Alguém já se deparou com aquele comando que nunca fixa na cabeça e talvez seja um dos que você utiliza frequentemente?
Caramba! Que falta de memória a nossa.
Eu mesmo já enviei diversos e-mails para meu próprio endereço só para lembrar mais tarde de um comando que contemplasse alguma das minhas implementações.
Bom, essa dica vem em boa hora para amparar os esquecidinhos de plantão. Eu falo dos "alias" ou "atalhos/apelidos". Essas belezinhas nos disponibilizam uma boa forma de agilizarmos nossos processos e lembrarmos dos nossos comandos mais utilizados.
A sintaxe a ser seguida:
alias apelido='comando'
Abaixo alguns casos que costumo utilizar.
Espaço em disco:
alias df='df -h'
Listando arquivos e pastas:
alias ls='ls -la'
Obs.: Nos dois exemplos acima eu não usei apelidos e sim atalhos, embutindo parâmetros mais utilizados nos seus respectivos comandos.
Para acessar um servidor via ssh:
alias acessossh='ssh user@ipdoservidor'
Para atualizar as lista de repositórios:
alias atualizar='sudo apt-get upgrade'
Para procurar pacotes via APT:
alias buscar='apt-cache search'
Ex.:
buscar samba
Para instalar programas via "apt":
alias instalar='sudo apt-get install'
Ex.:
instalar samba
Para remover programas via "apt":
alias remover='sudo apt-get remove'
Ex.:
remover samba
Utilizando essa dica com certeza vocês terão o tempo agilizado e a memória de elefante.
[1] Comentário enviado por aj.vini em 29/10/2009 - 18:07h
Bacana, só faltou uma coisinha importantíssima: se quiserem que todos os apelidos/alias sejam memorizados, tem que colocar todos os comandos ensinados no ~/.bashrc ...
[4] Comentário enviado por Teixeira em 30/10/2009 - 16:16h
Foi isso que fiz no meu Basic Linux, pois devido ao fato de ser uma distro minimalista e baseada na Slackware 4.0 os comandos todos tinham de ser feitos "na munheca", para orgulho dos linuxistas de antanho.
Convenhamos que - embora fácil - não é nada agradável para simplesmente lermos um disquete termos de montar o /dev/fd0, ir para o diretório correspondente e listar o conteúdo desse diretório.
Depois, ao final da operação, lembrar de voltar para o diretório raiz e desmontar o device a cada disquete com que formos trabalhar.
Então eu providenciei aliases para acionamento de floppy drive, de CD, para usar o mplayer (já que no Basic Linux para cada tipo de arquivo há uma série de parâmetros diferentes para o player), para desligar o PC, e para redimensionar as telas conforme a necessidade.
Bem, os novatos devem ser avisados de que isso que eu fiz era importante no passado, pois as distros GNU/Linux mais modernas são capazes de abrir um floppy drive de forma transparente para o usuario, sem essa burocracia toda.
Substituindo-se por aliases e em alguns casos por scripts a cosa fica bem mais cômoda.
No meu caso porém, e devido a falta de atenção, consegui alguns "kernel panic". Mas se estiver tudo certo, haverá um bom ganho em produtividade.
O uso de aliases é extremamente útil quando no nosso dia a dia precisarmos usar comandos complexos (aquelas linhas de comando compridas e cheias de parâmetros) cuja digitação seja penosa para nós.