo que o cat, mas exibe o arquivo pela ordem inversa, ou seja, começando pela última linha e terminando com a primeira.

Uso:

$ tac [arquivo]

touch


O comando touch é usado atualizar as informações sobre as datas de último acesso e última modificação de um arquivo.

Sintaxe:

$ touch [opções] [arquivo]

Se o arquivo não existir, ele é criado, por padrão. Isso faz o touch ser muito utilizado para criar arquivos vazios, através do comando touch [arquivo].

Opções:
  • -a: Modifica apenas a data do último acesso;
  • -c: Não cria arquivos, caso eles não existam;
  • -m: Modifica apenas a data de modificação;
  • -t: A data e hora a ser utilizada para o último acesso ou última modificação. O formato utilizado é MMDDhhmm (mês, dia, hora e minuto);

cp


O cp, abreviação de copy (copiar), é utilizado para copiar arquivos e diretórios de um local para outro, com o mesmo nome ou com nome diferente.

Sintaxe:

$ cp [opções] [origem] [destino]
  • -b: Cria um arquivo dos arquivos de destino se eles estiverem para ser sobrescritos;
  • -P: Quando tratar de links simbólicos, copia o link, e não o local para onde o link aponta;
  • -f: Operação forçada. Se um dos arquivos de destino não puder ser aberto, apaga-o e repete a operação;
  • -i: Pede confirmação antes de sobrescrever um arquivo;
  • -L: Quando tratar de links simbólicos, copia o local para o onde o link aponta, e não o link;
  • -p: Preserva as propriedades do arquivo (permissões, dono e datas);
  • --preserve=[propriedade]: Escolhe quais propriedades preservar, separadas por vírgula. Podem ser:
    • mode: Preserva as permissões;
    • ownership: Preserva a informação de dono do arquivo;
    • timestamp: Preserva as datas de acesso e modificação.

  • --no-preserve=[propriedade]: Escolhe quais propriedades não devem ser preservadas. As opções são as mesmas que do parâmetro --preserve;
  • -R ou -r: Modo recursivo, copia todos os arquivos e subdiretórios do diretório especificado. Esse parâmetro deve ser usado para copiar diretórios inteiros;
  • --target-directory=[diretório]: Especifica para qual diretório devem ser copiados os arquivos/diretórios especificados;
  • -u: Copia apenas os arquivos novos. Se um arquivo que estiver sendo copiado já existir no diretório de destino, sua cópia será ignorada;
  • -v: Mostra os detalhes da cópia dos arquivos.

Exemplos de uso:

Para copiar o arquivo file.gz para o diretório /tmp/:

$ cp file.gz /tmp

Para para fazer uma cópia do arquivo file.gz com o nome file-copia.gz:

$ cp file.gz file-copia.gz

Para copiar os arquivos file1, file2 e file3 para o diretório /home/davidson/doc/:

$ cp file1 file2 file3 /home/davidson/doc

Para copiar o diretório img/ para o diretório /tmp/upload/:

$ cp -r img /tmp/upload

Para copiar os arquivos file1, file2 e file3 e o diretório img/ para o diretório /tmp/upload/:

$ cp -r file1 file2 fil3 img /tmp/upload

mv


Utilizamos o mv mover ou renomear arquivos.

Sintaxe:

$ mv [opções] [destino]

Opções:
  • -b: Cria um backup dos arquivos de destino, se eles forem sobrescritos;
  • -f: Força as operações, sem fazer perguntas caso seja necessário sobrescrever arquivos e outros;
  • -i: Modo interativo, pede confirmação para sobrescrever arquivos;
  • --target-directory=[diretório]: especifica o diretório de destino para os arquivos;
  • -u: Só move os arquivos novos. Se o arquivo que está sendo movido já estiver presente no diretório de destino, ele é ignorado;
  • -v: Mostra os detalhes do processo de movimentação.

Exemplos de uso:

Para mover o arquivo file1 para o diretório /home/davidson/doc/:

$ mv file1 /home/davidson/doc

Para mover o diretório /home/davidson/doc/ para /tmp/upload/:

$ mv /home/davidson/doc /tmp/upload

Para renomear o arquivo package.tar.gz para pacote.tar.gz:

$ mv package.tar.gz pacote.tar.gz

Para mover o arquivo file1 e o diretório img/ para o diretório /tmp/upload/:

$ mv file1 img /tmp/upload

rm


O rm é utilizado para excluir arquivos.

Sintaxe:

$ rm [opções] [arquivo]

Opções:
  • -f: Modo forçado, não pede confirmação para realizar as operações;
  • -i: Pede confirmação antes de remover qualquer arquivo;
  • -R, -r: Exclui recursivamente todo o conteúdo do diretório e o próprio diretório. Quando quiser excluir um diretório que não está vazio, utilize esse parâmetro;
  • -v: Mostra os detalhes das exclusões.

ln


Esse é o comando utilizado para criar links, simbólicos ou absolutos.

Sintaxe:

$ ln [opções] [alvo] [nome do link]

Opções:
  • -b: Se houver um arquivo com o mesmo nome do link que está sendo criado no diretório de destino, cria um backup do arquivo existente;
  • -d: Permite ao administrador do sistema (root) criar um hardlink (link absoluto) para um diretório;
  • -f: Força a criação dos links;
  • -n: Trata um link simbólico pra um diretório como se fosse um arquivo normal;
  • -i: Pergunta antes de remover arquivos existentes;
  • -s: Cria um link simbólico;
  • --target-directory=[diretório]: Especifica em qual diretório o link deve ser criado;
  • -v: Exibe o nome de cada link antes de criá-lo.

Exemplos de uso:

Se você quiser criar um link simbólico para o arquivo /home/davidson/doc/ no diretório atual, com o mesmo nome do diretório real (no caso, doc):

$ ln -s /home/davidson/doc

Se você quiser fazer a mesma coisa, mas preferir que o link criado tenha o nome "documentos":

$ ln -s /home/davidson/doc documentos

Se você quiser criar um link absoluto (hardlink), oculte o parâmetro -s:

$ ln /home/davidson/doc

cmp


Esse comando é utilizado para comparar dois arquivos e mostrar a primeira diferença entre eles. Use para certificar-se de que dois arquivos possuem ou não o mesmo conteúdo.

Sintaxe:

$ cmp [opções] [arquivo1] [arquivo2]

Opções:
  • -b: Imprime os bytes que são diferentes entre si;
  • -i [n]: Não considera os primeiros [n] bytes de cada arquivo;
  • -l: Mostra os número dos bytes e os valores diferentes;
  • -s: Não mostra nenhum detalhe, apenas sai com status 1 se alguma diferença for encontrada.

Exemplos de uso:

Vamos comparar os arquivos file1 e file2:

$ cmp file1 file2
file1 file2 differ: byte 10, line 2

diff


Esse comando compara dois arquivos de texto e mostra as diferenças entre eles.

Sintaxe:

$ diff [opções] [arquivo1] [arquivo2]

Opções:
  • -i: Ignora as diferenças de letras maiúsculas/minúsculas;
  • -E: Ignora as diferenças de tabulação;
  • -b: Ignora diferenças na quantidade de espaço em branco;
  • -w: Ignora qualquer espaço em branco;
  • -B: Ignora linhas em branco a mais ou a menos;
  • -a: Compara os arquivos como arquivos de texto, ainda que não sejam;
  • -u [n]: Mostra [n] linhas do conteúdo final do arquivo1, adicionadas as diferenças do arquivo2;
  • -q: Mostra apenas se o conteúdo dos arquivos são ou não diferentes;
  • -y: Mostra os arquivos em duas colunas, indicando as diferenças;
  • -t: Expande as tabulações, convertendo-as em espaços, na saída;
  • -r: Compara recursivamente todo o conteúdo de um diretório;
  • -S [arquivo]: Quando comparar diretórios, inicia a comparação pelo arquivo especificado.

Exemplos de uso:

Vamos considerar os arquivos file1 e file2, com o seguinte conteúdo:

$ cat file1
5 f j 33
diferença
2 a c 1
1 t 4 f
6 b c _
10 i r 3

$ cat file2
5 f j 33
2 a c 1
1 t 4 f
6 b c _
10 i r 3
outra diferença

Aplicando o diff nos dois arquivos, temos o seguinte retorno:

$ diff file1 file2
2d1
< diferença
6a6
> outra diferença

O diff exibe informações sobre o que é necessário fazer para que o conteúdo de file1 seja igual ao de file2. Nesse caso, 2d1 quer dizer que a diferença foi encontrada na linha 2, e que é necessário apagar (d = delete) a palavra diferença do arquivo file1. O 6a6 nos diz que a diferença foi encontrada na linha 6, e que é necessário adicionar (a = add) a linha outra diferença no arquivo file1.

O parâmetro -y exibe esses parâmetros de forma mais clara:

$ diff -y file1 file2
5 f j 33                                                        5 f j 33
diferença                                                     <
2 a c 1                                                         2 a c 1
1 t 4 f                                                         1 t 4 f
6 b c _                                                         6 b c _
10 i r 3                                                        10 i r 3
                                                              > outradiferença

Veja que os sinais de maior e menor (>, <) sempre apontam para a linha que é diferente. Se a diferença estiver no primeiro arquivo, listado à esquerda, ela deve ser apagada. Se a diferença estiver no segundo arquivo, listado à direita, ela deve ser adicionada.

O diff, quando usado em conjunto com o utilitário patch, fornece uma grande funcionalidade para atualizações. Um grande exemplo é o código-fonte do kernel Linux. Ao invés de gravar a nova versão do kernel inteira, é possível gravar a penas as diferenças entre eles, algo como:

$ diff [kernel-antigo] [kernel-novo] > diferenças.diff

E depois utilizar o utilitário patch para gravar as diferenças no kernel-antigo, fazendo-o ficar com o mesmo conteúdo de kernel-novo. A grande vantagem é que não é necessário o usuário baixar todo o kernel, que é muito grande, mas apenas o arquivo com as diferenças, bem pequeno.

patch


Utilizamos esse comando para atualizar as diferenças geradas através do comando diff. Suponhamos os arquivos file1 e file2, que são diferentes. Podemos criar as diferenças entre os dois arquivos com o comando diff:

$ diff file1 file2 > file.diff

Esse comando gera um arquivo file.diff com as diferenças entre os arquivos file1 e file2. Podemos agora usar o comando patch para aplicar as diferenças no arquivo file1, fazendo seu conteúdo ficar igual ao de file2:

$ patch file1 file.diff

Sintaxe:

$ patch [opções] [arquivo] [arquivo de patch] (para arquivos)
$ patch [opções] < [arquivo de patch] (para diretórios)

Opções:
  • -p [n]: Nível do diretório onde será aplicado o patch. Se [n] for 0, o patch será aplicado no diretório atual. Se for 1, será aplicado no diretório acima (..), se 2, 2 diretórios acima (../..) e assim por diante;
  • -b: Cria cópias dos arquivos originais antes de aplicar o patch;
  • -binary: Lê e grava usando o modo binário;
  • -d [diretório]: Muda para o diretório especificado antes de aplicar o patch;
  • -E: Remove arquivos vazios após a aplicação do patch;
  • -n: Interpreta o arquivo de patch como um .diff normal;
  • -N: Não desfaz patches já aplicados;
  • -s: Modo silencioso, não exibe mensagens de erro;
  • -u: Interpreta o patch em formato unificado. Use isso se o arquivo de patch foi gerado com diff -u.

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Manipulação de arquivos e diretórios
   2. Manipulação e filtragem de texto
   3. Pesquisa e informações
   4. Administração do sistema
   5. Utilitários de terminal
Outros artigos deste autor

Zenwalk Core: Para quem só quer o essencial

Fundamentos do sistema Linux - hardware

Hyperic HQ: monitore sua rede like a boss

Grip, the GNOME Ripper

Site for IE: Até quando?

Leitura recomendada

Introdução ao Void Linux

Guia para iniciantes no Linux

Lucaschess: software para base de dados, jogar e treinar xadrez

Instalação básica do Slackware 10 com KDE 3

O Projeto GNU e o Linux: Uma combinação de sucesso

  
Comentários
[1] Comentário enviado por PCMasterPB em 28/05/2006 - 20:46h

Excelente o artigo, será muito útil pra citar como referência para os novatos e mostrar-lhes como o modo texto é poderoso no linux hehehe. ;D

[2] Comentário enviado por nataliawanick em 28/05/2006 - 22:35h

Parabéns!! Mais um excelente artigo, professor!! Por artigos como esse é que me torno mais fã a cada dia...
natalia wanick

[3] Comentário enviado por tomaz.brasil em 29/05/2006 - 00:21h

Good job ;-)

[4] Comentário enviado por loammy em 29/05/2006 - 08:28h

Como assim, " ls -A" nao mostra os diretorios, se foi isto que entendi acho que vc esta equivocado, pois na minha maquina mostra os arquivos e diretorios ocultos...

[5] Comentário enviado por feraf em 29/05/2006 - 14:29h

Fala davidson!
Eu uso um comando aqui no servidor que eu uso, que é o seguinte:

last | cut -c-9 | sort | uniq -c | sort -n | tac | head -20

Ele pode parecer monstruosamente grande, mas faz algo bem simples, lista os 20 usuários em ordem de quantidade de logins realizados no último mês. Last lista todos os logins realizados num período de 1 mes. O cut retira somente o nome do usuário. O primeiro sort ordena alfabeticamente. o Uniq junta as linhas que forem iguais (no caso os logins iguais) e adiciona esse número na frente da linha. O segundo sort ordena por esse primeiro número, só que em ordem crescente. O tac inverte isso, assim temos uma lista em ordem decrescente. E o head pega os primeiros 20.

Olha só que coisa poderosa podemos fazer com esses míseros comandos =)

Felipe

[6] Comentário enviado por removido em 29/05/2006 - 14:34h

Cara deixou a desejar. Mas o conteudo desse artigo está todo ele escrito na internet em outros sites. Peguei esse bem igual ao seu na semana passada pelo google.

[7] Comentário enviado por davidsonpaulo em 29/05/2006 - 14:54h

loammy,

-A faz o mesmo que -a, a diferença é que o -A não mostra os diretórios . (ponto) e .. (ponto-ponto).

iceman,

Sim, o conteúdo desse artigo está todo disponível na Internet, no Guia Bozolinux, como escrevi na última página do artigo.

feraf,

Sim! Com direcionadores podemos fazer coisas realmente formidáveis. Inclusive, o próximo artigo da série Fundamentos do Sistema Linux tratará deles.

E você, quando é que voltará a publicar? Seus textos fazem falta. Dá uma passada na Enciclopédia de vez em quando. :-)

Abraços,

Davidson

[8] Comentário enviado por deivid.veras em 30/05/2006 - 09:24h

Ola,

Realmente isto e muito bom para os novatos pois mostra o poder e a utlidade do modo texto, e o principal a agilidade que isto proporciona!


Tec. Deivid Veras Fontenele

[9] Comentário enviado por pedrocosta em 30/05/2006 - 10:18h

Parabens!!! Vai ser muito bom pra eu que estou começando, vlw!!! =)))

[10] Comentário enviado por fboliveira em 31/05/2006 - 09:03h

É um artigo excelente, bem claro e de fácil entendimento. Muito aplicável não só para iniciantes, de um modo geral, como também para quem deseja fazer um paralelo com funções do Windows. Parabéns!

[11] Comentário enviado por claudiolima em 31/05/2006 - 09:43h

Gostei muito deste Artigo, para mim que estou iniciando no Linux foi uma excelente oportunidade para dá o pontapé inicial. Parabéns!

[12] Comentário enviado por fellkevin em 29/06/2009 - 18:59h

Muito bom esse artigo tirou muitas duvidas minhas que sou um iniciante em LINUX

[13] Comentário enviado por Lisandro em 09/07/2009 - 12:38h

Bem completinho, um pequeno guia de referência. Vai pro FAVORITOS.

[14] Comentário enviado por cesar em 23/07/2009 - 11:17h

Muito bom,

1. Nota 10
2. Favoritos ;]

Parabéns.

[]'s

[15] Comentário enviado por Teixeira em 02/08/2009 - 09:13h

Vai para os meus Favoritos.
Assim como no antigo DOS, nem sempre é possível ter todos os comandos em nossa memória humana, pois sempre escapa alguma coisa ou outra, e por vezes até nos falta o entendimento de alguns pormenores.
Além do que, o artigo é uma excelente fonte de referência, uma espécie de livro de cabeceira, e está bem claro e abrangente.
Nota-se que é voltado para o usuário comum, do dia-a-dia, e não para aqueles que tentam dar nó em pingo d'água, mas já fornece o caminho das pedras.
Parabéns!

[16] Comentário enviado por jairus em 16/08/2009 - 09:52h

Bom dia !!!

Gostei muito da idéia de colocar as funções destes comandos, apesar de trabalharmos diariamente com o GNU/LINUX, as vezes esquecemos alguns parâmetros.
Por isso fiz uma cartilha de bolso, a partir do seu artigo, assim sempre consulto quando tenho dúvida sobre algum comando.


Valeu
Abraços
Jairus Lopes
Adm System Linux

[17] Comentário enviado por santiago_br em 27/08/2009 - 09:15h

Muito Bom !!

Sou novo aki no linux, vi a muito tempo atras uma versão do red hat 7, mas muito pouko, estou recomeçando muito boa ajuda. obrigado!



Santiago
Fedora 11

[18] Comentário enviado por Karen_Cahn em 14/12/2009 - 12:16h

Quala a resposta dessa questão: "QUAL O COMANDO UTILIZADO PARA CRIAR O DIRETÓRIO teste DENTRO DO DIRETÓRIO /mnt?
Att,
Karen Cahn

[19] Comentário enviado por B. Rodrigues em 28/12/2009 - 09:01h

Otimo!!!

Estou começando a trabalhar com linux e esse artigo e perfeito pra mim.

Valeu mesmo!!!

[20] Comentário enviado por doradu em 08/02/2010 - 18:49h

bem completo

[21] Comentário enviado por msajunior em 13/04/2010 - 14:14h

Tambem estou começando, por este motivo, me ajudou bastante. Vlw!

[22] Comentário enviado por jota88 em 14/04/2010 - 15:01h

Olá!!

Qual o comando que posso usar para ordenar alfabeticamente as linhas de um ficheiro de texto?

Obrigado ;)

[23] Comentário enviado por davidsonpaulo em 14/04/2010 - 15:04h

jota88, o comando é o sort, leia sobre ele na página 2 do artigo. Abraço.

[24] Comentário enviado por jota88 em 14/04/2010 - 15:23h

Já tinha descoberto isso. xD

Mas obrigado na mesma. ;)

Já agora.. eu tenho 2 ficheiros de texto (file.txt e newfile.txt) gostaria que concatenar o conteudo desses 2 ficheiros para um novo ficheiro catfile.txt.. só que não sei como fazer.. alguém sabe?

[25] Comentário enviado por diegopontes em 30/04/2010 - 16:06h

Jota88:
Primeiro você joga o arquivo para o novo arquivo (>), depois você joga o outro arquivo para o novo, mas dessa vez concatenando (>>) para não perder a 1° informação.

cat file.txt > catfile.txt ; cat newfile.txt >> catfile.txt

[26] Comentário enviado por ksa em 30/05/2010 - 21:49h

Meu caro ! parabéns e obrigado !
Sou um iniciante do linux que já estou começando a me "divertir" com a janela de terminal
valeu !!!

[27] Comentário enviado por miguel arcanjo3 em 22/02/2011 - 10:02h

valeu pela dica.

[28] Comentário enviado por mfop06 em 01/06/2012 - 19:22h

Olá, sou novato no Linux e gostaria de saber como criar um arquivo no Linux. Estou tentando instalar o modem da claro 3g e eles pedem para criar um arquivo no undev. Mas como se faz isso?

[29] Comentário enviado por henriquejp em 10/10/2012 - 15:47h

é..o bagulho eh doido,quanto mais sendo iniciante muahahahahaaahahaah

[30] Comentário enviado por MAPOGOS em 28/04/2014 - 19:29h

muito bom este artigo, não sei se é engano meu mjas o negócio esta começando a ficar bom aqui no VOL.
Legal isto amigo é isso que buscamos e o que queremos aprender...

[31] Comentário enviado por ricardones em 01/04/2015 - 10:03h

Para complementar o atributo -y permite executar os comandos ja atribuindo sim para todas as perguntas.

[32] Comentário enviado por DanielDutra em 17/07/2016 - 14:20h

Amigos boa tarde.

Uma duvida de iniciante.
O que significa a primeira linha que aparece quando abrimos o terminal? http://i.imgur.com/vEkG2Io.png
No meu caso é essa aqui: danieldutra@linux-eto9:~> gostaria de saber principalmente o que significa após o @(arroba)

[33] Comentário enviado por Teixeira em 17/07/2016 - 19:58h

Prezado iniciantegnu, esse é o prompt de comando do Linux.
Considerando-se que a arroba (@) significa "at" (ou "em", no Português), essa linha que você nos apresenta pode ser interpretada assim:
nome-do-usuário@nome-do-computador,
ou seja,
danieldutra(em)linux-eto9
o que significa que seu computador foi identificado no sistema Linux como sendo "linux-eto9", que é como foi registrado durante a instalação.
Para maiores informações e para tirar dúvidas básicas sobre o sistema gnu/linux, recomendamos o "guia foca linux" (www.guiafoca.org), que é excelente.



Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts